6. ᴀʟɢᴜɴs sᴏᴄᴏs ᴇғɪᴄᴀᴢᴇs

265 28 1
                                    

AO ANOITECER O GRUPO ACENDEU A FOGUEIRA e permaneceu se aquecendo enquanto contavam o que havia ocorrido na viagem

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


AO ANOITECER O GRUPO ACENDEU A FOGUEIRA e permaneceu se aquecendo enquanto contavam o que havia ocorrido na viagem. Amelie prestou atenção em cada palavra dita.

— Já pensaram sobre o Daryl Dixon? Ele não vai ficar feliz de terem deixado o irmão dele para trás. – Dale comentou vendo o nervosismo da filha com a situação.

— Eu vou contar, eu deixei a chave cair a culpa é minha. – T-dog revelou, de maneira sombria, com a culpa transparecendo em seu olhar.

— Eu algemei ele, a culpa é minha. – o homem novo: Rick Grimes, contou.

— Eu posso imaginar o trabalho que o Dixon deve ter dado pra vocês, mas quando o Daryl voltar a culpa vai cair sobre mim também. – Amelie revelou ganhando olhares confusos da parte de todos. — Eu os convenci a ficarem.

— Mas você não obrigou o Merle a ir na busca. – T-Dog respondeu.

— Eu não quero ser preconceituoso, mas eu acho melhor o cara branco assumir a culpa. – Gleen revelou ao grupo.

— Eu sei o que eu fiz! – T-Dog disse mantendo seu olhar distante.

— Podemos mentir. – Amy sugeriu.

— Não, ele tem que saber o que houve com o irmão. – a Horvath suspirou.

— Se o Merle ficou para traz, a culpa não é de ninguém só do Merle. – Andrea concluiu.

— É isso que diremos ao Daryl? – Dale perguntou cético. — Teremos muito trabalho quando ele voltar da caça.

Amelie respirou fundo e se afastou novamente do grupo indo em distração ao trailer. Daryl Dixon não era um homem fácil, mas era seu irmão, ele merecia saber a verdade. Se fosse seu pai, ela gostaria de saber.

Mais tarde naquela noite, ela ouviu algumas batidas na janela de seu trailer, ela olhou pela persiana e viu pés pequenos usando um tênis lilás com ursinhos bordados no canto: Sophia.

— Posso dormir aqui? – a garota agarrou com força sua boneca, nervosa com a resposta de Amelie.

— É claro que pode.

A garotinha deitou junto com Amelie na cama, coberta por uma manta fina ela agarrou a boneca e pediu por uma história de princesa, mas quando a história havia chegado ao fim, ela ainda não havia pegado no sono.

— O que aconteceu? – Amelie retirou alguns fios loiros do cabelo da menina de seu rosto, os colocando atrás de sua orelha. — Foi o seu pai?

A pequena não precisou responder, ela apenas se manteve em silêncio, mas Amelie sabia que aquele homem deplorável havia feito alguma coisa com ela ou talvez com Carol.

Dead Inside - Daryl DixonOnde histórias criam vida. Descubra agora