General.
Passei o dia todo irritado por meus filhos terem ido pra casa do pau no cu, lá. Quando deu umas 18h, mandei confirmar o pagofunk pela favela. As 21h parti com minha dama, pra curtir.
Lorena: Nossa, essa música tem cheiro de começo de namoro.
General: Maior bebezão você era.
Lorena: Até hoje sou amor.
General: E que bebezão, em... — mordisquei a ponta da orelha dela.
Lorena: Não começa, vidinha.
General: Quer beber o que? — me afastei dela porque já tava começando a ficar atiçado.
Lorena: Quero uma caipi.... — ela nem completou a frase e já ouvi o barulho do primeiro tiro. Segurei firme no pulso dela. — Caíque!General: Calma, Lorena! — ouvi mais uma sequência de tiros. Peguei meu celular e já mandei mensagem de áudio para os seguranças. — EU QUERO SEGURANÇAS COM MEUS FILHOS AGORA, CARALHO!
Lorena: Amor!
General: Vem! — puxei ela, mas continuava para. — VEM LORENA, CARALHO.
Lorena: Eu não consigo, amor. — segurei o rosto dela e olhei nos olhos dela
General: VOCÊ CONSEGUE, VIDA! — ela segurou mais forte minha mão e saímos correndo. Meu celular começou a vibrar e era o Gab.
| início de ligação |
Gab: General? Tá aí?
General: To! Cadê meus filhos?
Gab: To com as meninas aqui. O menor não vi não, irmão. — ao mesmo tempo que respirei aliviado, eu gelei, porque, não sabia quem tava dando essas porras de tiros.
General: Quero você atrás do Bernardo, no papo. — eu disse pausadamente.
Gab: Já é.
| fim de ligação |
Fui correndo com a Lorena até onde estava minha moto, e sei subi em cima dela e em seguida a Lorena.
General: Toma! — entreguei uma arma na mão dela.
Lorena: EU NÃO VOU ATIRAR, CAÍQUE.
General: Ou você atirar ou a gente morre. — nunca imaginaria passar com isso junto da Lorena, mas infelizmente chegou a hora. — Se ver alguém atirando contra a gente, aperta o gatilho. — ela ficou em silêncio. — OUVIU, LORENA? — ele concordou em meio aos soluços. Acelerei mais ainda a moto e de vez enquanto olhava ela pelo retrovisor e via ela tremendo segurando a arma. Mas não demorou muito e ela deu três disparos.
Lorena: Caíque.... eu... eu. — ela dizia com a voz trêmula.
General: Ta indo bem! Continua! — com uma mão ia controlando a moto e com a outra ia atirando.
Meu celular começou a vibrar, com a mão que estava segurando a arma fui controlando a moto e com a livre peguei o celular.
| início de ligação |
Lobão: Acabou caralho! Acabou.
| fim de ligação |
Nem falei nada e parei a moto.
Lorena: Você tá louco de parar essa moto?
General: Acabou amor, acabou.
Lorena: Caíque, vão pegar a gente!
General: Desce da moto. — ela me olhou desesperada mais desceu. — Acabou, vida. — ela me abraçou com tudo e começou a chorar, chorar de soluçar alto. Eu entrei em desespero. Abracei ela mais forte. — Ei, estamos bem! Já Acabou.
Lorena: A gente poderia ter morrido, Caíque!
General: Estamos bem! — ela não disse mais nada, ficou abraçada comigo até o Lobão chegar com o carro e pra levar ela pra casa. Dei um beijo na testa dela e eles saíram. Não pensei duas vezes e fui pra biqueira pra saber que porra foi essa. Cheguei metendo o chute na porta e quem estava na salinha pulou alto.
Yuri: E ai, chefe.
General: E ai um caralho! Quero saber que porra é essa que ta acontecendo dentro da minha favela! Invisto pra porra nessa segurança e tem invasão com todos os moradores na rua?
Álvaro: Foi os coisas, chefe. Pegou todo mundo de surpresa.
General: Eu pago acerto toda semana pra que?
Yuri: Foi a Civil que invadiu...
General: Eu quero até amanhã o capitão da equipe que invadiu aqui! E se passar de amanhã, quem fica na segurança da entrada vão rodar no lugar dele. — encarei ele e sai batendo a porta.
Eu tava puto com os seguranças e comigo que sempre colocava minha família em perigo, mesmo sem querer! Subi em cima da moto, dei uma volta na favela e fui pra casa. Tinha quatro seguranças na porta, cumprimentei com a cabeça e entrei. As meninas estavam na sala.
Lara: Pai! — ela pulou no meu colo, abracei ela forte.
General: Desculpa por fazer isso com vocês. — a Maísa abraçou a gente.
Maitê: A gente sempre vai ficar bem, né?
General: Sempre! — abracei as duas fortes, dei um beijo na testa de cada uma. — Cadê o Bernardo?
Maitê: Ta no Alan.
General: Lorena?
Lara: Ta no quarto.
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Estava escrito | Temp. 3
FanficPara de me seduzir pra me forçar a ficar O meu lugar não é aqui, mas se você topar um romance proibido, no meu particular seu espaço é garantido....