Capítulo 50.

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De volta para casa.

Na manhã seguinte, George se recusou a sair da cama. Dream não sabe como, mas ele fisicamente foi incapaz de arrastar George para fora desta vez, é como se ele tivesse se trancado.

— Vamos! Eles estão esperando por nós!

— Eles podem esperar mais! Eu não quero sair.

O moreno choramingou, se revirando na cama, Dream estava em cima da beirada do colchão, frustrado por ter passado 10 minutos de sua manhã tentando levantar o namorado.

Ele suspirou pesadamente e apertou os lábios, irritado.

— Tudo bem, mas se fizermos algo divertido e você perder, não nos culpe.

— Tanto faz, eu vou me juntar a vocês mais tarde...

George esperou até que o peso de sua cama desaparecesse e a porta da frente se fechasse, bloqueando imediatamente a luz do sol. Ele suspirou de alívio e olhou para o teto, a dor de ontem agulhando cada centímetro de seu corpo. Levou um momento para regular sua respiração e ainda processar onde estava até que a porta se abriu, e todos os seus quatro amigos (bastante irritantes) entraram, falando algo, mas George estava cansado demais para se importar.

Eles foram para cada lado da cama, levantando George e cantando alegremente enquanto o moreno lutava para se libertar, choramingando e reclamando mais uma vez.

— Deixe-me dormir!

Ele lutou para se livrar, mas hoje eles não vacilariam.

— George! Só temos hoje para aliviar o estresse. Vamos voltar para casa hoje à noite, lembra?

O moreno gemeu. Depois de lutar e se manter assim por mais de dez minutos, ele cedeu e se endireitou, ignorando a provocação de seus amigos quando ele usava a grande camisa de Dream que pendia acima dos joelhos. Ele foi ao banheiro para se trocar.

Quando se olhou no espelho, o reflexo do chuveiro à vista, ele não pôde deixar de engasgar com pasta de dente. Ele tinha esquecido completamente tudo sobre ontem, e agora tudo voltou à sua cabeça sem aviso prévio. Para adicionar, ele ficou muito consciente dos hematomas espalhados por seu corpo. Levantando sua camisa, ficou chocado ao se ver parecendo que tinha acabado de participar de uma luta livre.

— Dream! Venha aqui!

Ele abriu a porta um pouco, seu rosto aparecendo pela pequena fresta enquanto chamava seu namorado, que estava limpando o quarto com seus outros amigos. Dream rapidamente veio correndo e George o puxou para dentro, seus outros amigos revirando os olhos em desânimo enquanto Dream ria enquanto era puxado para dentro.

Dream estava feliz, George não.

Ao entrar, animado para ver o que George havia planejado, ele só ganhou olhares e uma leve repreensão.

— Dream! Que diabos, eu não posso sair assim!

O loiro ficou apenas com a cabeça baixa e as mãos em forma de concha na frente dele como um cachorro que acabou de rolar na lama e foi pego.

George se sentiu um pouco culpado, mas se recusou a se deixar influenciar pelo rosto adorável de Dream. Ele levantou a camisa para mostrar evidência do comportamento impiedoso de Dream na noite passada, apertando os lábios.

— O que eu vou fazer?

Dream olhou, e se George ainda não estivesse meio adormecido, ele teria jurado que Dream tinha uma espécie de olhar brilhante e maligno em seu rosto enquanto ele caminhava na sua direção, abraçando sua cintura suavemente.

Correntes | dreamnotfoundOnde histórias criam vida. Descubra agora