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Lara.

Lara: Puta que pariu, pensei que não ia te dar um beijo hoje. — disse assim que ouvi o barulho do carro do meu pai saindo

Bernardo: Nossa! E eu então... — ele me pegou no colo e começou a dar vários beijos no meu pescoço.

Lara: Que saudade! — disse sentindo arrepio no corpo.

Bernardo: Bora curtir um pouco.

Lara: Amor... — disse manhosa.

Bernardo: Relaxa. — não falei nada e ele subiu comigo no colo, me deitou na cama dele e voltou pra trocar a porta. Tirou a camiseta e ficou só de bermuda.

Lara: Assim não aguento.

Bernardo: Se controla, malucona. — dei risada. Ele fechou a cortina e se jogou na cama também e ligou a TV. — Qual filme?

Lara: Coloca céu de sangue vermelho, Be. Sua mãe postou que é bom! — ele concordou e conectou a TV na Netflix.

Bernardo: Vem pra cá. — ele se arrumou na cama meio sentado/ deitado e eu fui para o meio das pernas dele, fiquei fazendo carinho até começar mesmo o filme. Quando começou, me arrumei direito e ficamos vendo o filme, as vezes o Bernardo pausava o filme pra me dar uns beijos e eu ficava toda boba. Ele quando quer a carinhoso demais! Sabe balancear, putaria com carinho e é isso que me deixa de quatro por ele.

Lara: Será que já chegaram?

Bernardo: Acho que não, tá muito silêncio lá em baixo.

Lara: É mesmo. Vou aproveitar e ir pro meu quarto, amanhã acordo cedo pro curso.

Bernardo: Dorme aqui. — ele segurou meu rosto e começou a me dar vários selinhos. — Ninguém vai descolar, minha vida.

Lara: A Maitê vai!

Bernardo: Maitê já sabe, tontinha. — sorri sem graça.

Lara: Preciso pegar uma roupa pra dormir.

Bernardo: Pra que? Vamo tomar um banho e dormir pelados, gatona!

Lara: Você mete o louco, nossa! — revirei os olhos e ri, em segundos ele tava nú.

Bernardo: Vai ficar olhando? — dei risada e me despi também, segurei na mão dele e fomos pro banheiro. O banheiro do Bernardo é bem maior que o meu e, ainda tenho que dividir com a Maitê.

Lara: Deixa morna a água.

Bernardo: Que truta, maior calor.

Lara: Ah então não vou tomar, não. Odeio água gelada!

Bernardo: Para de frescura, carai. — ele me puxou pra baixo do chuveiro, abri a boca pra gritar e ele colocou a mão na minha boca. — Xiu!

Lara: Que ódio, Bernardo!

Bernardo: Tá uma delicinha, preta. — ele me abraçou por trás e começou a me dar vários beijos no pescoço, já me derreti toda.

{...}

07h45.

Levantei da cama num pulo, estava atrasada pra caralho. Saí catando minhas coisas, coloquei de qualquer jeito e saí correndo do quarto do Bernardo. Assim que coloquei a mão na maçaneta da minha porta, meu pai apareceu do meu lado. Dei um grito assustada.

General: Tá devendo, caralho?

Lara: Sai assustando todo mundo aí.

General: Tava onde?

Lara: Na sala.

General: Nasci ontem mesmo né. — ele me encarou e desceu. Respirei fundo e entrei no quarto. Fui direto pro banheiro, tomei um banho rápido, nem lavei o cabelo. Sai do box enrolada na toalha e fui me trocar. Coloquei minha peça íntima, uma calça jeans justa no corpo, uma blusa normal, air foice branco. Prendi o cabelo num coque alto, passei desodorante, perfume e protetor solar. Peguei minha bolsa e desci.

Lorena: Bom dia, filha. — disse colocando o café na mesa. — Tá atrasada?

Lara: muito! Vou perder a primeira aula. — suspirei irritada.

Lorena: Vou acordar o Bernardo pra te levar.

Lara: Não precisa! — não deu tempo de falar nada e ela subiu. Tomei meu café rapidinho e subi pra escovar os dentes. Dei de cara com o Bernardo, de bermuda e blusa de frio, com o rosto todo amassado. Lindo para um caralho.

Bernardo: Demora não! — concordei sorrindo, corri pro banheiro, escovei os dentes, passei mais perfume e desci.

Estava escrito | Temp. 3Onde histórias criam vida. Descubra agora