Adhara Riddle: The Season Finale: O Fim (parte2)

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POV Adhara

Tudo. Eu podia sentir absolutamente tudo, cada átomo, espírito, ser vivo ou matéria inanimada, podia ouvir cada coração batendo em todo o planeta, cada respiração, cada pensamento... Era esmagador. Animais caçando nas águas congelantes da Antártida, um grão de areia se movendo no Saara, um pequeno broto fazendo sua primeira fotossíntese na Floresta Amazônica. Minha consciência dançava pelos continentes, cidades, mares, planos mágicos, até pela própria linha do tempo em milésimos de milésimos de segundos, era aterrador, eu estava ligada a toda a existência.

Uma mão suave segurou a minha, ajudando-me a concentrar e me aterrar de volta a onde eu estava. Apertei fortemente, olhando para o meu anjo da morte e aproveitando a sensação de tê-lo perto de mim depois de sabe-se lá quantos meses, mas aquele não era o momento de recuperar o tempo perdido, ainda não, algumas coisas precisavam ser feitas antes de nos perdemos em nós novamente.

Meu pai arrastou Dumbledore até mim, segurando-o ajoelhado à minha frente, a varinha do velho estendida em sua mão. Tio Hades tinha Alastor Moody, Tia Dite Ginerva Weasley. Todos foram postos diante de mim como os animais que eram, suas varinhas oferecidas a mim tanto em triunfo como em presente, pessoas amadas que ofereciam a mim a chance de vingança por tudo que me fizeram passar. Os outros deuses mantinham o resto da ordem logo atrás, mais por formalidade do que qualquer outra coisa. Todos naquele terreno sabiam que nunca mais iriam escapar impunes de minha ira.

Parei de frente à garota Weasley, ela foi um verdadeiro pé no saco durante o meu tempo naquele castelo, mas nunca realmente conseguiu me fazer um dano direto. Seus crimes contra as outras pessoas seriam meus e do Nico para julgar no mundo inferior, mas até lá não tenho porque me prender nela, então simplesmente estapeei seu rosto com força o suficiente para seu pescoço se quebrar. Te vejo no inferno vadia.
Alastor Moody, era outra história. Ele foi meu torturador durante minha prisão, fez comigo todas as coisas mais abomináveis que qualquer humano poderia fazer, quebrou cada centímetro do meu corpo apenas para curar e repetiu a dose, rompeu minha pele repetidas vezes por prazer, abusou do meu corpo e da minha mente, se sentiu bem por cada momento em que me mutilou e tentou me destruir. Ele eu teria prazer em ver gritar e se contorcer, vivo e morto. Estendi a mão convocando sabe-se lá de onde meus anéis mágicos, os colocando e saboreando o peso familiar das minhas adagas favoritas por um momento antes de voltar a esquerda ao anel e ficar apenas com a direita. Com minha mão livre agarrei um punhado de seus cabelos engordurados e puxei bruscamente até ver a pele do couro cabeludo, onde encostei a adaga e forcei para baixo, separando a pele da carne. O homem berrou e eu sorri, a ira queimava meu sangue ao lembrar todas as dores que me fizeram passar, servindo de combustível a meus movimentos, continuei escalpelando-o e depois passei a arrancar toda a pele de seu corpo, sempre impedindo-o de desmaiar ou morrer, ele não iria ter essa misericórdia, quando a carne inteira estava exposta fiz seu sangue ferver, suas veias e artérias borbulhando arrancando de mim uma risada maníaca de satisfação ao vê-lo implorar pela morte enquanto o calor fervente cozinhava e assava sua carne. Eu podia ouvir algumas pessoas vomitando ao fundo, mas não me incomodei, aquela cena era uma arte genuína para bons apreciadores. Quando seus olhos estouraram e derreteram pelo seu rosto me dei satisfeita... Por enquanto. Olhei para meu pai com o sorriso canalha que aprendi com ele.

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