Capítulo 4 - Maremoto

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Notas do Autor

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Notas do Autor


Yoooooooooooo!!! Beleza galerê!? Primeiramente me permitam agradecer pela paciência de esperarem o capítulo! Tenho trabalhado em um ritmo muito intenso e por isso estou com dificuldades em produzir no ritmo que eu gosto.... por isso obrigada pelo encorajamento e paciência! Também gostaria de avisar que neste capítulo abordaremos Crises de Ansiedade e Pensamento Inquieto (além de maconha.) então fica o aviso aos mais sensíveis.
E no mais, me permitam agradecer e exaltar as maravilhosas @naluoliveira_, @DoubleLariatt e @dark_mour por terem corrigido, revisado e betado para mim cada um dos capítulos que vos trouxe. Elas são magníficas escritoras também e merecem todos os louros! Então se vocês gostam do que eu escrevo, sugiro que as leiam também!

Por hora é isso, vejo vocês nos comentários hein!



Kya

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Kya

Izumi tinha um dom e isso era inegável. A princesa do fogo parecia ter herdado da mãe a habilidade assertiva das palavras, o que aliado a capacidade de observar em detalhes aquilo que passava despercebido a maioria das pessoas, a fazia um perigo ambulante!

Por mais que desejasse, Kya não conseguia parar de pensar na conversa que tiveram na cozinha. Passou a bombardear-se de perguntas mentais com respostas que a levavam apenas a mais dúvidas e becos sem saída. A sensação é de que sua mente nadava contra a correnteza bravia de suas emoções tentando processá-las em sentimentos confusos, o que era frustrante e cansativo. Apreciava a companhia de Lin? Sim! Muito. Pensava na dobradora de terra com frequência? Obviamente, já que se viam quase todo dia. Mas a achava atraente? Com aqueles músculos definidos pelo treino constante e os olhos esmeraldinos que brilhavam como pedras preciosas, juntamente com a boca de lábios carnudos e bem desenhados, o cabelo negro grosso e sedoso... ok... talvez, apenas talvez Izumi não estivesse tão louca assim..., mas era meramente uma atração física, não é?

Permitiu-se buscar em sua mente pelas lembranças que tinha de Lin, mas foi no coração que as encontrou, guardadas a sete chaves na parte mais profunda de seu peito como um tesouro afundado em águas abissais. Sorriu bobamente ao lembrar-se de como ela era dedicada e disciplinada em seus objetivos, teve vontade de rir sozinha pensando em cada pequeno momento em que a fachada de falsa maturidade se rompia para mostrar que no fundo ela ainda era uma adolescente. Amava cada momento que passavam juntas e sobretudo os raros momentos em que Linny se permitia sorrir verdadeiramente. Kya suspirou com a imagem mental de como aquele sorriso parecia lhe revirar toda por dentro. Só de pensar nas muitas vezes que a vira ferida devido aos treinos excessivos que se autoimpunha, o coração parecia apertar no peito. Admirava profundamente como por baixo da rabugice havia uma garota extremamente leal, protetora e determinada. Então um pensamento incômodo lhe veio de rompante... os olhos da moça com quem transara na balada e que lhe lembravam os de Beifong. A maneira como buscou por eles durante o sexo e como a desconcertou por não serem de fato os olhos dela...

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