Egocêntrica, louca, inconsequente.
Há muitas palavras para descrever a filha mais velha da família Haruno, uma família regida por poder e dinheiro, algo que Sakura Haruno apreciava mais do que tudo. Não se importava com todos os negócios de seu pai...
Oie, gente tô com um problema no Wattpad. Todos os capítulos estão ficando em desordem, o oitavo estava no lugar do quinto, o décimo no lugar do terceiro.. E etc! Então caso estiver assim pra vcs também, sugiro que vocês leiam conforme a sequência no nome dos capítulos (cap 10, cap 11, etc) Sinceramente não sei o que faço mais com essa plataforma.. Kkkkk
Ok, sem mais demoras...
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Não era ciúmes, ela era madura o suficiente para saber que Madara não era dela. Mas ela o queria. Ver a forma que ele deixava Hinata tocá-lo a fez sentir inveja, quando olhava para ela e seu jeitinho a fazia recordar de tudo que ela não era.
Meiga, doce e delicada.
Ela queria ser daquela forma, já havia tentado. Mas ela era daquele jeito, louca e adorava confusões. Por que era tão difícil alguém gostar dela daquela forma? Por que todas as protagonistas eram fofas e dóceis? Ela odiava tudo aquilo, e por algum motivo algo lhe dizia que aqueles olhinhos inocentes de Hinata escondiam algo obscuro. Todas as vezes que seus olhares se encontravam eram como se uma batalha se travasse.
Se passaram alguns dias desde que ela chegou ali, Madara vigiava seus passos a todo instante mas de longe. Estava claro que o que aconteceu entre eles no provador havia sido só um flerte, nada mais do que físico. Até por que toda a atenção que ele possuía agora era para a morena de olhos claros. E isso estava a irritando, muito. E quando Sakura ficava irritada ela costumava agir de uma maneira muito descontrolada...
Foi num desses dias iniciais que ela resolveu se aventurar pela mansão, tudo era fascinante. Desde o jardim secreto no subterrâneo com uma piscina de águas quentes à adega muito bem equipada, no entanto, seu fascínio estava mais ligado ao quarto no final do corredor. E ela era atrevida o suficiente para adentrar o cômodo.
Sakura soube assim que entrou que aquele era o quarto de Madara, tudo era milimetricamente organizado e o cheiro dele estava impregnado em toda parte. Haviam quadros nas paredes, alguns eram pinturas abstratas, outros eram fotos dele com os irmãos, ele no centro de tudo exalando sua superioridade indescritível.
Ela caminhou mais pelo espaço, avaliou a cama grande de lençóis acinzentados e macios, com toda certeza se imaginou ali, com as pernas abertas e ele sob seu corpo. Viu o closet levemente aberto e todas as roupas organizadas precisamente, desde os ternos aos relógios.
- O que a ratinha está procurando? - a voz de Madara soou pelo ambiente causando um arrepio nela por ser pega de surpresa.
Quando ela o olhou sentiu o próprio corpo esquentar, talvez pelo fato dele estar seminu com apenas uma toalha preta em torno de sua cintura, ou talvez pelos fios de cabelo molhado de um preto tão intenso quanto os olhos que a encaravam. O corpo de Madara estava um pouco úmido evidenciando que ele havia acabado de sair do banho, ele ostentou para ela todos os músculos e aquela tatuagem que causavam uma sensação infernal no íntimo de Sakura.
