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— Uaaau! Uma limusine? — Falei embasbacada ao sairmos do castelo e darmos de cara com aquele carrão. — É uma limusine de verdade, e nós vamos andar por aí de limusine?

— Não se empolgue tanto, por favor, criadinha. Está me envergonhando.

— Êi, eu sou seu mordomo hoje, não sua criadinha, não se esqueça disso.

— Não importa. Vamos indo.

Mais do que ansiosa, eu abri a porta e me joguei lá dentro. Meu queixo caiu e eu achava que nunca mais voltaria ao lugar. O espaço era enorme, era tão espaçoso e confortável, os bancos de couro bege eram macios como uma cama, havia bancos virados de frente pra mim e a parte onde o motorista ficava tinha uma divisória de vidro, tudo como nos filmes. Eu estava me sentindo uma rainha lá dentro, mal podia esperar para contar a Bia que andei em uma limusine de verdade. Eu me ajeitei e fiz uma postura decente tentando imaginar como uma princesa se sentaria, cruzei as pernas esfregando o couro macio e... o Príncipe pigarreou interrompendo meu momento celebridade. Olhei para ele do lado de fora e ele estava de braços cruzados olhando para mim.

— O que foi? — Perguntei. — Você não vai entrar?

Você deveria abrir a porta pra eu entrar, sua idiota.

— Beeem, até aonde eu sei a porta está aberta, alteza.

Ele estreitou os olhos antes de finalmente entrar no carro batendo a porta ao lado dele.

— Era pra você abrir a porta para mim, segurar, fechar depois que eu entrasse e você deveria entrar pelo outro lado. Você é mesmo uma incompetente.

— E os cavalheiros deveriam abrir as portas para as ladies, mas você não está me ouvindo reclamar.

— Você, senhorita Isabella, não é nem de longe uma Lady.

— Isso é um elogio vindo de você, alteza.

— O que quer dizer com isso?

— Você sabe, a sua definição de uma Lady é geralmente de alguma garota que está ocupada demais te bajulando ou arrancando as roupas e pulando em sua cama, eu fico grata por você não me identificar como uma.

— Como é que é, sua...

— Com licença. — Uma voz surgiu e o Príncipe e eu interrompemos nossa calorosa discussão e nos viramos para o motorista. — Alteza, nós ainda vamos ao Majestic Café?

— Sim.

— O quê? — Eu estava indignada. — Eu me arrumei achando que iria a algum lugar absurdamente maravilhoso ou a uma reunião importante em algum lugar absurdamente maravilhoso com pessoas absurdamente importantes porque príncipes geralmente se encontram com pessoas importantes pra tratar de negócios, achei que íamos a uma corrida de cavalos em algum aras majestoso, ou até mesmo em uma dessas suas festinhas duvidosas, mas... nós vamos a um café?

UM PRÍNCIPE NADA ENCANTADOOnde histórias criam vida. Descubra agora