CAPÍTULO 7

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Após isso Magnus e Eulinede foram ao escritório conversar.
— Como você vai conseguir deixar todos juntos sendo que não vai pegar as coroas?
— Esse é um costume antigo, se uma família tiver a coroa de outra, esta outra terá que obedecê-la e se submeter a ela, a coroa é um objeto de honra, muito guardado e protegido, mas também um símbolo de desconfiança. Não quero criar uma ditadura onde todos me seguem e me obedecem pelo fato de eu estar na posse das coroas. Além é claro que sempre estarão lutando para reconquistá-la, por isso não pego as coroas, para evitar problemas no futuro.
— Isso é muito inteligente de sua parte, mas creio que se unir a minha família não foi o seu único objetivo, o que deseja?
— A ilha de Summus está no centro do arquipélago, por ordens da Academia Suprema essa ilha deve servir para o centro do governo. Eles ordenaram criar uma catedral para ser a central do poder da 001, também o Palácio para a família real, entre outras construções, tanto aqui , também em Incarserom e Ariadne. Por isso vim comprar suas terras.
— Hum, faremos assim, se não se importar é claro, eu vou doar a ilha de Summus, mas vocês deverão nos dar um patrimônio nas terras em torno do arquipélago.
— Está bem, concordo. Respondeu Magnus e eles trocaram um aperto de mãos. — Eulinede, além de tudo isso , queremos que planeje as construções do império.
Eulinede sorriu se levantou e respondeu:
— Agora sim estou animado, quantas construções mais ou menos ?
— Umas quarenta. Eulinede riu mãos alto ainda, a animação iluminando seu rosto.
— Isso é deslumbrante, realmente estamos precisando de muitas coisas. Pode citar algumas das construções?
— Sim claro, aproximadamente doze ministérios, o Palácio Imperial,  a Catedral, pontes, barragens , usinas, observatórios.
— Uma lista muito variadas, não precisa se preocupar, vou planejar tudo, mas, qual o plano de governo?
— Ainda não o temos.
— Como não, a partir de agora todas as outras famílias estão distantes, serão necessárias grandes viagens, precisa se planejar o quanto antes. Vamos lá, as doze famílias são  Prada, Licanor, Barkendoff, Black, Oliver,  Ravencroft, Maximus, La Tempested, Wolwen Ice, Cristorn, Durquenis e Adoque. Os Durquenis não existem mais, foram destruídos pelos Barkendoffs.
— O que não tinha conhecimento disso, então agora só restaram onze famílias.
— Sim Magnus, e muitas delas estão bem distantes.
— Sendo assim, depois de amanhã farei uma reunião para decidir esse plano de governo, te aguardo amanhã, na casa dos Olivers.
— Muito obrigado Magnus, faz algumas décadas que não vou lá,  vou amar revê-los.
Depois da conversa eles voltaram pra casa.

No outro dia a limpeza da casa continuava ativa, tudo funcionando bem. Quando chegou à tarde o Padre Lavirny foi visitar Magnus.
— Boa tarde Magnus.
— Boa tarde Padre. A que devo a honra?
— Vejo que assumiu muito bem, como está seu governo?
— Até o momento tudo acontecendo bem Padrão, falei com Eulinede Prada, ele concordou em se unir a mim.
— Muito bem, ele tinha me dito isso ontem, achei muito prudente as suas ordens, vim saber quais os seus planos para a Ilha de Incarserom.
— A Academia Suprema ordenou a construção de uma grande Igreja, para representar o poder deles, a atual igreja de Incarserom não é grande o bastante, e quando as outras famílias chegarem, ela vai precisar aumentar. Também a construção da Super Prisão, com tantas pessoas, obviamente e infelizmente teremos pessoas que cometerão crimes. E também,  observatórios, de acordo com eles para observar e estudar as estrelas.
— São ordens muito boas e interessantes, vão ser de grande proveito aos cidadãos, e quanto a mim, quer que eu continue?
— Quanto à isso não precisa se preocupar, durante esse mês que permanecemos de luto, planejei o que queria fazer, e tenho grandes planos para o senhor.
— Obrigado, falando em planos, desenvolveu o plano de governo?
— Anão, ainda não, Eulinede me fez a mesma pergunta, de algumas coisas eu sei , mas de outras muitas não à nada planejado.
— Aconselho que você planeje logo, não vamos quer demorar muito para construir o Império, não mais que o necessário.
— Sim o senhor tem razão, eu marquei uma reunião com Eulinede amanhã à tarde, pode participar,  vamos criar o plano de governo.
— Será uma honra, então nos vemos amanhã.
— Até logo Padre, pode me fazer um favor?
— Sim?
— Se ver Guellert por aí diga que o estou chamando.
— Certo.
Alguns minutos depois Guellert entrou.
— O que deseja senhor?
— Eu marquei uma reunião para amanhã à tarde, para fazermos o plano de governo, quero que preparem uma sala de reuniões.
— Sim senhor, mais alguma coisa?
— Não,  apenas isso, fale pro meu pai pra ele ir também.
— Certo.

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