CAPÍTULO 2 - Diferente de todas

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"Os homens podem falar

Mas os anjos podem voar

Quem é de verdade

Sabe quem é de mentira"

(Charlie Brown Jr - Pontes indestrutíveis)

ERIC

Isabella não parava de falar na minha frente com direito a braços levantados e até a voz alta, mas eu não ouvia absolutamente nada. Já não ouvia normalmente, agora, com a morena que estava me tirando o sono tão próxima de mim, era impossível tentar.

― Eric, estou falando com você! ERIC!

Olho para a loira.

― Estou ouvindo Isa. Seu pai quer que você vá viajar amanhã em vez de no fim da semana que vem e qual o problema disso tudo?

Eu era bom apesar de tudo, mesmo não prestando atenção em nada eu sabia exatamente o que estava acontecendo para todo esse espetáculo.

― Eu não quero ainda Eric. Quero ficar mais. Meu papel na empresa pode esperar. ― Tenta se aproximar de mim, mas antes de deixar vejo de canto de olho se a morena ainda está me olhando, mas não a encontro mais ― Logo agora que nós nos aproximamos, não quero me despedir ainda.

Deixo Isabella me abraçar pelo pescoço e encosta seu corpo definido em mim. O vestido branco que usava era uma afronta, parecia um até mesmo um lenço.

― Não estou pronta para passar esse tempo longe de você. ― Se esfrega excitando meu corpo.

Não digo nada, porque para ser sincero não me importava. Sempre era legal sair com ela, nossos momentos juntos eram uma delícia, Isabella é gostosa pra caralho e sabe transar como ninguém, mas ela pode ir embora sem problemas, que não vai me fazer falta nenhuma.

― Pede para o papai pra eu ficar Eric, por favor. ― Beija meu pescoço atiçando todo o meu corpo ― Nós podemos curtir mais um pouco juntos.

Isabella continua a beijar meu pescoço e a passar as unhas enormes brancas nos meus braços até chegar na minha câmera na minha mão, ela segura firme mas eu não a solto.

― Deixe essa brincadeira para depois Eric. Vem, vamos insistir para o papai que eu posso cuidar da empresa daqui e aí aproveitamos a madrugada toda daquele jeitinho que eu sei que você gosta.

Lambe meu pescoço e meu pau responde imediatamente. Porra de falta de autocontrole. Isabella conhece meu ponto fraco e conseguiu o que queria. Seguro sua nuca com força e a encosto na parede que eu estava apoiado. A única coisa que separa nossos corpos é a minha câmera presa na alça de proteção em meu pescoço.

― Tá bom gostosa, vamos falar com o papai.

E esse começou sendo o meu primeiro erro daquele período que deveria ter sido o melhor da minha vida.

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Depois de um final de semana recheado de sexo com Isabella e festa na republica que eu divido com Jean e Fred, meu corpo estava pedindo por descanso mas eu ainda tinha uma semana cheia na faculdade.

Do box do banheiro escuto meu celular tocar. Naquele horário, só tinha uma pessoa para me perturbar.

Porra! Era segunda-feira! Ele não cansava de me infernizar?

Continuo com a minha rotina diária, ignorando a quarta chamada no celular.

― Mas que porra Eric, atende logo esse celular ou coloca essa droga no silencioso! ― Fred fala entrando na cozinha colocando o café para passar na cafeteira.

Coração de AçoOnde histórias criam vida. Descubra agora