Love potion

Capítulo 16

Oioiii 

Aqui está mais um capítulo! 

Espero que gostem, se gostarem deixem uma estrelinha ;D

E comentem para eu saber o que estão achando 

Beijinhos <3 

A.F. 

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O feitiço de Hermione resolvera o problema. Harry ainda estava insensível de tanto frio, ainda mais molhado do que já estivera, mas conseguia ver. 

Cheio de renovada determinação, ele impeliu a vassoura pelo ar turbulento, espiando para todos os lados à procura do pomo, evitando um balaço, mergulhando por baixo de Diggory, que voava na direção oposta. 

Ouviu-se novamente o trovão, acompanhado de um raio bifurcado. Harry precisava achar o pomo logo. Hermione apertava o braço de Rony, encarangada e nervosa. Mais um raio caiu, iluminando todo o estádio. 

Hermione e Rony repararam quando Harry pareceu aturdido com alguma coisa, de repente, em fração de segundo, ele desequilibrou e começou a tombar da vassoura. Uma queda de quase vinte metros. Acima dele, quase cem dementadores sobrevoavam o campo. Hermione e Rony desceram correndo a arquibancada, mas no tumulto, Diggory pegou o pomo, sem ver o que tinha acontecido com Harry, e sem ver os dementadores acima dele, e a partida acabou, e todo o colégio se colocou no caminho também, todos loucos para ficarem o mais longe possível dos dementadores e se aquecerem dentro do colégio. 

Hermione viu quando Diggory tentou cancelar a partida, remarca-la para outro dia, por que não tinha visto que Harry havia caído, e não achava justo ter vencido, mas ele estava dentro de todas as normas, e até Olívio admitiu que a vitória era justa. 

Hermione e Rony voltaram molhados e encarangados para dentro do castelo. Hermione correu para o banheiro para tomar um banho quente - banheiro este que estava completamente lotado agora. 

Ela terminou o banho e foi para seu quarto, por que apesar do banho quente, ela continuava tremendo. Se enfiou de baixo da coberta, com o peso reconfortante de Bichento em cima de sua barriga. 

Ela esticou um dos braços para fora da coberta e lhe fez um carinho na cabeça. 

—Harry caiu muito alto hoje, Bichento. Espero que ele fique bem. E também estava muito frio... — ela disse, com os tremores começando a cessar. 

O gato ronronou e esfregou carinhosamente sua cabeça contra a mão de Hermione. 

—Aliás, eu não sei o que você vê de esquisito em Perebas — disse ela, e o gato se ergueu, sentando-se com uma postura alinhada e os olhos presos em Hermione — Mas se você acha que ele é estranho e pode nos ferir de alguma forma, eu estou do seu lado. 

Os olhos do gato cintilaram. Era como se ele não esperasse qualquer apoio de Hermione quando se tratava de perseguir o bichinho de estimação de um amigo. 

—Quero dizer, Perebas sempre foi um rato meio inútil — ponderou ela, se sentando na cama, e colocando o travesseiro como encosto contra a cabeceira — desde o primeiro ano, só vejo ele dormindo no bolso de Rony quase cem por cento do tempo — Bichento se aproximou dela e sentou-se novamente em seu colo, enrolando-se e mantendo os olhos nela. — se bem que foi, sim, um pouco esquisito, naquele dia que eu trouxe você para casa... Aquela bruxa disse que ratos como Perebas não costuram durar muito, e o de Rony já tem treze anos! 

Bichento continuava olhando Hermione com os olhos atentos. Ela pegou um livro que estava na sua mesinha de cabeceira. 

—Sei lá, só sei que isso tudo é muito esquisito para mim. Eu não nasci bruxa, as vezes a magia me surpreende um pouco. Assim como a sua — disse ela com doçura para o gato — você é um bichinho muito e especial, e tenho sorte de ter você.