12. альфа

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Adicionando um aviso aqui: se vocês quiserem mais att desta lenda de fic, comentem bastante, ok? Que eu trago amanhã.

Que tal 100 comentários? Será que vocês conseguem?

Boa leitura!

— X —

12. альфа

Algumas horas antes

– Eu não acredito que eles levaram o carro, questa è una catastrofe (isso é uma catástrofe). — Draco ouviu Seamus falando e massageou a têmpora.

Harry estava ferrado quando ele colocasse as mãos nele.

Draco sabe que foi Harry, ele conhece o ômega que tem e ele deveria saber o que estava chegando quando Harry não reclamou por ficar sem ele.

Ele deveria saber.

– Isso é culpa sua. — Scorpius rosnou apontando para ele e Draco arqueou a sobrancelha não gostando do tom do mais novo. — Isso é tudo culpa sua, Mikhail, resolva isso. — falou e Draco franziu o cenho.

– Eu não estou entendendo o que você está insinuando, паршивец (pirralho). — falou se levantando.

Draco era poucos centímetros mais alto do que Scorpius e não tinha problema nenhum em lembrá-lo disso quando arrumou a postura fazendo parecer que era ainda maior.

– Dean e Albus foram influenciados pelo seu ômega. — Seamus falou chamando atenção de Draco que sentia seu lobo rosnar ameaçador.

– Eles nunca fariam isso se não fosse pelo Harry, o seu ômega tem um problema com autoridades e você continua deixando ele te fazer de cachorrinho ao invés de colocar limites nele, agora estamos nessa situação. — Scorpius falou entredentes e Draco lentamente chegou perto do outro alfa.

– Arrume seu tom pra falar do meu ômega ou eu vou garantir que você nunca mais fale de novo, и я не буду добр (e eu não vou ser gentil). — falou se impondo sobre o alfa que rosnou.

– Scorpius tem razão, se você tivesse educado seu ômega sobre os perigos de estar com um Malfoy nada disso estaria acontecendo. — Seamus falou pegando um copo de bebida.

– Harry não obrigou os ômegas de vocês, não sabemos se foi ele quem incentivou isso e, caso realmente seja, ainda assim ele não é o único culpado, ele não é um demônio com poder de persuasão, se seus ômegas foram, tenha certeza que foram de bom grado, Dean entrou no escritório e em momento algum abriu mão de escapar e nos contar o que estava acontecendo, todos são igualmente errados, eles foram porque quiseram. — falou e Seamus se calou concordando com o alfa. — Harry é meu ômega e eu não vou admitir que falem desse jeito dele.

– Eu vou falar do jeito que eu quiser, ele colocou Albus em perigo, é bom que ele volte sem nenhum arranhão ou eu vou matar Harry. — falou e Draco rosnou.

– Repete o que você disse. — falou empurrando o outro alfa que rosnou.

– Eu vou matar Harry se Albus voltar com um fio de cabelo fora do lugar, alguém tem que educar aquela vagabunda já que você não faz. — falou e Draco rosnou socando o maxilar do alfa que caiu no chão.

Antes que Scorpius pudesse raciocinar, Draco já tinha sua arma apontada para o alfa no chão.

– Se você abrir a porra da boca pra falar qualquer merda de Harry de novo eu vou garantir que seja a última coisa que você fale, eu vou esquecer todo o nosso parentesco e vou esquecer que eu cuidei de você como um filho e vou matar você sem pensar duas vezes, é do meu parceiro que você tá falando, então presta atenção no que você fala. — falou entredentes e Scorpius rosnou. — Pare de achar que tem Albus em uma coleira, ele foi porque ele quis, você não é o dono dele, ele tem capacidade de tomar decisões.

– Talvez você devesse colocar Harry em uma coleira. — falou baixo, mas Draco ouviu disparando um tiro perto de onde a cabeça do outro alfa estava.

