Capitulo XXVIII

216 10 5
                                    

Eron Narrando
Estava dançando com a Lili na festa e fomos ao bar dali beber, a Lili avisa que vai ao banheiro e sai.
Depois de uns 15 minutos ali esperando a Lili, vou atrás do Matias que estava com minha irmã.
Eu: ei cara, você viu a Lili?
Mat: a ultima vez que vi ela estava com você, por que?
Eu: já faz uns 15 minutos que ela foi no banheiro e não voltou, será que ela está bem?
Ester: talvez ela esteja com a Isa. - fomos atrás da Isa e a achamos.
Eu: Isa, você viu a Lili?
Isa: não vi, porque?
Eu: faz uns 20 minutos que ela foi no banheiro e não voltou.
Isa: posso ir no banheiro ver se a vejo lá.
Ester: vou com você.
Isa: ok vamos! - vou acompanhando elas até a entrada do banheiro, porém quase não sinto o cheiro da Lili.
Isa: LILI, VOCÊ TA AQUI?. - ouço ela gritando e batendo na porta, ela não demora muito e sai do banheiro junto com a Ester.
Ester: ela não está lá. - cheiro o ar e sinto seu cheiro fraco saindo do local por uma porta dos fundos.
Eu: estou sentindo seu cheiro saindo daqui, porém ela não sairia sem sua bolsa né? - levanto sua bolsa que ta comigo e a Isa pega.
Isa: não, o celular dela está aqui. - saimos até onde seu cheiro levava e quando chegamos no acostamento do asfalto ele sumiu.
Eu: alguém levou ela, vamos para a polícia agora.
Mat: como assim? Sequestraram a Lili?
Eu: sim, ela não me deixaria assim.
Mat: a culpa foi minha, eu tinha que protege-la.
Eu: não, a culpa foi minha, ela estava comigo, eu devia ter a acompanhado até o banheiro.
Isa: parem de se culpar, a culpa não foi de ninguém, e vamos logo a polícia.
Entramos no carro e fui em direção a delegacia.
Já e entro na delegacia abrindo a porta com tudo.
Policial 1: que algazarra é essa? - fala já apontando a arma para a gente.
Eu: sequestraram minha noiva.
Policial 2: estão malucos de entrarem assim? Poderíamos ter atirado em vocês. - falou abaixando a arma.
Eu: preciso que chamem o detetive Alonzo agora, precisamos acha-la.
Policial 1- irei chama-lo. - ele sai dali e não demora muito e volta com o Thiago Alonzo.
Thiago: Senhor Guerra, o que te traz aqui?
Eu: sequestraram minha noiva, preciso de ajuda para achar ela.
Thiago: ok, venham comigo. - ele nos conduz até uma sala privada. - como assim sequestraram nossa Luna? Me conte o que aconteceu, preciso saber do máximo de detalhes.
Eu: estavamos na festa de sua formatura quando ela falou que ia no banheiro e sumiu.
Ester: e ainda deixou a bolsa com o celular e tudo dentro. - falou levantando a bolsa dela.
Thiago: tem alguém que vocês desconfiam?
Eu/Mat: James. - falamos ao mesmo tempo e eu ainda dou um rosnado ao falar esse nome.
Mat: precisarmos chamar os outros guardiões.
Thiago: você é um guardião da Luna? - ele balançou a cabeça. - tente entrar em contato com ela.
O Mat tentou fazer um feitiço, más infelizmente foi em vão.
Mat: eu não consigo, alguma coisa está me bloqueando.
Thiago: se ela tem mais guardiões, chamem os aqui, talvez eles consigam algo, ou vocês juntos consigam.
Mat liga para o Davi e resolvo ligar para o Luiz. O Luiz chega em menos de 10 minutos e o Davi chega em uns 15 minutos.
Thiago: agora que estão todos juntos, tentem se comunicar. - eles tentaram porem nada ainda. Ficamos um bom tempo lá tentando, já estava dando umas duas horas que estavamos observando as câmeras ao redor e vimos em uma câmera de trânsito alguém mexendo os braços atrás de um carro no lugar do farol, reconheci que era a Lilian porque do anel que ela estava usando, vi quando o Thiago deu zoom na imagem. Imagino que o carro de trás está junto, se não teria ligado para a polícia, ficamos observando o carro até que eles sairam da vista das câmeras. O Thiago pesquisou a placa e estamos rastreando o mesmo, quando eu sinto uma dor estranha no coração e imagino que tenha ligação com a Lilian, olho para trás e vejo os três caras ajoelhados no chão e reclamando de dor, minha irmã e Isa tentaram acudir eles, más não adiantou.
