Princesa das Neves. - Imagine Roronoa Zoro

Capítulo 03

Zoro caminhou até onde estava sua comitiva, olhando para os demais soldados conversando e rindo despreocupados, ele sentou-se pensando na princesa e no seu infortuno. Uma beleza que não tinha na sua terra, a delicadeza de sua pele, ele sentia-se tentado a tomá-la para si.

O rei chegou, sendo cumprimentado por todos, sentou-se do lado do general olhando para o velho amigo que estava com os pensamentos distantes o nobre sabia perfeitamente onde estava, talvez em uma certa princesa.

― Ainda, tenho o direito de pedir qualquer coisa, rei? ― O Akasa, parou o copo de saque no ar olhando para o amigo, sorridente.

― Sabe que sim, Zoro! ― O rei disparou, virando sobre os lábios uma dose generosa de saque.

O general, despejou uma dose gigantesca no seu copo tomando de uma vez, ele tinha decidido que levaria consigo aquela mulher, que despertava sua curiosidade, seu interesse mundano em despertar um bárbaro e roubá-la para si.

Ele ficou ali enchendo seu copo de saque rindo, com seus subordinados e rei, junto com algumas empregadas e outras filhas de nobres que estavam interessadas em fugir daquele reino, seduzindo um dos soldados para casarem-se com elas. No fim alguns tinham conseguido seus objetivos.

― Você soube da princesa S/n? ― Ouviu uma das mulheres que tinham entrado sentado a alguns metros de distância dele, mas, por ser um guerreiro, sua audição era perfeita.

― Aquela princesa rejeitada? ― A outra mulher perguntou, fazendo Zoro franzi o cenho "Como assim rejeitada!" ― Ela não foi marcada a ferro, quando mais nova?

― Sim, parece que ela sofreu o exame! ― A outra mulher arregalou os olhos, levando sua mão a boca chocada. ― Sinto pena da princesa, ela ter que passar por algo tão desprezível...

― Você não deveria falar isso... Eles podem ouvir! ― Disse a mulher.

― Vamos embora desse maldito reino! ― Falou baixo, frustrada.

Zoro levantou, caminhando até as duas mulheres, seu semblante sério as fizeram abaixar o olhar em respeito. Todas sabiam quem ele era, e todas as respeitavam.

― Me digam, que exame é esse que a princesa S/n fez? ― Olhou para elas que suspiram.

― É o maldito exame de virgindade! Todas nos destetamos, se o médico falar que não somos mesmo que nunca dormimos com ninguém, o rei marca a nossa pele com o ferro quente no rosto para nossa vergonha. ― Disse seria uma das mulheres.

― Sinto pela princesa, ele já a marcou duas vezes por ser filha de uma mulher que rebelou contra ele! O rei agora, irá a trancar para sempre nas masmorras como uma prostituta! ― Zoro sentiu o sangue parar de bombear seu corpo, ele até ficou sóbrio depois de ouvir a terrível história que elas lhe contaram.

― Onde ela está agora? ― Peguntou as duas se olharam sorridentes.

― Na ala médica, se for salvá-la vá rápido! ― Zoro saiu de perto das mulheres indo conversar brevemente com o seu rei, dizendo o que estava para fazer. Andou para fora, seguindo para a ala médica, chutou a porta assustando o médico que terminava de limpar sua mesa.

― Onde está a princesa S/n? ― O médico, deixou seu bisturi cair no chão com uma espada apontada na sua direção o fazendo levantar as mãos me redição.

― A maldita, foi levada para ser marcada como prostituta! ― O general, apertou o cabo da Katana furioso, olhando para o homem indigno, levantou sua arma golpeando o rosto do homem, que caiu no chão, segurando seu rosto ferido que sangrava.

― Em que sala, maldito? ― O doutor, arregalou seu olho bom.

― Final do corredor! ― Ele saiu com pressa correndo pelo corredor abriu com um chute forte a porta, chamando a atenção de todos presentes ali. Zoro olhou para o centro princesa nua tentava se cobrir com as suas mãos, ele conseguia observa as marcas feitas antes no corpo da mulher.

Um homem estava perto dela com uma marca de ferro quente, que brilhava vermelha. Ele usou seu poder fazendo todos os soldados desmaiarem, guardou sua espada, tirando o casaco que vestia, cobriu a mulher que chorava a pegando no seu colo.

― COMO OUSA INTERROMPER? ― O rei gritou, fazendo Zoro olhar para o homem sem expressão.

― Sinta-se agraciado com a minha bondade de não te matar, rei! Prepare um casamento em vinte minutos, eu e sua filha vamos sair casados daqui! ― Disse.

― Não pode, está mulher está impura... Ela não é mais virgem! ― Zoro apertou a mulher contra o seu corpo.

― Não me importo, irei me casar com ela! ― S/n agarrou a roupa que a cobria chorando sem parar, Zoro não tinha ideia do que fazer com a princesa desamparada em seus braços.

― Deseja ligar-se a uma maldita mulher, que seja! ― Mandou os retirar, o rei bufou irritado, esperando os seus soldados acordarem. ― Maldito Roronoa Zoro!

O general caminhou com cuidado com a mulher sem seu colo até o quarto que estava hospedado, entrou a colocando sentada na sua cama, a cobrindo melhor com uma manta que tinha ganhando em uma de suas andanças pelo mundo.

― Mulher, se acalme! ― Terminando de ajeitar, a manta ajoelhou na frente dela, limpando suas lágrimas com os seus polegares. ― Descanse um pouco, vou arrumar tudo!

A princesa estava aérea, ela nem se lembrava do que tinha acontecido na sala do rei, ela temia ser levada para as masmorras e viver lá como uma prostituta jogada na escuridão, ela não prestou atenção a sua volta, ela estava em choque.

― Como ela está, Zoro? ― O rei abriu a porta olhando para o seu general ajoelhado aos pés da mulher, o que lhe surpreendeu.

― Em choque... Não está me ouvindo! ― Suspirou. ― Ela é só uma mulher! ― Ele levantou, deixando a princesa em seus devaneios, olhando para o chão.

― Vou pedir para a senhorita Robin, ficar com ela! ― Zoro não disse nada, concordou Robin era uma boa mulher e gostava de ajudar sempre que possível. O samurai, sentou-se distante observando a mulher que estava abalada.

― Vou conversar com ele, Zoro... Rei com rei se entende melhor! Fique com ela já volto! ― O velho amigo saiu deixando o homem, que não tinha muito tato para lidar com uma mulher a beira do colapso que nem ela.

Suspirou, já tinha passado alguns minutos quando a porta foi aberta, revelando ser Nico Robin, vestida de quimono, trazendo um papel nas mãos para o homem lhe entregando.

― Zoro, quanto tempo... Você sempre apronta por ai! ― O esverdeado revirou os olhos, pegando o papel que lhe foi entregue. ― Pode ir, vou cuidar dela, sem problemas!

― Obrigado, Robin!