3. ᴏ ᴄᴀᴄ̧ᴀᴅᴏʀ ɴᴀ ғʟᴏʀᴇsᴛᴀ

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UM NOVO DIA COM NOVAS OPORTUNIDADES surgiu, os irmãos Dixon se aproximavam do acampamento

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UM NOVO DIA COM NOVAS OPORTUNIDADES surgiu, os irmãos Dixon se aproximavam do acampamento. Daryl mantinha um pé atrás, ele não confiava facilmente e Merle, bom, Merle Dixon tinha um plano.

— Por que estamos indo até lá? – o mais novo perguntou.

— Quando uma garota abre uma porta, nós vemos uma janela, irmãozinho. – Merle sorriu ao ver as pequenas barracas a sua frente.

Eles haviam chegado.

— Olá, amigos! – o Dixon mais velho abriu os braços sorrindo assim que seus pés tocaram o mais novo território.

Os olhares curiosos cercaram os dois homens, o grupo não estava a vontade com novos integrantes.

— São eles! – Amelie encarou os dois se aproximando e foi até os homens mas Shane cruzou a sua frente.

— Eu sou o Shane. – ele estendeu a mão para Merle cumprimentar e o caipira gargalhou mas apertou a mão do homem.

— Esperava alguns biscoitos com leite ou um bolo decorado com cobertura cor de rosa. – Merle sorriu assim que soltou a mão do Walsh. — Estamos aqui pra ajudar, amigo.

Os Dixons começaram a trabalhar, pegaram lenha para o fogo, caçaram esquilos e Merle encarou a maioria das mulheres do acampamento. O grupo se reuniu ao redor da fogueira, Merle bebendo alguns cervejas enquanto os demais conversavam. Amelie conversava com as mulheres do grupo, em especial Amy que era mais aberta, diferente de sua irmã Andrea, já Lori se mantinha em seu nicho, apenas perto de Shane e Carl.

— Não ficou com medo de ficar sozinha com dois homens desconhecidos? – a amiga perguntou olhando de canto de olho para o Dixon mais velho.

— Não fiquei com eles por muito tempo e precisamos deles. – Amelie se virou para trás e pôde ver Daryl afastado dos demais. — Quando as coisas ficarem ruins, quem você acha que o policial ali vai defender? Os desconhecidos ou a mulher dele?

— Temos outros homens aqui. – Amy garantiu olhando para o grupo.

— Quem? O Ed? Precisamos nos proteger, somos mulheres, os mortos não são nosso único problema, homens vivos também são. – Amelie encarou profundamente a amiga.

— Você pensou mesmo em tudo. – Amy sorriu olhando para a amiga.

— Do que estão conversando? – Lóri surgiu.

— Nada demais. – Amy esclareceu e deu de ombros.

— Eu sei que você está com muito peso em suas costas. – Lóri se dirigiu a Amelie. — Precisamos deles e sei que só irão ficar se você pedir.

Ao longe, Amelie pode ver o Dixon mais novo se isolar cada vez mais, o homem afiava algumas flechas sentado sobre um tronco, com as sombrancelhas franzidas eles estava pensativo, mordendo o lábio inferior. A loira se levantou, limpou as mãos nos jeans surrados e caminhou até ele.

— Falou demais hoje? – ela perguntou com um leve sorriso nos lábios, pode notar que o homem ficou nervoso com sua  aproximação.

— Essas pessoas não conhecem um silêncio confortável? – ele brincou, olhando para ela por alguns segundos mas já voltando seu foco para sua tarefa.

E foi naquele momento que os dois permaneceram em silêncio juntos, Amelie se sentou ao lado do homem e manteve sua boca fechada. Os dois permaneceram assim por meia hora, sem constrangimentos e sem desconforto.

Na manhã seguinte, os homens despertaram para o trabalho, alguns homens saíram para caçar e em busca de lugares próximos na cidade para vasculhar, restando poucos no acampamento.

— Bom dia, raio de sol! – Dale acenou para a filha de cima do trailer.

— Bom dia, pai. Cadê os Dixons?

— Aquele Merle saiu com o Morales e o outro saiu para caçar. – o homem revelou deixando Amelie pensativa.

A garota sabia que o mais novo não estava feliz com a mudança para o acampamento então ela saiu em busca dele. Dentre as árvores altas, ela tentou procurar o homem, não havia nenhuma pegada ou rastro, ele era bom em se esconder. Caminhando mais um pouco, ela ouviu o farfalhar das árvores e assim que se preparou para correr, seu corpo bateu contra os ombros largos do Dixon.

— Que merda você tá fazendo aqui, garota? – o homem esbravejou, seus olhos azuis assumindo uma tonalidade mais escura.

— Não deveria sair sozinho! – a loira garantiu, limpando suas mãos na calça.

— Isso não é da sua conta! – ele colocou a besta sobre os ombros e continuou andando. — Vê se não assusta o jantar.

Um esquilo escalou a árvore rapidamente, mas não pode fugir da flecha de Daryl, que o acertou em cheio.

— Aprendeu isso quando tudo começou? – Amelie se atreveu a perguntar, mas como já era de se esperar apenas ganhou um singelo silêncio.

O homem gruniu e foi pegar o maldito esquilo, mas de canto de olho pode observar a loira pegar alguns cogumelos no chão.

— Isso é venenoso. – ele garantiu, fazendo-a largar os cogumelos imediatamente.

— Obrigada. – ela sussurrou, fazendo soltar algum som positivo. — Você pode me ensinar a fazer isso?

— Fazer o que? – ele pegou a besta e seguiu o caminho de volta ao acampamento.

— Me ensine a atirar!

Dead Inside - Daryl DixonOnde histórias criam vida. Descubra agora