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*Ponto de vista Emma*

- Oi mamãe! Cheguei com as compras!
Essa coisa de mãe já está me deixando com nojo, preciso ser forte.
- Oi filho! O que comprou?
Perguntei curiosa.
- Você fará o jantar hoje, lembra daquela receita especial que você faz?

Meu Deus, agora eu teria que cozinhar? Nem sei que receita especial é essa, vou dar um jeito de enrolar ele.

- Nossa, não me lembro mais... Se você pudesse tentar me lembrar.
Falei.

Eu sou boa na cozinha, aprendo tudo com minha mãe. Talvez se ele me pedisse uma comida simples, eu conseguisse fazer.

Ele me explicou como fazia, era simples. Já fiz com minha mãe, consigo fazer rapidinho. O problema era que ele pediu para fazer tarefas domésticas também, vou virar escrava desse idiota. E tudo isso com as duas mão algemadas uma na outra, ele não tinha total confiança ainda.

Comecei a cozinhar e a lavar a louça, eu estava odiando isso. Irei virar uma empregada, lavando roupas, cozinhando, lavando louça...

Fiz a receita que havia me pedido, entreguei a ele. Ainda bem que ele continua achando que sou sua mãe, ele me mandou ir até Finney levar comida.

- Leve para o garoto também, mamãe. Ele está muito tempo sem comer, faz   tempo que não levo nada. - Aproveitei a brecha, e concordei rapidamente.

Peguei um prato, coloquei bastante comida, e peguei talheres. Quando abri a gaveta, peguei uma faca maior e coloquei no bolso, cuidadosamente.Eu até estava pensando em fazer algo contra ele, mas preciso de mais confiança antes. Se já tentasse, ele iria me prender novamente. E muito provável de não dar certo, ele estava o tempo inteiro ao meu lado e cuidadando qualquer movimento.

Ele até me seguiu quando fui entregar a comida de Finn. Desci as escadas, com a bandeja em minha mão, Finney me olhava curioso. Não sabia porque eu estava trazendo comida, quem faz isso é o sequestrador. Apenas fiz um sinal dizendo que explicaria depois, entreguei a refeição e tirei a faca de meu bolso. Passei ela por baixo do que segurava, o garoto entendeu e pegou.

Saí de lá, ele disse que poderia comer também, então eu comi. E fui para o meu cativeiro como se nada tivesse acontecido, o homem tirou minhas algemas e fechou a porta.

Uma sensação de alívio no meu corpo, consegui atuar bem e ele não descobriu da faca.

* Ponto de vista do Finney*

Emma estava na casa, e não no cativeiro? Ele acreditou tanto assim, que ela é sua mãe?
Estou com a faca que ela me deu, acho melhor não tentar nada. Apenas para defesa, agora que ela está próxima dele, melhor esperar um pouco.

Assim que pensei, a garota veio até mim.

- Finney, eu sei que não está entendendo, vou explicar tudo....
Ela começou a me explicar detalhe por detalhe, em pouco tempo já havia entendido toda a situação.

A garota, por mais que esteja próxima dele, não sabia como tirar proveito disso. O que mais precisávamos era de mais uma ligação, mas pelo tempo que se passou, elas acabaram.

Ficamos no cativeiro de Emma conversando sobre tudo, o sequestro, a escola, algum plano... Até que escutamos uma briga, o cativeiro da garota não isolava tanto o som, e só percebemos isso agora.

Era perfeito! Se era uma briga, era certo de que mais alguém está na casa.
Gritos foram para o lado direito e outro para o esquerdo, o que vinha do direito estava se aproximando, ainda com gritos. Não dava para escutar o que falavam, eram gritos que se aproximavam apenas.

E cada vez mais ele estava mais perto, ela teve a ideia de gritar. Mas só ela, se fosse ele, iria ver que estou aqui também. Fui para o meu local, vendo Emma gritar. Apenas espiava o que acontecia abrindo um pouco do tapete sem ninguém ver.

- Alguém aí? Socorro! Estamos aqui, por favor! Fomos sequestrados, ajuda! Por favor! Alguém?
Ela gritava implorando por ajuda a quem estivesse lá. Até que, realmente a pessoa que brigava furiosamente abriu a porta.

- Quem é você, garota! O que faz aq-
O homem que havia encontrado Emma, é interrompido por um golpe de machado em sua cabeça. A cabeça foi aberta com tudo, e o homem caiu no chão.

A expressão do rosto de Emma ao vê-lo, era pavor. Logo viu que, quem havia matado o homem, era o sequestrador.

- Olha o que você fez! Ele era meu irmão, seu filho também! Não lembra?
Ele estava gritando, como se a culpa fosse dela.
Eu apenas queria quebrar a cara dele, ele vai fazer alguma coisa com ela?

- Você vai pagar caro! Você não é minha mãe, eu estava errado. Sua filha da puta, eu gostaria de te matar. Mais não será agora, vai ser muito mais doloroso do que você pensa...

Ele grita e sai do lugar, Emma apenas se sentou no chão, chorando pelo o que aconteceu.
Fui até ela e dei um abraço apertado, que durou minutos. Reconfortei a garota o máximo que pude, mesmo estando assustado também.

E lá se foi, outra chance de sair. A atuação de Emma, não durou muito...

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Mais um capítulo, galera! Obrigada pela fanfic estar crescendo cada vez mais! Pode ter ficado chatinho, mas... De qualquer maneira, teria que ter uma introdução para o próximo cap. O de amanhã promete, com muito mais romance!

𝕂𝕚𝕤𝕤𝕖𝕤.
𝔸𝕥𝕖𝕟𝕒

𝐒𝐮𝐫𝐯𝐢𝐯𝐞; 𝐅𝐢𝐧𝐧𝐞𝐲 𝐁𝐥𝐚𝐤𝐞Onde histórias criam vida. Descubra agora