– Eu sempre quis brincar de tiro ao alvo, fale de novo e o próximo tiro é na sua testa. — falou e o outro homem se calou.

– Chega, Mikhail, é o suficiente. — Seamus falou segurando o braço do mais velho que o olhou de soslaio. — Ho detto basta (Eu disse basta). — falou e Draco guardou a arma se afastando.

[...]

– Você acha que eles estão bem? — Seamus perguntou ao seu lado enquanto os dois fumavam um charuto.

– Tenho certeza que sim, Harry pode se virar muito bem e pelo que você falou, Dean é forte. — falou e Seamus sorriu. — Ele te amarrou direitinho.

– Ele o fez, eu o amo. — falou e Draco sorriu batendo nas costas do outro alfa.

– Imaginei que sim. — falou sorrindo. — É bom amar, eu nunca tinha entendido o apelo, nunca tinha visto o que as pessoas tanto almejavam, pra mim o amor seria só mais uma fraqueza, mas quando olho pro Harry eu me sinto invencível, como se fosse à prova de fogos, como se eu pudesse voar, ele me faz forte e ao mesmo tempo é minha kryptonita, eu faria tudo pela felicidade dele, ele é minha casa. — falou pensando no pequeno ser de olhos verdes e língua afiada. — Mesmo quando ele tá gritando, jogando coisas, batendo o pé, fazendo birra, me ignorando, ainda assim eu não consigo imaginar não o ter, ele é o amor da minha vida, estou feliz que você tenha a oportunidade de se sentir assim também. — falou e o outro alfa sorriu.

– Ele te tem na palma da mão, cara. — falou e Draco sorriu erguendo os ombros. — Ou eu devia dizer papai? — perguntou com escárnio e Draco rosnou para a brincadeira do primo.

– Pro inferno você.

[...]

– Sinto muito. — Scorpius se aproximou dele e Draco o olhou. — Eu estava nervoso, ainda estou, mas não é justificativa pra o que eu falei, Albus nunca saiu assim antes, ainda mais sem proteção, estou apavorado que talvez algo aconteça com ele, ele faz eu me sentir estranho e agora com ele longe de onde eu posso proteger eu me sinto desesperado.

– Eu entendo, acredite, é a primeira vez que o ômega fica longe dos seus olhos, e isso sem contar as circunstâncias adversas de que ele tem experiência nula com isso de sair, mas você precisa parar, eu poderia realmente ter te machucado hoje, eu queria ter o feito, ter atirado em você pra que você nunca mais falasse de Harry, se você não fosse você, se eu não te considerasse quase como um filho eu teria atirado sem pensar duas vezes, você tem que prestar atenção no que fala, especialmente sobre o ômega de outras pessoas, mas preste atenção também em como você trata o seu antes que o perca. — falou dando dois tapinhas no ombro do alfa que engoliu em seco. — Ouse chamar Harry de qualquer coisa pejorativa de novo e não vai ser com minha arma que você vai precisar se preocupar, meu lobo tem uma sede de sangue e ele teria adorado estraçalhar você hoje.

[...]

– Todos prontos? — perguntou arrumando a arma no cós da calça social.

– Sim, senhor. — o segurança falou sério. — Temos um total de 26 pessoas, vamos nos espalhar pelo bar e no seu sinal tirar todos de dentro e deixar somente a equipe e os ômegas. — falou e Draco assentiu.

– E quanto ao nosso segredo? — perguntou e o alfa olhou ao redor.

– Os dois guarda-costas vigiaram os ômegas o dia inteiro, eles estão seguros, e eles não precisaram interferir, no momento os três estão em um hotel a poucos quarteirões da boate. — falou e Draco assentiu. — O senhor quer um relatório completo?

– Não, eles quiseram um tempo, não quero saber nada além do fato de que eles estão seguros, dispensados. — falou e o alfa se afastou.

A noite estava só começando.

Наша история (Nossa História) | DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora