• CAPÍTULO CINCO| O jardim escarlate •

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Notas da autora: Caros Sonhadores, eu não imaginava que o capítulo de hoje ficaria tão grande(não pretendia postar capítulos longos)

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Notas da autora: Caros Sonhadores, eu não imaginava que o capítulo de hoje ficaria tão grande(não pretendia postar capítulos longos). Fui escrevendo, e escrevendo, e escrevendo, mas acho que vocês irão gostar. 

Aviso que terão alguns spoilers com relação às HQs. 

Perdoem qualquer errinho de gramática, ainda não revisei o capítulo. Leiam as notas finais e boa leitura. 

edit: capítulo revisado. (23/08)




Todos os relacionamentos de Morpheus foram, no mínimo, desastrosos. Ele sabia disso. Não se orgulhava dos erros que cometeu, poderia ter sido muito feliz e ter feito o bem ao invés do mal. Todavia, seu ego sempre falou mais alto.

Como foi estúpido. Errou consigo mesmo, com seus amores e seu único filho.

Então, foi capturado e aprisionado por um século.

Ele se sentiu vulnerável e fraco, mas também teve tempo de sobra para pensar. E quando finalmente recuperou seus poderes, seu reino e sua direção, prometeu a si mesmo que iria mudar. Principalmente no amor. Mesmo tendo reparado seu erro com Nada e Calíope, não se sentia melhor como pessoa. Seu coração continuava dolorido.

Até a chegada de Selene Relish.

Ela se declarou e o rejeitou em tão pouco tempo. Poderia até mesmo dizer que seu coração foi pisoteado, mas estaria sendo infantil e mentiroso. Durante as semanas que conviveram Selene sempre sorria e conversava com ele. Era falante, gentil, talentosa e nunca pediu nada a não ser comidas humanas e gordurosas. Gostava do apetite enorme dela, do olhar carinhoso destinado apenas para si, da dedicação dela para aprender magia.

Estava completamente apaixonado por aquela mulher.

E não fazia ideia de como demonstrar.

Não era romântico e não sabia o que Selene queria. Oras, se ela o amava, por que não aceitou ser sua rainha de uma vez? Humanos são complicados, Sonho não gostava de lidar com eles. Também não gostava de lidar com seus próprios sentimentos, e muitas vezes não via a resposta bem na sua frente.

Fazia semanas que não a beijava e toda vez que Selene o tocava, ele se afastava. De certa forma queria castigá-la, mas punia a si mesmo. Sentia falta do calor dela. Mesmo assim limitava-se a ensinar e ajudar como um tipo de professor. Selene ficava mais poderosa e aprendia rápido, fora que sempre ficava horas enfurnada com Lucienne na biblioteca, estudando, aprendendo e rindo.

Gostaria que ela risse com ele também, porém sentia que Selene estava se afastando dele aos poucos.

— Senhor?

Morpheus, que até então estava sentado em seu trono, absorto nos próprios pensamentos ouviu a voz suave da fiel bibliotecária.

— Lucienne, algum problema?  — Perguntou sem muito ânimo.

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