Capítulo V

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Depois de em média uma hora, vejo o Mat se mexer e o mesmo acorda e olha pra mim.
Mat: que bom que acordou Lili, está se sentindo bem?
Eu: estou sim, Mat acredita que possuo duas lobas, uma vampira e uma bruxa.
Mat: olha que bom e ainda posso te ajudar com sua parte bruxa se quiser.
Eu: claro que aceito. -vejo uma velhinha entrando pela porta.
Xxxx: oi Lilian, que bom que acordou.
Mat: Lili essa é a minha avó e se chama Flora.
Eu: prazer Dona Flora.
Flora: o prazer é todo meu, lembro de você bem pequenininha, seu pai adotivo lhe trouxe aqui para eu descobrir o que você era.
Eu: Adotivo? Como assim?
Flora: sim meu amor, ele não era seu pai de verdade, nem mesmo a Cassandra é a sua mãe, você é a filha da Deusa Lua junto com um Híbrido.
Eu: e como a senhora sabe?
Flora: bom, o Lucio (pai adotivo da Lili) a achou no meio da floresta em uma cesta com uma carta, espere um minutinho princesa. -saiu do quarto e tempo depois retorna com uma carta em mãos e me entrega.- essa foi a carta que estava com você, leia enquanto vou fazer um café já que você deve estar com fome e então depois volto para terminarmos a conversa que é longa.
Eu: ok Dona Flora.
Flora: só Flora por favor, sem formalidades. - assinto com a cabeça e ela sai.
Abro a carta, parece um papel um pouco velho, já que de acordo com o que a Flora conta, deve ter 16 anos. Mostro também ao Mat para ele conseguir ler junto comigo.

Carta on
Oi, se você está lendo essa carta provavelmente achou a minha princesinha. Infelizmente tem algumas pessoas que estão atrás dela, tentando tomar seu poder e mata-lá.
Me chamo Heitor e sou o pai, um híbrido de bruxo e vampiro, sua mãe é a Deusa Lua e pedimos de todo nosso coração para cuidarem dela como filha e não a conte nada até que encontre seu companheiro.
Fiz um feitiço onde esconde seus seres até ela achar seu companheiro, assim nem sua família e nem a Lilian correrão perigo algum.
Espero que a ame e a proteja, e obrigado!

Ass. H.B.

Carta off
Quando acabei a carta fiquei chocada, pois queriam me matar e por isso ele fez meus seres dormirem, mas infelizmente acabou que o Lucio morreu e não consegui me contar por conta própria, surge uma lágrima em meus olhos quando lembro dele, foi a única pessoa que se importou comigo nessa Alcatéia.
Flora: voltei. -volta com uma bandeja com duas xícaras de café e uns 6 pedaços de bolo e põe na cama, pego uma xícara e o Mat outra, pegamos um pedaço de bolo e começamos a comer, estava maravilhoso.- Terminaram de ler a carta?
Eu: Terminamos sim! Flora, você sabe como o Lucio me encontrou?
Flora: ele estava caçando, quando encontrou você aqui perto, na beira de uma cachoeira e te trouxe direto para cá. Por isso também tenho conhecimento da carta e de tudo, então seu pai adotivo resolveu ficar e cuidar de você, mas sua mulher não aceitou muito bem e por isso brigaram bastante, o mesmo não queria te deixar então com o tempo ela foi aceitando e o Lucio fez com que ela não contasse que você foi adotada, inclusive ele reforçou isso lembrando a Cassandra antes de falecer. E um pouco antes disso acontecer, ele me trouxe a carta para que quando você encontrasse seu companheiro era pra te entregar.
Eu: entendi. -já estava com lágrimas nos olhos.
Mat: ei você passou por muito, vem cá. -chega perto de mim e me abraça. -agora se você quiser dormir um pouco que vamos sair as 13horas.
Eu: com isso tudo até esqueci que fomos expulsos, tem idéia para onde vamos?
Mat: ainda não, talvez para a cidade? O que acha? Se afastar por um tempo de alcatéias.
Eu: por mim pode ser.
Flora: meu neto, vou ver se consigo um emprego para você na empresa do supremo, já fiz muito pela família dele, então acho que ele irá nos ajudar.
Mat: ok vó. - ela sai da sala, bato na cama para o Mat sentar o mesmo faz, então deito minha cabeça em seu colo.
Eu: espero que de tudo certo lá.
Mat: eu também princesa, mas me diz. Qual o nome de seus seres?
Eu: Danna, minha vampira. Looh, minha bruxa. E por último, Any e Agatha que são minhas lobas.
Mat: a sim, você é a primeira híbrida que conheço, ainda mais com duas lobas.
Eu: também nunca ouvi falar de alguém assim. É Mat, poderiamos passar em minha antiga casa para pegar uma coisa que gostaria muito de levar? -levanto de seu colo e o olho.
Mat: claro que sim Lili.
Eu: podemos ir agora? Creio que não tem ninguém em casa.
Mat: ok. -se levanta e vou atrás.
Entramos em seu carro e ele me leva até em casa, resolvemos entrar pelos fundos e vamos ate o porão.
Mat: você dormia aqui?
Eu: sim, depois que meu pai morreu, a Cassandra mandou eu trazer minhas coisas para cá.
Mat: Que idiota, com uma casa grande dessas e você dorme aqui.
Eu: eu não podia reclamar Mat.
Mat: imagino, pelo que vi na escola, então, o que vai levar, não precisa de muita coisa, compramos a maioria la, como roupas.
Eu: o mais importante pra mim é esse colar. -pego em baixo da cama uma caixinha de madeira, onde abro e pego o colar na mão. -foi a última coisa que o Lucio me deu. -é um colar lindo com uma lua de pingente e uma pedra que brilha.

 -é um colar lindo com uma lua de pingente e uma pedra que brilha

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Mat: que lindo, deixa eu te ajudar a por. -me viro e ele coloca em meu pescoço.
Pego umas três mudas de roupas que são melhorzinha e coloco na bolsa, pego outro short e mais uma blusa e vou ao banheiro me trocar, pois ainda estava com o vestido da festa, o dobro também e o coloco na bolsa, pego minha escova de dente e pronto.
Eu: peguei tudo, vamos?
Mat: sim. -saimos do porão e fomos para a cozinha para sair pelos fundos e Merly está lá.
Merly: o que você está fazendo aqui garota?
Eu: só vim buscar algumas coisas que me pertencem.
Merly: ok então agora saia da minha casa, você estragou minha vida, até meu companheiro quis roubar.
Eu: eu roubar aquele indigente? kkkk Nunca! E vou indo mesmo pois não tenho mais nada a falar pra uma puta igual você.
Merly: você me chamou de que garota? Você vai ver. - pulou pra cima de mim e começou a me bater, mas com uma velocidade e uma força sobrenatural a jogo longe e a mesma bate na parede que meio que abre um buraco. - cof cof, você ainda vai se arrepender Lilian, eu te odeio, está me ouvindo? Eu te odeio.
Eu: meus pêsames irmãzinha. -saio e a deixo la.
Mat: seus olhos ficaram vermelhos quando você a empurrou.
Eu: serio?
Mat: sim, agora vamos la em casa, almoçar e depois partir, não aguento mais esse lugar, só tem idiotas.
Eu: concordo kkkkk.
Entro no carro e voltamos a casa da avó dele.

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