Max Mayfield

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Ola a todos que ainda lembram dessa minha obra, se bem quem nem eu mesma me lembrava.
Mas venho aqui avisar que irei refazer todos os imagines, pois me dei conta do quão simples eram meus imagines.
Tentarei melhorar todos com o jeito que estou escrevendo atualmente, além de posso muito bem trazer imagines pedidos por vocês.
Enfim, uma boa leitura e espero que gostem.

Inspiração: Boyfriend da Dove Cameron

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Como irmã de Mike, naturalmente, eu me via integrada ao círculo social dele. Apesar de serem pessoas amigáveis, devo confessar que o grupo podia ser um tanto diferente com suas peculiaridades.

Lucas, em particular, era alguém com quem eu tinha algumas desavenças. O mesmo se estressava facilmente e buscava conflitos desnecessários.

Já havia alertado Max sobre isso em diversas ocasiões, mas ela insistia que ele era diferente com ela, um ponto que eu sempre questionava.

A rotina semanal incluía a ruiva vindo até mim para desabafar sobre as atitudes de Lucas, que sempre a colocava como a causadora dos problemas e buscava estar sempre certo. No entanto, no final das contas, era ela quem acabava se desculpando, alimentando um ciclo que parecia interminável.

O episódio recente começou com um telefonema da ruiva, solicitando que eu confirmasse se Lucas estava participando de uma sessão de D&D com meu irmão e seus amigos.

Fiquei intrigada com a pergunta, pois havia visto Lucas sair com os meninos para o shopping.

A reação da garota ao descobrir a verdade, me levou até a casa de Onze mais tarde, como solicitado.

Enquanto eu e Onze estávamos deitadas na cama comendo pipoca, a ruiva me contava o que havia ocorrido, narrando com detalhes a confusão em que se viu envolvida junto a morena ao meu lado.

Resumindo: descobrimos que tanto Mike quanto Lucas haviam mentido para ambas: Lucas alegou estar jogando D&D no porão com os meninos, enquanto Mike disse que iria visitar nossa avó doente, mesmo ela tendo falecido há três anos.

A falta de coerência entre suas mentiras era evidente, deixando claro que não haviam sequer planejado suas histórias.

"Não sei por que ainda nos surpreendemos com isso. São apenas garotos, é o que fazem" comentei, tentando minimizar a situação, embora me sentisse frustrada com a falta de maturidade deles.

"Mas não deveriam agir assim" Max respondeu, olhando-me com tristeza, revelando sua decepção com a situação.

"Sempre te avisei sobre ele, mas você não quis me ouvir" lamentei, mostrando minha preocupação com ela.

"Ele é um namorado incrível, exceto por esse problema. Ele mente e esconde coisas de mim" confessou, revelando sua vulnerabilidade que me incomodava.

"Só isso?" perguntei, sarcástica, tentando mascarar minha frustração com uma pitada de humor.

Levantei-me para limpar o sal da pipoca das mãos e fiquei de frente para Max, preparando-me para uma conversa franca e honesta sobre nossos relacionamentos e expectativas.

"Eu poderia ser uma namorada melhor do que ele. Poderia fazer todas as merdas que ele nunca fez" declarei, determinada a expressar meus sentimentos.

O clima tenso no quarto pairava no ar, enquanto o silêncio se instalava e suas bochechas coravam, revelando uma tensão que até então não havia sido explicitada.

Onze percebeu o desconforto e optou por sair da situação, indo para a cozinha sob o pretexto de fazer mais pipoca, deixando nós a sós para lidar com nossos sentimentos.

"Desde quando?" a ruiva perguntou evitando meu olhar, o que me fez questionar se havia cometido um erro ao revelar meus sentimentos.

"Três meses depois que nos conhecemos" respondi, sem rodeios, mostrando minha sinceridade.

Ela refletiu sobre o tempo em que nos conhecemos, talvez buscando compreender melhor as nuances de nossa relação.

"Eu realmente não fiz isso de propósito, mas aconteceu tão de repente. Quando percebi, já era tarde demais" confessei, revelando algo que até então havia mantido guardada.

Ela se aproximou, ficando muito próxima, criando uma atmosfera de intimidade entre nós.

"Eu tenho certeza de que você seria uma namorada melhor do que ele" afirmou, oferecendo palavras de apoio e encorajamento em meio à confusão emocional que nos envolvia.

Foi tudo muito rápido. Só me dei conta quando minhas mãos estavam em sua cintura e sua boca na minha.

Criando um momento de conexão que até então parecia impensável.

Nos separamos com sorrisos, mas logo começamos a rir ao ver Onze na porta do quarto, segurando um balde de pipoca com uma expressão de choque. Como se não pudesse acreditar no que acabara de ver, revelando o quão surreal era situação em que nos encontrávamos.
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Notas finais:

Aqui está a música para ouvir:
https://youtu.be/mcSJGRm-vrg

Obrigada por lerem até o final, bjs da Anny.

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