COMÉDIA ROMÂNTICA ⸻⸻ No hotel onde trabalhava como camareira, Bella deu de cara com um hóspede arrogante, rude e lindo pra caramba, mas disse poucas e boas para o riquinho folgado e achou que nunca mais o veria de novo.
Mas não podia estar mais enga...
(Um capítulo bônus só porque @Thatillyrians e @AnsiaDasDoresSimbine pediram rsrs Espero que curtam 😁😘)
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— Eduardo? — Disse ele.
— Sim, alteza? — Edu deu um passo na direção da cama.
— Saia do quarto. — Ordenou o Príncipe.
Meu coração disparou e uma ansiedade congelou meu estômago. Até então eu não sabia quanta segurança a presença de Edu me dava.
Ai, meu Deus. Eu o desafiei tanto e não pensei nas consequências nem uma vez.
— Ah, tem certeza, Príncipe Theodoro? — Perguntou Edu receoso.
— É claro que eu tenho. Vá tomar seu café da manhã, agora. — O Príncipe abanou a mão com desdém indicando a porta para Edu sem tirar os olhos de mim.
Edu parecia em conflito, os olhos dele oscilavam entre o Príncipe, a porta, e eu.
— Sim, Príncipe Theodoro, como quiser.
Edu caminhou hesitante até a porta e deu uma última espiada em mim.
Eu já estava tremendo e meu coração despencou quando ele saiu e fechou a porta.
Pela primeira vez desde que cheguei ao castelo, o Príncipe e eu estávamos completamente sozinhos.
Meu coração martelava dentro do peito.
O Príncipe Theodoro estava diferente. Se ele parecia autoritário antes, agora tinha aquele ar poderoso, assustador e hipnotizante porque de alguma maneira eu não conseguia parar de olhar para ele e mesmo que estivesse usando aqueles pijamas reais impunha um respeito que eu nem sabia que estava lá e quando ele começou a andar lentamente até mim minha alma saiu pra dar uma volta pelo castelo.
Pela primeira vez, eu me senti diante de um Príncipe de verdade.
Ai, meu Deus, ai, meu Deus. Eu sinto muito, sinto muito. Eu sou uma idiota, eu sou tão burra. Por quê? Por quê? Por favor...
Eu juntei as mãos na frente do uniforme e baixei o olhar. Agora sim estava tudo acabado de vez.
O Príncipe Theodoro caminhou de cabeça erguida até mim. Não adiantou nada eu recuar porque ele não parou, continuou andando até me prensar contra a porta.
— Olhe pra mim, Isabella Reis.
Eu engoli o que parecia ser uma bola de espinhos e mesmo relutante, levantei os olhos e encontrei is dele. O Príncipe estava tão sério que tive a impressão de estar diante de outra pessoa e sentir o calor do corpo dele tão perto do meu não ajudava em nada a manter a minha sanidade. Eu estava mesmo ferrada.
