Sinopse:
A vida adulta começa a cobrar seu preço em algum momento. Kya vendo que a maturidade ameaça distanciá-la daqueles que ama e com quem cresceu insiste por uma semana de férias nas Ilhas Ember, especialmente para passar um tempo com Lin Beifon...
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Notas do Autor
Yoooooooooo!
Bem vindes meus querides! Trago a vocês mais uma história com aquele Shipp xodozim que a gente ama! Antes de mais nada um agradecimento merecido à incrível @naluoliveira_ que além de me pilhar com esse maravilhoso plot revisou o texto, assim como a talentosíssima @DoubleLariatt que também emprestou seus olhos afiados na revisão, sem elas..... o texto não chegaria com a qualidade que entrego para vocês. Sem mais! Os vejo nos comentários!
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Kya
O mar estava plácido. Tão suave que mal se sentia o balançar das ondas, pelo menos para a jovem dobradora de água que meditava à ponta da proa da pequena embarcação.
Kya sempre se sentia mais viva quando estava em alto mar, ali cercada por seu elemento e tendo o ar úmido lhe acariciando a pele como um lembrete gentil de sua origem mestiça. Por isso era a primeira a acordar e a última a dormir nos últimos dias, sentia-se revigorada aproveitando cada segundo, seja sob a luz cálida do luar ou sob o esplendor do nascer do sol. A maioria simplesmente não entendia o quanto isso lhe fazia bem, por isso seu tio Sokka era tão precioso, ele a compreendia em níveis que ninguém mais, e claro... havia Lin que não fazia realmente ideia, mas se esforçava para compreender. Frequentemente o guerreiro lhe fazia companhia, sempre com seu odre de viagem a tiracolo, que nos últimos anos passou a compartilhar com a sobrinha. Naquela manhã tão aprazível se deixou levar pensando no assunto.
Havia certa beleza na maneira como seu tio se deixava perder por alguns segundos, com o olhar embargado olhando para a lua ao oferecer simbolicamente sua bebida antes do primeiro gole. Em verdade, Kya crescera vendo cenas como essa, não era raro que o pegasse conversando com a lua cheia. Ela se esgueirava em silêncio para fora de sua cama quando o ouvia caminhando, conhecia os passos de Sokka de cor e com o tempo apreciar o luar era uma coisa que ambos compartilhavam como cúmplices. Muitas vezes se pegou pedindo aos Espíritos que um dia fosse capaz de amar como seu tio amava, afinal era uma romântica.
