Capítulo IX

636 28 0
                                    

Lili Narrando
Saimos de lá e entramos em seu carro que era lindo, e fomos até uma praça. Ela ficava em frente a uma escola, acho que foi por isso que ele ja me trouxe aqui nessa praça. Sentamos em um banco e fiquei observando as crianças brincarem.
Eu: a escola que tinha falado era essa aqui em frente?
Eron: sim, achei melhor esperar aqui perto logo. Princesa gosta de sorvete de que?
Eu: morango porque?
Eron: fica aqui, ja volto. - ele sai e creio que entra em uma sorveteria, a então foi por isso que ele perguntou. Olho pra frente e vejo um garotinho de uns 6 anos me encarando, ele tinha cheiro de ômega.
Xxxxx: oi tia, você pode me balançar ali no balanço? Ninguém quer brincar comigo e não consigo me balançar sozinho.
Eu: claro pequeno. - peguei na mão dele e fomos até o balanço. - e qual seu nome?
Xxxxx: me chamo Arthur tia, e o seu?
Eu: pode me chamar de Tia Lili ok?
Arthur: tudo bem tia Lili. - ele já estava no balanço e eu balançando ele.
Eu: Thur e sua mamãe, onde tá?
Thur: ela deve ta em casa, ela não gosta muito de mim. - foi quando ele abaixou a cabeça e reparei que o mesmo tinha marcas rochas nos pulsos.
Eu: não fica assim Thur, a tia te protege ta bom?
Thur: promete tia?
Eu: prometo. - fico la balançando ele até o Eron chegar com o sorvete, onde eu estava balançando ele não era muito longe de onde estava sentada.
Eron chega com dois sorvetes, como ele foi buscar um pra mim e pra ele só.
Eu: Thur, a tia vai ter que parar de balançar você agora ta bom?
Thur: tudo bem tia. -desceu do balanço e olhou pra gente.- Supre...mo, o senhor, por favor não me mata, por favor. - dava pra perceber claramente que ele estava morrendo de medo, olhei para Eron perguntando o porque e ele também me olhou de volta com dúvida.
Eu: Thur ele não vai fazer nada com você, não se preocupe.
Eron: sim pequeno, não vou fazer nada contigo.
Eu: a tia promete que não deixa ele encostar em você ta bom? - estendo a mão pra ele e o mesmo vai estende a sua mão até a minha com bastante receio e Eron percebe e se agacha ficando na altura do mesmo.
Eron: não precisa ficar com medo de mim ta bom? Nem precisa me chamar de supremo mais. Pode ser tio Eron, e com eu posso te chamar?
Thur: eu me chamo Arthur tio Eron.
Eron: e por que você está com medo do tio?
Thur: minha mamãe falou que o senhor não gosta de ômegas e os mata quando ve eles.
Eron: isso não é verdade, inclusive um dos meus melhores amigos é um ômega, acho que sua mãe estava tentando te botar medo.
Thur: acho que sim.
Eron: então quer o meu sorvete de chocolate amiguinho?
Thur: quero, é meu preferido. - Eron deu o sorvete que estava em sua mão a ele e o Thur logo começou a comer. Eron se levantou e bagunçou o cabelo do garotinho.
Eu: Eron você quer um pouco? Ofereço o meu sorvete a ele.
Eron: não precisa princesa é todo seu.
Eu: certeza? Ta muito bom, depois não vai se arrepender. - pego a colher cheia de sorvete e coloco perto da boca dele.
Eron: ta bom, mas só pra provar se é bom mesmo. - ele enfia a boca na colher e fica me olhando, fico meio sem graça e logo pego a colher de sua boca e volto a tomar meu sorvete. E vejo o Arthur se sujando todinho comendo o dele também, olho no celular e já são 13:30h como a hora passou tão rápido.
Eu: Eron já são 13:30 tenho que ir fazer a matrícula, fica aqui brincando com o Thur, vou lá, prometo que não demoro. - dou um beijo na testa do Thur e falo. - Thur fica aqui brincando com o Tio ta, a tia já volta, só vou naquela escola ali rapidinho. - ele assente com a cabeça e dou um beijo em sua testa, levanto para dar um beijo na bochecha do Eron e ele vira rapidamente fazendo darmos um quase selinho, devo estar parecendo um morango agora de tão vermelha. - eu.. é.. desculpa.
Saio dali sem esperar ele dizer nada e vou em direção a escola. Chego no portão, falo com o guardinha e ele me deixa entrar explicando onde é a sala da diretora. Vou ate a sala dela e entrego meus documentos e tals, parece até que ela já sabia que eu ia lá e estava me esperando. Ela fala que só tem vaga pela manhã para ensino médio, pois a tarde é até o 9°. Eu concordo e saio dali, ela falou que irei começar amanhã. Saindo dali ja ligo para a Roberta minha chefe e falo que só consegui vaga pela manhã, ela falou que tudo bem ia ia trocar meu turno, ia trabalhar de 13:30 as 20:00.
Voltei onde o Eron e o Thur tava e vi os dois brincando de pega-pega, sentei no banco e fiquei rindo dos dois. De repente o Thur tropeça e cai, me levanto rapidamente e vou até ele que machucou o Joelho.
Eu: Thur você ta bem?
Thur: ta doendo tia. - fala com os olhos cheios de lágrimas, mas não fez nenhum escândalo como uma criança normal faria, até estranhei.
Eron: logo passa pequeno, espero que desculpe o tio.
Thur: não foi culpa sua tio. - limpo seu ferimento com a água que eu tinha na bolsa o Eron colocou ele de cavalinho em suas costas.
Eron: você mora aqui perto?
Thur: sim tio.
Eu: então mostra pros tios que levamos você até lá.
Colocamos ele dentro do carro e no meu colo enquanto o Eron dirigia e ele foi nos guiando até a sua casa, sai com ele e deixei o Eron no carro.
Bati na porta da casa que ele falou ser a dele e uma moça abriu, creio que deve ser mãe dele.

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~

ArthurOlaaa, sou o Arthur, tenho 6 anos e sou um ômega, eu sinto que minha mãe não gosta muito de mim por isso

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Arthur
Olaaa, sou o Arthur, tenho 6 anos e sou um ômega, eu sinto que minha mãe não gosta muito de mim por isso.

Oi, me chamo Pâmela e sou mãe do Arthur, o pai dele não era meu companheiro então ele foi embora quando achou sua companheira e me deixou sozinha com o Arthur, e ainda por cima aquele garoto é a peste de um ômega, não tinha nada melhor não pra se ...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Oi, me chamo Pâmela e sou mãe do Arthur, o pai dele não era meu companheiro então ele foi embora quando achou sua companheira e me deixou sozinha com o Arthur, e ainda por cima aquele garoto é a peste de um ômega, não tinha nada melhor não pra se tornar, sim jogo toda a raiva que tenho nele, ele não serve pra nada mesmo.

Rejeitada Onde histórias criam vida. Descubra agora