1 - Rumo à Partyon! Conheça Lulun

125 8 4
                                    

Para todos presentes, era difícil distinguir o que estava fazendo mais barulho no momento: era a forte chuva que batia no assoalho do enorme navio, ou os gritos de determinação deles? Homens caiam a cada momento. Espadadas eram dadas, flechas lançadas no céu cinzento e bolas de fogo rapidamente exaladas pelos Dué, duendes ágeis e pequenos da força inimiga.

Ao lado dos navios em combate, numa montanha ao lado de um castelo, estava Malevulun. Um dos causadores da guerra. Estava agachado, cansado demais para falar ou fazer qualquer coisa.

- Por que fizestes isso, meu irmão? Onde acha que vai ir com toda essa violência e destruição que andas causando nas ilhas? - Em pé, diante do homem exausto, falou o soldado com armadura de placa.

- Pouco mudará se eu lhe explicar. Eu acabo de traçar o futuro da humanidade. Poderás me matar e usar minha derrota como um troféu. Eles irão glorificar sua braveza. Os dois vão sair ganhando, não? - falou Malevulun, enquanto olhava no fundo dos olhos de seu nêmesis.

- Suponho que não quer que esse discurso sem sentido seja suas ultimas palavras. - Se aproximou com a lâmina apontada para a cabeça do homem.

- E do que você sabe, Aelun?

- Mais de combate do que você. - Falava de maneira rude, como se estivesse enojado.

- Acha que ter coragem é apenas segurar uma espada? É muito mais do que você imagina. Tudo nessa vida é mais do que acredita. Você nunca será capaz de mudar algo nesse mundo.

Foi o máximo que Aelun conseguiu aguentar. Enfim, ajustou sua espada firmemente em direção à cabeça de Malevulun e disse:

- O mundo já é meu, irmão.

Naquele fatídico dia, o império de Malevulun saiu como derrotado para muitas pessoas. Não demorou muito até os soldados e seres que o defendiam serem executados, um por um, pelas ordens do rei Aelun. Ele tomou suas terras e castelos. Tornando-se assim, o rei mais poderoso e influente da época.

...

300 ANOS DEPOIS DA MORTE DE REI AELUN

Tudo está escuro. Primeiramente, Lulun abre seus olhos e olha ao seu redor. O teto de sua moradia é extenso. O local que está é iluminado por uma tocha e raios de luz que passam através de três brechas mais acima de sua cama.

Lulun nota, após sua analise do próprio cômodo, que está desanimado demais para levantar. Começou a achar a obscuridade no topo da torre atraente, hipnotizante. Encantou o menino. Por um breve momento, deseja ficar ali por mais um tempo, sem ter que fazer nada, mas apesar de tudo, sabe que não é uma boa ideia. Lulun é um cidadão de Aelun, tem que ser um bravo soldado, e não conseguiria fazer isso ali, parado e com a mente vazia. Quando começou a colocar sua cabeça para funcionar, percebeu que era o dia de folga.

O dono da Taverna medieval, qual Lulun sempre frequenta, chamou o menino para passar o dia juntos. Planejava passar o dia na ilha de Partyon, que é conhecida por suas enormes festas e maneiras de entreter qualquer um que chegasse lá. É, sem dúvidas, o local que todos preferem ir para curtir. Lulun está animado e ansioso, finalmente vai sair de Aelun pela primeira vez. Sem nem ao menos precisar de malas, levanta com toda a alegria que subitamente havia brotado em si e abre a enorme porta de madeira.

LulunOnde histórias criam vida. Descubra agora