"First things first
I'ma say all the words inside my head
I'm fired up and tired of
The way that things have been, oh-ooh
Second thing second
Don't you tell me what you think that I can be
I'm the one at the sail
I'm the master of my sea oh-ooh"
P.O.V Emily:Estacionei o carro em qualquer lugar da rua e saí andando até o prédio dele.
A rua estava tecnicamente silenciosa, silenciosa o bastante para eu ouvir meus saltos baterem na calçada, é importante ressaltar que ventava ao ponto de eu segurar meu vestido com medo de bancar a Marilyn Monroe ali mesmo.
Entrei vendo o porteiro simpático que parecia ficar lá o dia todo, porque todas as vezes que eu ia ali, era ele que abria a porta pra mim.
— Bom dia.
— Olá, senhorita — ele sorriu pra mim.
Sorri pra ele.
— O Charlie está? — pisquei — quero dizer, ele saiu hoje na hora de sempre?
— Bom, eu não vi, senhorita, mas creio que não.
— Pode verificar?
— Claro.
Entramos na portaria e ele interfonou para Charlie, me apoiei na bancada o olhando, quando aquele garoto atendesse eu iria xingá-lo tanto que se aquele porteiro simpático ao menos imaginasse o quanto eu ia xingar o morador do prédio não estaria me ajudando ter contato com o mesmo.
— Ele não atende — me perdi nas formas de tortura que estava esperando usar em Charlie quando o homem interrompeu meus pensamentos — deve estar dormindo.
Pisquei começando a me preocupar agora de verdade.
— Eu posso subir? É importante.
Ele me olhou esperando uma explicação.
— Trabalho.
Minha atuação me surpreendia às vezes.
— Desculpa, mas não posso deixá-la subir.
— Por favor, você me conhece, já vim várias vezes aqui.
Ele me olhou negando rapidamente e eu fiz carinha de cachorro abandonado.
— Vá.
Sorri, nunca falhava.
Toquei a campainha repetidas vezes começando a ficar irritada, ele deveria saber que era eu, devia estar me evitando ou alguma bobeira dessas.
— Charlie! — nati na porta me irritando e girando a maçaneta.
Por sorte, estava aberta.
Entrei pronta pra dar bons tapas naquele garoto até eu pisar em uma lata de cerveja. Franzi o cenho imediatamente.
Ergui os olhos, a sala estava uma zona maior do que eu me acostumei a ver. Coisas no chão, muitas latas de cerveja por sinal.
Charlie estava estirado no corredor entre o quarto e a sala, literalmente estirado. Napo deitado em cima dele.
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Raio de Sol & Tempestade
RomanceUm londrino extremamente rabugento que ama o frio tem que recomeçar sua vida em L.A, aprender a socializar e lidar com o calor. Conseguiria ele esquecer os problemas que o levaram até ali, e de fato, "recomeçar"?