Luiz: é a Lili, aplicaram algo nela!
Eu: ela está morrendo? - entro em desespero.
Davi: não. - vejo que o mesmo tosse e cospe sangue. - isso é acô...nito. - fala continuando a cuspir.
Eu: não, não pode ser.
Mat: ela não vai morrer, ela é forte, porém é por esse motivo que não conseguimos nos comunicar com ela, o acônito enfraqueceu seus seres.
Thiago: isso é verdade! Descobri de quem é o carro, vou atrás deles. - fala se levantando.
Eu: Eu vou junto, você querendo ou não.
Thiago: ok supremo.
Nos levantamos e falo para as meninas levarem os 3 garotos para casa, pois eles estão maus.
Eu: prometo que vou achar ela, não se preocupem.
Falo e saio dali, entro no carro com o Thiago e então fomos em direção a casa do dono do carro, chegamos lá e vejo o carro estacionado em frente e sem um farol trazeiro, batemos na porta e escuto falarem lá de dentro.
Xxxx: quem será, em plena 3 horas da madrugada. - ele abre a porta. - ola, o que desejam? - o Thiago ia falar porém eu não deixo, pego o cara pelo colarinho e vou o empurrando para dentro, até trombar em uma parede.
Eu: onde está minha mulher seu filho da Puta. - sinto que estou completamente descontrolado.
Xxxx: cof cof, não.. sei.. o que... está.... falando. - fala com um pouco de dificuldade.
Eu: a mulher que você sequestrou lá na festa, ta com a memória fraca é? Pera que vou te fazer lembrar. - dou um soco em sua cara.
Thiago: calma supremo, assim ele não vai conseguir falar. - paro de apertar um pouco sua garganta e ele começa a falar.
Xxxx: Supremo? Não sabia...que era sua mulher, um cara nos pagou... para sequestrar aquela garota da festa. Não sabiamos quem ela era, nem quem o senhor era. - agora que percebo que ele é um vampiro, resolvo o soltar para ele falar.
Eu: e quem foi que pagou vocês?
Xxxx: um alfa chamado James.
Eu: eu sabia, aquele filho da puta me paga. - largo ele ali e saio da casa, entro na floresta vizinha e tiro as roupas e me transformo em lobo, pego a roupa na boca e saio correndo até a alcatéia do James.
Chego em sua alcatéia já pela manhã, devia ser umas 9 horas, porém lá estava nublado, nenhum sinal do sol.
Me transformo novamente em humano, ponho a roupa e vou direto para a casa do alfa e abro a porta com tudo.
Eu: JAMES, CADÊ VOCÊ SEU FILHO DA PUTA, DEVOLVE MINHA MULHER PORRA. - entro na casa já escandalizando. - logo a sala fica cheia de gente, só não vejo o desgraçado do James. - CADÊ O JAMES PORRA?
Joaquim: Supremo? O que faz aqui? - o pai do James fala chegando mais perto de mim, más nem tanto assim já que ele percebe que estou irado.
Eu: vim atrás de minha mulher se não se importa, agora cadê seu filho?
Joaquim: o que meu filho tem a ver com sua mulher?
Eu: ele a levou, e eu vim para buscá-la.
Luisa: como assim nosso filho levou sua mulher? O que temos a ver com ela?
Eu: minha mulher é a companheira que ele rejeitou.
Luisa: ai minha Deusa, não sabemos onde ele está, ele nos pediu para tomarmos conta da alcatéia que ele ia viajar por um tempo, ele foi junto com a namorada, nos perdoe supremo, não sabemos de coisa alguma. - ela fala e abaixa a cabeça.
Eu: não importa, eu quero minha mulher de volta, mandem ele me entrega-la, se caso eu o achar primeiro, terei o prazer de mata-lo. - falo e saio dali.
Aquele filho da puta me paga, a se vai e vai pagar com a própria vida!

Rejeitada Onde histórias criam vida. Descubra agora