blades in your pocket and blood in your eyes

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Como nada bom durava muito tempo, a felicidade de Jisung acabou completamente quando ele teve que passar pela entrada da escola. Hyunjin correu até ele com os braços abertos e o abraçou como se estivessem décadas sem se ver.

— Eu tenho uma boa notícia para você! — Hyunjin diz animado.

— Aqueles vacilões saíram da escola? — diferente dele, Jisung diz sem ânimo.

— Não, mas ainda é uma boa notícia.

Jisung andou mais rápido propositalmente para que o mais alto ficasse para trás. Hyunjin não tinha feito nada de errado, mas ele sempre ficava com mau humor quando acordava cedo.

— Espera, Jisung! — Hyunjin andou mais rápido para alcançá-lo. — Eles não saíram da escola, mas vamos estudar em uma sala diferente da deles.

Aquela realmente era uma boa notícia, ele não deveria ter sido arrogante com Hyunjin antes. Jisung finalmente ia se livrar um pouco dos garotos que o infernizavam, e apesar de eles ainda estarem estudando na mesma escola, seria mais fácil para ele se esconder caso os visse.

Quando foram para a sala de aula, eles notaram um rosto desconhecido que nunca viram pela escola. Hyunjin perguntou baixinho no seu ouvido se Jisung queria ir falar com o garoto, mas ele recusou pois era um pouco tímido com pessoas novas. 

As aulas aconteceram normalmente. Era somente o primeiro dia mas Jisung já estava se sentindo exausto, com saudades de suas férias.

oOo

Jisung estava segurando a cintura de Minho enquanto o mais velho pedalava até suas casas. O vento batendo em seu rosto, junto da presença do amigo foi o único momento do seu dia que ele não queria que acabasse.

Ele contou a novidade para Minho, acabou contando sobre tudo que aconteceu no seu dia. Falou sobre o aluno novato que Hyunjin queria fazer amizade, e também falou sobre a transferência dos garotos ruins para uma sala diferente da sua.

Minho escutava tudo em silêncio, com aquele típico olhar distante.

— E o seu dia? — Jisung perguntou.

— Ah, nada de legal.

Ele não pareceu estar interessado em continuar com a conversa, então Jisung se manteve em silêncio durante todo o caminho.

Quando finalmente chegaram, somente deu para se escutar gritos e xingamentos vindos da casa da Sra Kang. Eles saíram da bicicleta e correram para ver o que estava acontecendo, tendo que empurrar algumas pessoas que estavam se aglomerando curiosas.

— Cadê a porra daquele moleque? — a voz de um homem se juntou com o barulho de objetos sendo jogados no chão.

A entrada da casa estava destruída. Vasos de flores quebrados, terra por todos os lados e o homem furioso não parecia querer parar até conseguir o que ele queria.

— Finalmente. Por quanto tempo você pensou que ia conseguir se esconder? — o homem apontou para Minho.

— O que você está fazendo aqui? — Minho colocou-se na frente de Jisung segurando sua mão.

Ele estava tentando proteger o mais novo.

— Vim te buscar. Aqui não é sua casa, venha comigo.

𝘀𝘁𝗮𝗿 𝗹𝗼𝘀𝘁, minsungOnde histórias criam vida. Descubra agora