Capítulo Um: Despedidas

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Ai esta a continuação de Faith, espero que gostem!

***

"Isso não está acontecendo."

Estava frio no corredor. Harry olhou para suas mãos e esfregou a pele, esperando aquecê-las. Ele olhou para cima e para fora da porta; o sol ainda precisava limpar o céu da fina camada de nuvens que havia chegado à noite. Ele quase podia ver o lago, escuro na luz baixa da manhã. Parecia pacífico.

"Sirius, por favor..."

"Absolutamente não! Harry deveria vir para casa comigo! Com a gente!"

O caos reinava na entrada do castelo. Harry estava sentado em seu malão com as mãos penduradas no colo. Sua respiração estava vindo em ofegos curtos – embora ninguém tenha notado. Que era o jeito que ele queria. Se passasse mais tempo na enfermaria, achava que enlouqueceria.

"Sírius..."

"Diretor, como você pôde! Eu confiei em você para nos conseguir a tutela de Harry."

"Foi tirado das minhas mãos, Sirius. O Ministro -"

"Dane-se o ministro!"

"As proteções dos Dursley's protegerão Harry dos desonestos Comensais da Morte."

"E as proteções da Mansão Negra fariam mais do que isso! Alvo, você sabe disso."

O Diretor abriu as mãos, uma expressão infeliz no rosto. "Eu sei disso, sim. Mas não posso fazer nada sobre isso. Os Aurores chegarão em breve para levar o Sr. Potter de volta à casa de seus parentes. Foi decidido pelo Ministro e retido pelos tribunais."

"Ele. É. Meu. Afilhado." Sirius estava vibrando de raiva. Seu cabelo estava quase em pé e suas mãos estavam apertadas ao seu lado.

"E ele é o sobrinho de sangue de Petúnia Dursley." A voz cansada do diretor soou no corredor. "Nestes assuntos, o sangue sempre triunfará sobre os desejos de nossos corações."

Sirius girou para longe. "Isso é uma bobagem completa." Ele se aproximou de Harry e se agachou na frente dele. "Garoto? Você não prefere vir para casa conosco?" Ele estendeu a mão e tocou uma das mãos de Harry. "Garoto?"

Olhos verdes se abriram. "Sim eu iria." Ele respirou fundo. "Mas... o Ministro... está fazendo isso... porque ele pode." Ele deu de ombros e encontrou os olhos de seu padrinho. "É a vingança dele."

"Harry?" Remus colocou a mão no ombro do garoto. "Alguém chame Madame Pomfrey."

"Estou bem."

"Você está ofegante!" Sirius estendeu a mão para ele, mas hesitou no último minuto. Ele se levantou e encarou Alvo. "Viu? Ele não pode ir para a casa dos Dursley assim!"

"Há algo que eu possa fazer?" Lucius Malfoy ficou ao lado de seu filho e observou o animago chateado. Draco saiu do lado de seu pai para se sentar com Harry, pegando uma das mãos do menino nas suas.

"Sim. Merlin. Eu não sei." Sirius passou a mão pelo cabelo e viu a enfermeira-chefe se ajoelhar ao lado de Harry e lhe dar uma poção de laranja. Harry engoliu com dificuldade, fazendo uma careta com o gosto.

"Sirius," Alvo colocou a mão no ombro do mago. "Eu mesmo vou contestar a ordem do Ministro. Mas vai levar tempo. Até lá, o Sr. Potter terá que ir para a casa de seus parentes."

"Não deveria ser assim." Sirius balançou a cabeça. Seus olhos estavam vidrados. "Ele é meu afilhado. Você prometeu, Alvo. Você disse que iríamos levá-lo para casa."

"Eu sei e lamento mais do que posso dizer." O bruxo mais velho desviou o olhar. Dois aurores estavam subindo o caminho para o castelo.

"Corrija isso, Alvo." Os olhos do animago brilharam. Ele sacudiu a mão do Diretor e voltou para Harry.

Para Trilhar um Caminho Estreito - Continuação de FaithOnde histórias criam vida. Descubra agora