Um pequeno soldado tem sede por aventura. Acompanhe ele em sua trajetória nesse mundo de fantasia até descobrir os segredos do lugar onde vive, alimentado de um passado cheio de inveja e traições.
"Ele quer enfrentar inimigos, ver todas as criaturas...
Tudo está confuso. Lulun se pergunta o porquê de ter sido salvo, mas suas dúvidas dão uma pausa quando começa a prestar atenção no visual da pessoa:
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
- O que foi? Meu cabelo é branco, mas não sou um fantasma. - Lea solta um sorriso de lado.
- Por que fez isso? Você também foi sentenciada à morte?
- Meu pai não é tão sangue frio ao nível de me deixar morrer aos poucos numa cela. Ele costuma só tratar isso como um castigo.
- E o que você fez?
- Garoto, cadê o senso? Guardas podem estar vindo checar os sons de tiros e você está aí parado fazendo perguntas. Corre!
O garoto se sente envergonhado e bobo. Mesmo fraco, assume que consegue correr mais um pouco. Ele sai da cela e começa a correr pelo corredor junto com Lea.
- Você acha que podemos dar uma parada na cozinha? - Lulun pergunta, esfomeado.
- No meu quarto tem lanches. Perfeito para a ocasião, temos que ir para lá. Vou chamar um amiguinho meu para nos ajudar a sair daqui.
Lulun se indaga com quem é esse "amiguinho" da mulher, mas está tenso demais para ficar fazendo mais perguntas.
- Me chamo Lea, e você? - Ela quebra o silêncio após alguns segundos de corrida.
- Lulun.
- "Lun", hã? Já sei o porquê de ter voltado para a prisão da morte.
- Não entendi.
- Meu pai odeia o seu povo, mais do que tudo. Cresci com ele enchendo minha cabeça, mas ele tem ideias erradas sobre quase tudo nessa vida, então, nunca dei atenção.
- Por que eles odeiam tanto Aelun?
O final do corredor finalmente aparece e Lea faz um sinal de silêncio para o garoto.
- Teremos que subir, mas geralmente tem guardas naquele corredor. - A mulher agora sussurrava. - Preciso que fique mais quieto do que nunca, o.k?
Lulun assente, e os dois começam a subir de forma delicada.
No fim da escadaria, há um enorme corredor que o garoto reconhece, foi lá onde, enquanto levado para a sala do trono, começou a perceber que estava indo para um local importante.
Eles só deram uma rápida olhada até se esconderem na parede. O pequeno soldado estava confuso e tenso, mas a mulher parecia saber perfeitamente o que estava fazendo.
- O.k, esse é o plano: irei chegar lá e anunciar que você fugiu e está correndo atrás de mim, falarei para virem para cá e você empurra eles escada abaixo, pode ser?
- Está brincando? - Lulun franze a testa.
- O que foi? Tem um plano melhor? Poderíamos chegar correndo e dando rasteiras neles, se acha que funcionará. - Lea fala em um tom de ironia.
