Epílogo

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Já se passou um ano desde a batalha contra meu pai, eu mesma me encarreguei de mandar ele e o resto para as Fúrias originais, elas vão cuidar bem deles, assim imagino.


Eu e Peter estamos juntos, resolvemos ficar na cidade mesmo, todos nós, Oliver decidiu procurar alguém que o ajude a controlar sua força.


Depois de tudo, me sinto mais forte e confiante, agora sei onde estavam e onde está minha família.


No fim a maldição foi o que reuniu a nossa família, pelo menos os bons de coração. Acho que algum dia, ainda irei velos de novo, meu pai e minha mãe, mas por enquanto tenho que amar os que estão comigo.


Antes eu era uma garota vingativa e ousada com a vida, não ligava pra ninguém nem a nada, afinal, não havia ninguém pra se importar não é verdade?


Quem não tinha nada, que queria tudo, com um fogo de cada experiência e uma obsessão por liberdade, essa era eu; aprendi que não basta ter sangue pra ser da família, tem que merecer.


Se eu perdoei meu pai? Sim, não quero ser como ele, guardando magoas dos outros. Não me arrependo do que fiz até hoje e não me arrependo principalmente desse perdão.


Fico pensando se ele vai desencalhar dessa de querer se vingar de nós.


- Amor eu trouxe sua pizza de quatro queijos com pepperoni, frango, pedaços de churrasco com - Peter lê a folha - mais duas porções extras de chocolate? Quem coloca chocolate na pizza normal?


Puxo a caixa da mão dele.


- Eu coloco - sorrio pra ele.


- Então eu te mato e nos apaixonamos depois de centenas de anos? - ele me abraça.


- E vivemos felizes para sempre - beijo ele.


Então olhamos juntos para o bebê na cama branca em um sono profundo

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