Cheguei em casa e todos já estavam na mesa.
General: Bom dia família. Bom dia, meu amor! — dei um beijo na testa dela e em seguida dei um selinho.
Lorena: Bom dia mor! — colocamos a mesa do café e sentamos pra tomar café.
Luísa: Tá muito bonzinho, em!
Lorena: Tá um príncipe, sogra.
Félix: Aí chega na biqueira e engole todo mundo!
Lorena: Meu marido tem que lamber homem é? Se manda, Félix!
Luísa: Isso aí, Lola!
Félix: Perdeu o respeito pelo sogro, né maldita!? — demos risada. Tomamos café e ficamos na mesa mais um pouco.
Subi pra arrumar o quarto e pegar nossas coisas. A Lorena entrou.
Lorena: Amor? — ela me abraçou por trás. — Quer conversar com sua mãe?
General: Não amor! Combinamos que não iríamos falar com ninguém.
Lorena: Mas se quiser, eu vou entender!
General: Certeza?
Lorena: Sim, vai lá! — abracei ela forte e dei um beijo na testa dela. Sorri e sai. Fui procurar minha mãe pela casa, eu precisava real dividir isso com alguém.
General: Mãe? — ela estava lavando a louça.
Luísa: Fala!
General: A gente pode conversar?
Luísa: Precisa perguntar, Caíque? — ela secou as mãos e me encarou. — Fala!
General: Lembra que eu e a Lorena decidimos que iríamos engravidar ano que vem?
Luísa: Sim...
General: Ontem de manhã eu acordei e a cama tava toda cheia de sangue, pensei que fosse menstruação....
Luísa: Não, não...
General: Mas não era! Era nosso filho, mãe! — eu falei e desabei a chorar, minha mãe me abraçou o mais forte que conseguia.
Luísa: Eu sinto muito meu filho.
General: Era tudo, tudo que mais queria nessa vida!
Luísa: Eu sei meu amor! Deus sabe disso!
General: E porque Ele faz isso!? — me soltei dela e minha mãe me encarou.
Luísa: Olha pra mim! — segurou meu rosto. — Nunca mais na sua vida questiona os planos de Deus!
General: Não tô questionando! Mas é o meu sonho e tudo que eu mais quero nessa vida e perdi antes de saber.
Luísa: Vamos pensar positivo, filho... Por mais dolorido que seja, não era pra ser. No momento certo você vai quer abençoado com seu pedido! — respirei fundo.
General: E se demorar? Olha minha idade, olha a Lorena...
Luísa: O que tem, Caíque? Só confia no tempo!
General: Eu não sei se aguento! — respirei fundo.
Conversei mais um pouco com minha mãe, ela me acalmou e eu fui pegar a Lorena lá em cima. Ajudei ela com o resto da organização do quarto e descemos. Nos despedimos da minha mãe e fomos pra casa.
Lorena: Saiu do tráfico?
General: Porque?
Lorena: Porque voltamos de viagem e não foi lá ver o movimento... — disse sentando no sofá.
General: Você quer ficar sozinha porque, Lorena!? — encarei ela.
Lorena: Eu não disse isso.
General: Você não gosta que eu fique lá e tá perguntando porque não tô lá...
Lorena: Só perguntei, zé estresse. — ela riu e eu mostrei dedo e subi. Tomei um banho, me troquei e decidi dá um tempo pra ela. Coloquei minha arma na cintura e desci.
General: Tô saindo. — dei um beijo na testa dela e sai.
Lorena: CUIDADO!
General: Sempre! — como o carro já tava na rua, só entrei, coloquei um pagodinho e fui dirigindo até a biqueira. Último dia do ano e ela estava bem movimentada. Cumprimentei quem estava por ali e entrei. O Félix tava na minha cadeira, assim que me viu levantou num pulo. — Olha a liberdade!
Félix: Máximo respeito!
General: Vai, da licença. — ele saiu de trás da mesa, passei e sentei na minha cadeira. — Cadê a contabilidade da semana? Quanto tem no caixa!?
Félix: Cento e cinquenta mil!
General: De lucro!?
Félix: Sim! — ele disse concordando. Fiz uma conta rápida de cabeça.
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Estava escrito | Temp. 3
FanfictionPara de me seduzir pra me forçar a ficar O meu lugar não é aqui, mas se você topar um romance proibido, no meu particular seu espaço é garantido....