Fugiremos

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Ei, xêros! Como estão?

Nem demorei tanto para voltar com um novo cap.

Em caso de erros, um dia eu corrijo, no mais, tenham um boa leitura e comentem bastante para me motivar *piscadinha*

***

Antes que fossem atrás da agente especial, Helena, elas passaram em uma loja de pesca e caça para pegarem armamentos necessários.

Kara adentrou a loja com o machadinho erguido, pronta para qualquer ataque, Kelly estava logo atrás segurando um taco de beisebol e Alex vinha por último com um machadinho também.

Tentem não fazer barulho! — Alex sussurrou, vendo a noiva e a irmã assentirem.

O local não parecia ter sido saqueado, talvez as pessoas ainda não estivessem desesperadas com o que estava acontecendo. As prateleiras estavam bem organizadas e era possível ouvir um chiado distante, parecia um rádio.

Kara colocou o machadinho na cintura e o escondeu com a blusa quando viu um senhor de costas para o balcão. Ele parecia concentrado em algo e não tinha notado a entrada das mulheres.

Alex olhou para o lados buscando qualquer movimentação suspeita, qualquer coisinha que pudesse entregar que ali tinha, mas tudo parecia calmo, parecia que ali dentro o caos não tinha chegado. Então abaixou a guarda também, descansando o braço.

— Eu vou falar com o senhor enquanto vocês pegam o que precisam, sabem mais do que eu. — Kelly falou sorrindo.

— Qualquer coisa grita! — Alex falou dando um selinho na esposa.

— Alex, estamos no mesmo lugar. — Kelly a tranquilizou enquanto revirava os olhos. — Vai logo, temos que buscar essas sete mulheres. — mandou.

A ex-militar observou as irmãs andarem pelos corredores atrás de armas que ajudassem nessa nova jornada.

Deu um longo suspiro permitindo-se pensar no que o mundo estava se tornando, um apocalipse zumbi não era algo que ninguém imaginava, bem, você só imaginava depois de assistir um filme ou série e se perguntasse como faria para sobreviver.

O chiado no rádio continuava e Kelly achou estranho o homem não ter virado quando seus passos anunciavam que alguém estava se aproximando. Obviamente, a mulher achou aquilo estranho e ergueu o taco de beisebol, se preparando para atacar.

— Senhor? — chamou com a voz suave, para não assustá-lo, evitando qualquer reação.

Todavia o homem não se moveu e Kelly sentiu seu coração disparar e suas mãos soarem, um misto de medo e ansiedade tomou conta do seu corpo de que aquele homem poderia ser um zumbi.

— Senhor? — chamou novamente apertando a base do taco, dessa vez, com mais força.

Em um surto de coragem e sentindo seu coração bater cada vez mais forte, por um momento até achou que poderia ter algum ataque, usou o taco para cutucar as costas do homem e esperando alguma reação.

Kelly já estava sofrendo por antecedência caso aquele homem fosse um zumbi, ainda não tinha matado nenhum e não sabia se tinha capacidade para matar um.

O senhor se virou lentamente, o coração da ex militar estava quase saindo pela boca e ela sentiu seus braços fraquejarem.

Kelly jurou que seu suspiro de alívio foi ecoado por toda a loja. O senhor apenas estava com o fone de ouvido e sem nenhum indício de que tinha sido atacado.

— Em que posso ajudar, bela moça? — ele perguntou simpático enquanto tirava o fone.

— Minha família e eu iremos caçar nesse fim de semana. — Kelly optou por não falar a verdade, não sabia qual era a linha de pensamento daquele senhor e não queria arriscar saber. — E gostaria de saber quais armas, sem ser de fogo, são boas para animais com o crânio duro. — deu um sorriso forçado.

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