Prólogo

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Sanji tinha aquela peculiar mania, mania essa que Zoro odiava no seu mais profundo ser: a de aceitar ser cantado por outros homens.

Essa mania era ativada no automático todas as vezes em que brigavam, e brigavam toda semana. O porque desse ódio em Zoro era simples já que tecnicamente ambos tinham um relacionamento, meio conturbada, mas ainda sim, presente

E mesmo que fossem discretos todo o bando já sabia e tinham se acostumado ao passo de horas àquilo. O problema maior entre eles eram seus conflitos e aquelas discursões sem fim, e mesmo assim era o que fazia com que o cozinheiro percebesse que estava preso ao Marimo. Não o colocaram algemas e o obrigaram a ficar com ele. Nem sequer alguém o deu a ideia de amar outro homem em algum momento de sua agitada vida pirata; também não estava sob feitiços, ameaças, tentativas ou curiosidades. E não, com certeza não era pela foda do homem bonito.

Só sabia que estava preso. Não era destino, era castigo e mesmo assim, por mais que gostasse da ideia de tentar escapar dessa tortura ou conseguir mais atenção de Zoro, não podia negar que só se sentia vivo ao lado dele.

Leilão de um Marimo e uma relação Onde histórias criam vida. Descubra agora