Capítulo 43

337 40 5
                                    

Oioiii
Aqui esta mais um capitulo, espero que gostem
Se gostarem deixem uma estrelinha, e o mentem para eu saber o que estão achando
Em breve volto com mais um!

Beijinhos <3

A.F.

—————

O temporal já se esgotara quando o dia seguinte amanheceu, embora o teto no salão principal continuasse ameaçador.
Harry, Rony e Hermione examinaram seus novos horários no café da manha. A poucas cadeiras de distância, Fred, Jorge e Lino Jordan discutiam métodos mágicos de se tornarem velhos, e com esse truque, participarem do torneio Tribruxo.
Houve um repentino rumorejo acima deles e as dezenas de corujas entraram pelas janelas abertas, trazendo o correio da manhã. Harry olhou para cima para ver se recebia algo de Edwiges, mas ela não apareceu. A coruja marrom de Longbottom largou um embrulho em seu colo — ele sempre esquecia de por algo na mala. Do outro lado do salão, a coruja de Malfoy pousara no ombro dele, trazendo sua habitual remessa de doces e bolos de casa.
Ao fim do café, eles seguiram caminho pela horta enlameada ate chegarem à estufa numero 3. A professor Sprout mostrava à turma plantas muito feias, que pareciam com enormes lesmas gordas e pretas que brotavam verticalmente do solo. Cada um delas se contorcia ligeiramente e tinha vários inchaços brilhantes no corpo que pareciam cheias de líquidos.
A professora explicou que aquilo eram Bubotúberas, e o pus que era recolhidos delas era extremamente valioso, sobretudo para a Madame Pomfrey, que poderia fazer um poderoso remédio para acne com elas.
Uma sineta ressonante sinalizou o fim de aula, e a turma se separou. Os da Lufa-lufa subiram a escada de pedra rumo a aula de Transfiguração e os da Grifinória desceram o jardim em direção à cabana de Hagrid, na orla da floresta proibida.

—Dia! — cumprimentou Hagrid, sorrindo para Harry, Rony e Hermione. — Melhor esperar pelos alunos da Sonserina, eles não vão querer perder isso... Explosivins!
—Como é?— perguntou Rony.
—Arrrrrre! — exclamou Lilá Brown num gritinho agudo, saltando pra trás.

"Arrrrrre!" Praticamente resumia o que eram os explosivins, na opinião de Hermione. Pareciam lagostas sem casca, deformadas, terrivelmente pálidas e de aspecto pegajoso, as pernas saindo do lugares mais estranhos e sem cabeça visível.
Havia em uns cem deles em cada caixote, cada um com quinze centímetros de comprimento, rastejando uns sobre os outros, batendo às cegas contra as caixas.

—Acabaram de sair da casca — informou Hagrid orgulhoso —, por isso vocês vão poder criar os bichinhos pessoalmente! Achei que podíamos fazer uma pesquisa sobre eles!

—E por que iríamos querer criar esses bichos? — perguntou uma voz fria. Os alunos da Sonserina haviam chegado. Quem falava era Draco Malfoy. Crabbe e Goyle davam risadinhas de prazer ao ouvir suas palavras.

O rosto de Hermione esquentou. Ela simplesmente odiava quando Draco se transformava nesse Draco, mas de alguma forma, isso a fazia se sentir estranhamente atraída.

—Quero dizer, o que é que eles fazem? — perguntou de repente, endireitando a postura ao passar por Hermione. — Para que servem?

Hagrid abriu a boca, aparentemente fazendo um esforço para responder. Houve uma pausa e alguns segundos e depois ele disse com aspereza:
—Isso é para a próxima aula, Malfoy. Hoje você só vai alimentar os bichos. Agora vamos ter que experimentar diferentes alimentos... nunca os criei antes, não tenho certeza do que gostariam... tenho ovos de formiga, fígados de sapo e um pedaço de cobra, experimentem um pedacinho de cada.

Nada exceto a profunda afeição que tinham por Hagrid poderia ter feito Harry, Rony e Hermione apanhar mãos cheia de fígados de sapo melecados e baixá-los aos caixotes para tentar os explosivins. Hermione não conseguiu refrear a suspeita de que aquilo tudo não tinha finalidade, por que os bichos não pareciam ter boca.

Love potionOnde histórias criam vida. Descubra agora