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*Ponto de vista da Emma*

- Emma?
Finn disse.
- Finney? Ainda bem, te encontrei! Já estou indo.
Eu falei.

Comecei a cavar novamente, faltava apenas um pouco para chegar em Finn. Mais um minuto, e consegui. Cheguei no cativeiro onde eu estava antes.
Sai do buraco, e corri até ele.

Pulei para um abraço, que foi retribuído pelo garoto. Era uma sensação de alívio e saudades, saber que ele estava bem e saudades por ficar longe dele.

- Meu Deus! Emma, achei que ele poderia ter feito alguma coisa com você.-Ele disse em um tom muito preocupado comigo, até começou a me analisar para ver se eu estava bem mesmo.

- Estou bem! Como você está? Aconteceu alguma coisa?
Falei saindo do abraço, também preocupada com ele.

- Relaxa! Ele não fez nada, mas aconteceu coisas muito esquisitas, digamos assim.
Finney me olhou.

- Como assim?
Perguntei curiosa.

Ele me levou até o colchão do cativeiro, e me explicou tudo. Ele estava conversando com os garotos sequestrados, Bruce Yamada e Billy Showalter.
Mas eles estavam vivos? Até que o garoto disse que parecia que não estavam, por tudo que falaram, eles pareciam espíritos.

Ele estava recebendo dicas, isso era ótimo. Com elas podemos sair daqui mais rápido.
Ele me disse, que só começou a cavar também, por causa de uma dica de Billy. E eu falei para ele sobre a visão que tive, e que ela realmente estava certa. Será que esses espíritos me dão dicas também?
Não só através do telefone?

Se os dois são espíritos. Todos morreram. Consequentemente, Robin? Ele também morreu?
Me deu um aperto no coração,mas não é hora de se lamentar. Estamos num cativeiro, e precisamos nos ajudar para sairmos.

- Finney, agora que conseguimos estar juntos precisamos fazer alguma coisa. Juntos somos mais fortes.
Disse a ele.

- Sim, precisamos. Quando o sequestrador vier, para ele não suspeitar. Você volta pelo buraco, e eu vou tapar com um tapete.
Falou.

- Tá, conseguimos fazer isso.
Respondi.
- Eu vou dormir, estou com sono. Fiquei praticamente sem dormir cavando o buraco.
Falei.

- Tá bom, eu vou ir lá ver como está seu cativeiro.
Ele disse, entrando no buraco.

Minha cabeça começou a doer, senti um enjoo e apaguei. Depois de apagar no colchão, comecei a ver alguns coloridos piscando. Senti um cheiro também, eu reconhecia ele, mas não me lembrava o que era.

Logo após eu parar de ver luzes piscando, eu vi Gwen? Ela estava na enfermaria da escola dormindo, ela acordou e parecia assustada. Eu estava consciente ainda, acredito ser um sonho lúcido alguma coisa assim.

Por parecer um sonho lúcido, que eu tenho consciência. Tive a ideia de tentar tocar nela, me vi no sonho e aproximei minha mão no ombro dela. Era bizarro! Parecia que ela sentiu o toque, pois colocou a mão no ombro.

Toquei em seu rosto, e chamei seu nome baixinho. Ela se levantou da maca da enfermaria, e ela olhava ao seu redor.

- Gwen!
Chamei de novo.
- Quem está aí?
Ela falou baixo.

Ela realmente está na escola e me escutou? Ou é apenas um sonho qualquer?

- Você me escuta de verdade Gwen?
Falei a ela.
- Escuto. Quem é?
Ela estava curiosa e assustada por falar com alguém que não estava ali presente.
- É a Emma! Você me escuta?
Fiquei alegre por conseguir me comunicar.
- Emma? Você está bem?
Ela não conseguia saber onde eu estava, por mais que eu acene, e fale que estou aqui.

𝐒𝐮𝐫𝐯𝐢𝐯𝐞; 𝐅𝐢𝐧𝐧𝐞𝐲 𝐁𝐥𝐚𝐤𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora