Capitulo XXXI

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Lili Narrando
Eron: fiquei com tanto medo de te perder meu amor. - ele fala me abraçando apertado.
Eu: eu fiquei com medo de não te ver mais, mas sabia que você vinha.
Eron: te amo.
Eu: também te amo. - lembrei de contar sobre a gravidez, porém quero fazer uma surpresa.
Mat: vamos sair daqui logo? Esse lugar está fedendo. - fala me estendendo um lençol, pois minhas roupas se rasgaram quando me transformei.
Eu: sim por favor, vamos embora! - Eron me pegou no colo estilo noiva e foi me carregando. - Amor eu ainda tenho pernas, não precisa me carregar.
Eron: mas eu quero, fiquei muito tempo longe de você, agora você que me aguente, não vou te soltar nunca.
Eu: te amo. - me aconchego no mesmo e apoio a cabeça em seu peito.
Fomos saindo e vi um monte de corpos no corredor saimos do alçapão e tinha mais lobos lá em cima, porém eles eram da alcatéia do Eron, logo um deles vem correndo e trás um calção para o Eron e uma roupa pra mim e só agora que fui ver que ele estava sem roupa, tenho total certeza que estou que nem um tomate agora.
Desço do colo do Eron para ele por a roupa e o mesmo rosna.
Eu: temos que nos vestir. - ele coloca a bermuda e eu coloco a roupa e deixo o lençol ali no chão.
Eron: pronto já coloquei, agora volta aqui. - ele agarra meu braço e me puxa de novo para seu abraço, dessa vez sem me colocar em seu colo. - seu cheiro é tão bom. - fala cheirando meu pescoço. - senti falta disso.
Eu: eu também meu amor, podemos ir para casa? Estou cansada.
Eron: claro linda, vamos, vou me transformar e você sobe em cima que eu te levo, o lugar é longe e sua loba não está cem por cento. - ele tira a bermuda novamente, se transforma e eu subo em suas costas, e acaricio a pelagem de seu lobo que solta um som de alegria com tal ato, não demora muito e ele sai correndo comigo em suas costas e vejo os outros lobos o seguindo.
Quando chegamos na alcatéia o Eron me leva direto para o hospital e me colocam em um quarto, a médica chega e pede para ele sair.
Médica: Olá, me chamo Gabriela. - ela começou a me examinar. - Vejo que suas costas e pernas estão bastante machucadas, vou te passar um remédio para não infeccionar e uma pomada para cicatrizar mais rapido, pois pelo que vejo você ainda está fraca.
Eu: tudo bem doutora, deixa eu te perguntar, tem como saber se meu bebê esta bem?
Gabriela: Claro! Vou te levar a sala de ultrassom, só vou ver se está desocupada.
Eu: Não conta para o Supremo por favor, quero fazer uma surpresa.
Gabriela: tudo bem, tenho certeza que ele vai adorar a surpresa, já volto, enquanto isso vou pedir uma enfermeira para te trazer uma toalha aí você toma banho e eu vou pedir ao Supremo para ir buscar uma roupa para você, enquanto isso mando a enfermeira trazer uma roupa de paciente.
Eu: ok, obrigada doutora.
Ela sai e uns cinco minutos depois a enfermeira aparece com uma toalha, um sabonete e aquelas roupas de hospital.
Entro no banheiro e tomo um banho, que saudade que eu estava de tomar um banho, mesmo que seja aqui no hospital, estava me sentindo suja já.
Termino de tomar o banho, visto a roupa e saio do banheiro voltando para o quarto.
A médica não demora mais uns 10 minutos e volta a sala.
Gabriela: Luna, a sala de ultrassom está disponível, vamos?
Eu: sim, vamos. - acompanho ela até uma sala, ela me manda deitar em cima da maca, passa aquele gel em minha barriga e vem com o aparelho de ultrassom, enquanto passa ela diz.
Gabriela: pelo que vejo, seu bebê está bem, você está de 6 semanas, está vendo ali? - fala apontando pra tv onde aparece a imagem do ultrassom e eu vejo um mini bebê (feto). Preciso que venha daqui a 10 semanas para sabermos sexo do deu bebê, se quiser eu já te agendo aqui.
Eu: pode agendar sim.
Ela agendou o dia e me liberou, pedi a ela uma foto da ultrassom para a surpresa e ela imprimiu e me deu.
Voltei para o quarto e guardei a foto impressa em baixo de mim, ouço alguem abrir a porta e vejo o Eron chegando com uma mochila, ele me entrega, abro a mesma e pego uma muda de roupa.
Eu: amor, tem como sair do quarto rapidinho só para eu trocar de roupa?
Eron: eu já vi isso tudo, praque devo sair?
Eu: é que eu iria aproveitar para pedir um copo de água, busca lá pra mim rapidinho então, por favor.
Eron: ta bom meu amor.
Ele sai da sala e eu rapidamente coloco a foto dentro da bolsa que ele trouxe, deixando a mesma dentro de uma roupa dobrada.
Coloco o short e quando ia colocar a blusa a porta se abre e só ouço algo caindo no chão porque eu estava virada de costas para a porta. Com isso, olho para a porta e vejo o Eron com os olhos vermelhos e o copo de água no chão.
Eron: não acredito que aquele filho da puta te machucou dessa maneira. - fala vindo até mim.
Eu: não foi ele. - falo terminando de vestir a blusa.
Eron: quem foi? Vou acabar com a raça dessa pessoa!
Eu: eu já a matei, porque acha que eu fui pra cima da Merly e quis mata-la?
Eron: não acredito que ela fez isso com você, aquela puta.
Eu: amor, deixa pra lá, já está tudo acabado, eles já morreram, agora somos só nós dois. - falo, ele me beija e eu penso que logo seremos três.
Eron: vou buscar outra água, acabei derrubando essa, desculpa amor, mas não queria que você tivesse se machucado, não queira nem imaginar o que eu faria com aquelazinha se estivesse na minha frente agora.
Eu: não precisa mais da água, não estou mais com sede, obrigada amor.
Eron: então era isso, você não queria que eu visse as suas costas? Por isso me mandou buscar água - não era bem isso, penso.
Eu: sim amor.
Eron: não gosto que me esconda as coisas assim. - a médica entra na sala interrompendo nossa conversa, me entrega a receita e me libera.
Saimos do hospital e entramos no carro do Eron que falou que trouxe quando foi buscar a mochila com as roupas.
Voltamos para sua casa, comemos a comida que a Eli tinha feito e depois subimos para o quarto para descansar, o Eron foi tomar um banho e enquanto isso fui na bolsa, peguei a foto do ultrassom e escondi.
Depois disso deitei na cama e dormi, nem vi quando o Eron se deitou.

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