Princesa das Neves. - Imagine Roronoa Zoro

Capitulo 02

O dia seguinte surgiu com uma forte tempestade de neve assolando o reino, o inverno sobre as montanhas eram rigorosos, sombrios e muito frios. S/n lamentou-se não sair para ver as flores-de-gelo que sempre brotavam naquele tempo no jardim real.

Suspirou amargurada, pegando seu companheiro um livro de artes, caminhando para a biblioteca, o lugar silencioso, cálido longe das suas irmãs que gostava de lhe importunar.

Entrou como um rato, caminhando furtivamente para o recanto mais profundo do cômodo, acomodando-se perto da calefação quente, dos canos que aqueciam todo o palácio.

Sentou-se sentido ser abraçada por uma grande lufada de ar quente, olhando para o livro abrindo na página que tinha parado, quando acabou dormindo sobre o livro. Seu mundo desligava-se completamente, quando estava concentrada.

A mulher nem se deu ao trabalho de prestar atenção, nos passos de algumas princesas que vinham lhe importunar. Seguindo uma loira como se fosse a rainha, parou quando finalmente alcançou seu objeto de importuno.

Black Maria, uma das filhas do rei, parou puxando bruscamente o livro. Fazendo S/n levanta-se calmamente, olhando sem expressão para a meia irmã.

― Poderia me devolver por favor? ― A delicadeza na voz de S/n, irritou Black Maria, que sempre odiou sua meia irmã pela sua beleza.

― Hum? ― Abriu o livro, o jogando para longe.

― Você é uma criança, Black Maria? ― S/n a olhou, na verdade estudou seu comportamento infantil, se sempre fazia diante dela.

― Você me irrita... Acha mesmo que vai casar-se com alguém? ― Ela avançou segurando a barra do quimono da outra. S/n deu-lhe um tapa na mão, fazendo a loira afasta-se, segurando sua mão que estava vermelha.

― Como ousa..?

― Como ousa você! ― Andou até ao livro pegando do chão, mais surpreendeu-se ao sentir o cheiro forte de maça, olhando para o homem que aparava a mão da sua meia irmã, que tentou lhe dar um tapa.

― Princesa! ― A voz profunda, os olhos cinzas, o rosto de feições perfeitas. Era ele Zoro, S/n tinha achado que era algum sonho maluco, mas ele era real como a nevasca forte do lado de fora.

― Senhor Roronoa! ― Ele desviou seu olhar para a loira, que puxou seu braço frustrada, saiu deixando para os dois sozinhos, o que era uma falta de decoro, mas, ambos não importavam-se.

― Obrigada, ela sempre vem encher minha paciência! ― Zoro prestava a atenção da mulher, a roupa suave marca certas partes vultuosas de seu corpo, destacando sua pele pálida, esqueceu-se de algo.

― Senhor Samurai?

― An? Perdão me distrai um momento! ― Sorriu, desviando seu olhar para qualquer lugar, ela era uma tentação que gostaria de ter na sua vida.

― Tudo bem! ― Sorriu cobrindo seu rosto, fazendo o homem seguras suas mãos tirando da frente da sua boca. O toque foi suave e uma descarga elétrica perpetuou entre ambos, fazendo os dois fitar entre eles.

― Não esconda seu sorriso de mim! ― Ela sentiu suas bochechas corarem.

― É errado... Se alguém nós pegar sozinhos! ― Zoro negou com a cabeça, descendo as mãos do rosto da mulher, tocando sua pele suavemente.

― Não se preocupe assumirei toda a responsabilidade. ― Ela sorriu abertamente, sentando-se novamente perto da calefação, pegando o seu livro. Zoro sentou-se um pouco distante, tinha que ser cauteloso com a dama a frente.

Olhando para suas feições melhor e mais sóbrio que ontem. Zoro a achou extremamente bela, delgada, meiga e doce como os doces que o seu rei era viciado.

― Me tire uma dúvida! ― Ele perguntou passando sua mão sobre seus fios esverdeados.

― Sim? ― Ela o olhou por cima do livro.

― Já saiu do palácio?

― Nunca... Mas, quero muito conhecer vários lugares, ou coisas diferentes... Bom, se me casar com um homem que gosta de viajar, não me prenda em sua casa como passara ferido! ― Zoro a encarou pensativo.

― Nunca conheceu nada fora daqui? ― Ela concordou triste.

― Princesas são apenas moeda de troca, o rei falou isso! ― O samurai ficou sério, apertando sua mão com força ouvindo aquele absurdo que a princesa a sua frente o contava.

― Isso é ridículo! Nunca pensou em fugir?

― Ele mata quem o trair... Aconteceu com a minha mãe! ― O general ficou pasmo, quando ia falar a dama de companhia da princesa chegou.

― Minha senhorita, não pode ficar sozinha com um homem... Senhor, por favor peço que se retire! ― A princesa suspirou.

― Não precisa ser rude com o visitante...

― Princesa... O que aconteceria se eles te vissem com ele sozinha da biblioteca? ― A dama perguntou seria.

― Não me importo, já sou castigada demais!

― Tudo bem, princesa... Preciso conversar com o meu rei! ― Zoro beijou a mão da realeza, saindo em seguida. S/n virou para a dama de companhia seria.

― Precisava ser grossa? ― A mulher mais velha suspirou.

― O rei mandou lhe chamar! ― Ela olhou para a mulher, deixando o livro no lugar que estava seguindo a dama até a sala do rei. Era a primeira vez que ela estava ali, seu pai nunca se importou com ela antes.

Quando parou na entrada do escritório onde seu pai ficava, respirou fundo até um guarda lhe dar a permissão devida de encarar o rei Astana. S/n entrou timidamente no local encontrando o homem no centro, que lhe encarou curioso.

― De quem você é filha mesmo? ― Um dos secretários sussurrou no seu ouvindo, a princesa apertou a saia do seu vestido irritada pela forma indiferente que o rei lhe tratava.

― Ah, aquela meretriz! ― Sentiu todo o sangue do seu corpo sumir, sua mãe foi levada a força para aquele palácio, para ficar com aquele porco maldito e morreu por mentiras que as outras concubinas contavam.

― Me diga, criança... Como seduziu o general? ― S/n levantou seu olhar chocada com a insinuação diante dos seus olhos. ― Chame o médico para fazer um exame nela... Já que ela tem tendência promiscuas como a sua mãe! ― A princesa ofegou, quando o médico do palácio apareceu as presas.

― Não... NÃO... NÃO... ― Ela, S/n foi agarrada pelos soldados levada a força até a sala médica, ela seria usada para manchar a honra do general Zoro.