Capítulo 49.

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TW: Smut

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Recompensa.

Dream arrastou George para fora do oceano, os cinco amontoados ao redor da fogueira para se aquecer um pouco mais, compartilhando algumas histórias e contando piadas aqui e ali até que o fogo não fosse nada mais do que pequenas brasas, mal acesas.

— Bem, então, vamos?

Dream falou, notando como Quackity estava adormecendo enquanto conversava com Sapnap e Karl sobre o que eles fariam se estivessem em Five Nights at Freddy's. Em seu colo estava George, que não tinha adormecido, apenas descansando como um gato, cansado de quanta energia foi sugada dele hoje.

— S-sim... estou ficando muito cansado.

Quackity largou o violão e, grogue, voltou para as cabanas com os outros dois o seguindo. Karl pegou o violão antes de partirem para que não o esquecessem. Enquanto Dream os observava sair com dificuldade, ele suspirou, olhando para seu namorado apenas olhando para o oceano em um silêncio feliz.

— Quer ir, ou...?

George suspirou, virando-se para ele e piscando com força.

— Me carregue.

E assim Dream fez. Sem esforço, ele carregou o corpo flácido e preguiçoso de seu namorado de volta para sua própria cabana, estava radiante de energia, ao contrário dos outros. Ele pensou que George já estaria dormindo, mas para sua surpresa, o moreno conseguiu ficar acordado, embora preguiçoso, ele ainda estava acordado.

Quando entraram, Dream colocou George gentilmente no chão, observando seu namorado bocejar e caminhar até a cama. A grande camisa preta sobre ele estava meio seca quando ele a removeu, o loiro o olhou com ansioso enquanto George mostrava seu torso.

Era fino, pálido e brilhante, sua pele fantasmagórica era algo tão diferente da de Dream. E tudo o que o loiro conseguia pensar era marcar sua cintura novamente, dar um aperto contundente em seus quadris, fazer marcas roxas brilhantes sobre suas coxas e pescoço, amassar sua pele bonita e frágil com seus dentes.

Ele sentiu algo se agitar em seu estômago quando George tirou a camisa e a colocou na varanda. Era comum, agora. Eles se trocaram na frente um do outro, mas Dream estava esperando por esse momento o dia todo. Embora infeliz, ele já havia esgotado George. Em algums dias, ele tinha esses impulsos repentinos de fazer George sofrer, e se perguntava como provavelmente se sentiria, e quão bonito George teria ficado sentindo-se desesperado e necessitado por Dream.

Aproximando-se e pressionando-se contra as costas de George, seus braços envolveram-o enquanto ele se certificava de que sua própria ereção cutucava a coxa nua de George, ouvindo o moreno suspirar suavemente com seu calor.

— Dream-

— Não se preocupe comigo, podemos ir dormir, eu sei que você já teve o suficiente hoje, baby.

George conseguiu sorrir, virando-se, suas mãos gentilmente cobrindo o rosto de Dream enquanto ele olhava.

— Mas eu não mereço minha recompensa?

Ok.

Parecia que um raio elétrico percorria o corpo de Dream, cabelos eriçados em todas as extremidades, energia praticamente galopante em suas veias quando sentiu uma onda sobre ele.

— Agora?

Ele sorriu, inclinando-se ainda mais para baixo, seus braços inconscientemente apertando a cintura de George.

Correntes | dreamnotfoundOnde histórias criam vida. Descubra agora