Selene Relish foi criada como uma simples humana. Sua vida era monótona e triste até descobrir que sua mãe, Cassandra, na verdade era uma bruxa. E consequentemente, ela também.
Em suas veias correm sangue de uma linhagem muito antiga e poderosa. Se...
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Notas da autora: Gente, já adianto que o capítulo de hoje está tão doce que tem chance de ficarmos diabéticos. Sério, eu amo Romances (os mais intensos) Podem ler o capítulo todo ouvindo “Another Love”, disponível na playlist (link nas notas finais e aos pouquinhos irei adicionando mais músicas) Hoje veremos o lado mais humano da nossa bruxinha (notem pelas atitudes e reações dela) e um lado bemmmm profundo do Morpheus. Espero que gostem. Boa leitura, Sonhadores.
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Selene abriu os olhos devagar. Ela piscou algumas vezes até assimilar onde estava. O teto branco com pequenas estrelas vermelhas pintado a mão por sua mãe era a prova de que estava em casa. No seu quarto. E viva.
Ela se sentou na cama notando que encontrava-se apenas de calcinha e coberta pelo seu cobertor quentinho. Fora que não havia mais ferimentos em seu corpo, todos se foram. Como se nunca tivessem existido.
Franziu o cenho, quem tinha cuidado dela?
— Está acordada.
Selene pulou de susto e deixou o cobertor cair, revelando seus seios. Morpheus saiu do canto escuro do quarto e foi até a bruxa. Selene se cobriu o mais depressa possível.
— Você me viu nua? — Foi a primeira coisa que veio à sua cabeça para perguntar.
— Não olhei ou toquei seu corpo com segundas intenções, jamais faria sem a sua permissão. — Sonho explicou, por fora estava inexpressivo como sempre, por dentro não pode deixar de achar cômico todo o constrangimento e inocência da ruiva.
Já havia visto e tocado tantos corpos femininos.
Não podia negar que Selene era uma mulher linda, porém realmente foi sincero. Não olhou ou tocou o corpo dela com malícia, apenas tirou suas roupas sujas e rasgadas e curou seus ferimentos.
— Você me curou?
— Sim.
— E ficou aqui esse tempo todo?
— Sim.
— E o quê você fez com aquele bruxo?
Sonho olhou de forma sombria para Selene. Os poucos pelos que tinha no corpo se arrepiaram com o sorriso nada misericordioso que se formou no rosto do Rei dos Sonhos.
— Garanto que ele está desejando o fim de sua vida miserável.
— Ah. — Foi o único som que Selene conseguiu emitir. Ela olhou para baixo, envergonhada. — Como você sabia que eu estava em perigo?
— Meu corvo estava vigiando você.
— Seu corvo? Me vigiando, porquê?
— Porque você tem perguntas e eu tenho respostas. — Eles se encararam até Selene desviar o olhar novamente.
