Capítulo 23

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OIOII 

Voltei! Desculpem a demora, aqui está mais um capítulo, espero que gostem! 

Se gostarem, deixem uma estrelinha! E comentem para eu saber o que estão achando hihi 

Beijinhos <3

A.F. 

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Ninguém na Torre da Grifinória dormiu àquela noite. Todos sabiam que o castelo estava sendo revistado novamente e os alunos da casa permaneceram acordados na sala comunal, esperando para saber se Black fora apanhado. A professora McGonagall voltou pela manhã para informar que, mais uma vez, ele escapara. 

Durante todo o dia, onde quer que fossem, os garotos percebiam sinais de uma segurança mais rigorosa; o professor Flitwick podia ser visto às portas do castelo, ensinando-os  a reconhecer uma grande foto de Sirius Black; Filch, de repente, andava para cima e para baixo nos corredores, pregando tábuas em tudo, desde minúsculas fendas nas paredes até tocas de camundongos. 

Sir Cadogan foi demitido. Repuseram seu retrato no solitário patamar do sétimo andar e a Mulher Gorda voltou para seu lugar. Fora competentemente restaurada, mas continuava nervosíssima, e só concordara em voltar ao trabalho com a condição de receber mais proteção. 

Harry não pode deixar de reparar que a estátua da bruxa de um olho só, no terceiro andar, continuava sem guarda nem bloqueio. Fred e Jorge pareciam ter razão em pensar que apenas eles — e agora Harry, Rony e Hermione — eram os únicos que sabiam sobre a passagem secreta que a bruxa dava acesso. 

—Você acha que devemos contar a alguém? — perguntou Harry à Rony. 

—A gente sabe que Black não está entrando pela Dedos de Mel. — disse Rony, descartando a ideia. — Saberíamos se a loja tivesse sido arrombada. 

Nos dias que seguiram, Hermione e Malfoy não conseguiram se encontrar devido a segurança redobrada. Eles não podiam correr o risco. Mas trocavam alguns bilhetes por Bichento. Malfoy até mesmo comprara alguns petiscos via correio para o gato. Ele merecia.

Hermione aproveitou para procurar uma defesa para o caso de Bicuço, que ela havia prometido à Hagrid semanas antes, e o julgamento estava próximo. Ela se debruçou sobre dezenas de livros na biblioteca e começou a montar sua tese. Levou horas até ficar pronta, e então ela foi até a cabana. 

Deu duas batidinhas na porta e ouviu um barulho seco de madeira arrastando contra o chão. Logo, passadas pesadas se aproximando da entrada. Com um rangido, a porta da cabana se abriu. 

—Hermione! Que bom que veio, entre, entre... Fiz biscoitos. — disse Hagrid, dando passagem para a garota, que ao seu lado parecia ainda menor. 

Com o rolo de pergaminho na mão, Hermione entrou na casa. Em cima da mesa, uma tigela com biscoitos grandes demais. 

—Hagrid, eu preparei a defesa de Bicuço para a sua audiência. Acho que está tudo em ordem. — largou o pergaminho enrolado em cima da mesa. — Depois com mais calma você pode ler, e se achar que preciso reforçar alguma coisa, é só me avisar. — disse ela, se jogando em uma cadeira. 

Hagrid deu um suspiro e apertou uma mão contra a outra. 

—Muito obrigado, Hermione. Isso significa muito para mim. Você é uma boa amiga. — ele deu duas batidinha no ombro de Hermione, que a sacudiram violentamente. 

—Aparentemente só você acha isso. — ela fungou. 

—Que quer dizer? — ele sentou-se ao lado dela. 

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