Primeiro amor.

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Tipo: Fluffy, fofo, comédia sutil.

Onde Erwin e Levi são bebês.

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Erwin 4, Levi 3 anos.

– O neném!  — Erwin gritou para a mãe ao ver Levi no colo da dele. — Meu neném!

– Seu neném? — A mulher loira riu. — Ele não é da mamãe dele?

– Não. — Franziu o cenho. — Ele é o meu neném.

– Diz oi para ele, Levi. — Kurchel, mãe de Levi, disse ao filho. — Oi, Erwin! Olha como você cresceu!

– Eu já sou grande. — Respondeu.

É verdade que crianças muito inteligentes tendem a agir... Diferente do comum.

– Oi! — Levi acenou, as distraindo com a própria mão, a dificuldade em falar com a chupeta na boca.

– Oi! Vamos brincar! A minha mãe me deu um avião que anda e faz barulho, tem luzinhas! — Falou praticamente arrancando Levi do colo para ver o brinquedo.

O amor entre os dois já existia, esse era o mais puro existente, almas gêmeas num primeiro amor jovem.

– Ele fica todo feliz quando vocês vêm aqui. — Linda comentou para a amiga.

– Levi sempre me pergunta quando vamos vir, não consegue passar um minuto longe dele. — Kurchel respondeu sorrindo.

– Kurchel, Levi demonstra ser homossexual? — Perguntou a loira.

– Sim, acho que ele gosta de Erwin. — Respondeu. — Tem problema? — Mesmo que soubesse que a loira é bissexual de preocupou, reflexos de mães.

– Não, fico aliviada. Erwin me disse que gostava dele. — Explicou vendo a outra relaxar. — Vamos entrar, tem bolo e biscoitos lá dentro. — Gritou para que os pequenos pudessem ouvir.

Eles costumavam ter essas tardes tranquilas além de se encontrarem na creche, a diferença era que agora estão de férias.

– Mãe, sabia que quando eu for grande eu vou casar com Erwin? — Levi perguntou mais como uma curiosidade do que como uma pergunta.

– Ah, vocês vão? — Os dois assentiram. — Que legal! Vou lembrar vocês quando crescerem.

– Não peciza. — O moreno disse. — Eu vou lembrar sozinho.




Erwin 13, Levi 12.

– Ei! — O loiro segurou Levi pela mochila, ofegante pela corrida. — Você anda muito rápido!

– Não, eu não quero falar com você. —  Virou o rosto.

– Ãhn? Mas por quê? — Se pôs na frente do menor parecendo confuso.

Levi havia saído da escola sem ele, mesmo eles sempre se esperando na saída há anos.

– ... — Levi corou um pouco, parecendo bravo.

– Me responde, oi oi! — Insistia.

– É culpa sua e daquela idiota que você chama de representante! — Explodiu, soltando de uma vez o seu ciúmes.

– Ué, mas o que tem ela? Ah! — Pareceu notar algo, fazendo sua cara habitual de capetinha. — Tem alguém com ciúmes aqui.

– Só se for você!! — Empurrou o outro, continuando seu caminho para casa.

– "Nã na ni na não" — Falou. — Você com toda certeza está com ciúmes. Mas, pra quê? Você sabe que eu gosto de você.

– Sim! Gosta de mim vive com ela!

– Isso é porque nós somos representantes de classe, só ando com ela quando preciso, uai? — Levantou uma sobrancelha. — Se eu pudesse, eu faria de você representante, então poderíamos estar sempre juntos!

– Mas toda a escola fala que vocês têm algo... — Não olhava nos olhos do outro, cabisbaixo.

– Isso é um shipp! Seria melhor se nos assumisse... — Propôs.

– Nós nem namoramos! — Foi parado novamente pelo mais alto.

– Mas estamos nos gostando, eu não preciso falar, só me deixe fazer algo na frente de todos amanhã.

– O que?

– Isso. — Deu um selinho no outro, depois o trouxe mais perto e tiveram ali seu primeiro beijo.

– Ei! — Levi corou violentamente. — Voc- seu... Seu idiota! — O beijou novamente. — Era para eu te beijar primeiro!

– Ninguém mandou demorar. — Tomou um leve soco. — Tá, tá. Tudo bem, você pode me beijar o quanto quiser agora...

– E você pode parar de falar merdas.

– Olha a boca. — Advertiu. — Bem, vamos para casa vai. — Segurou o menor com força pelo pulso, praticamente o arrastando.

– Oe, eu não falei que iria!

– Nem precisa, eu sei que você não resiste a mim. — Gargalhou quando o moreno o chamou de convencido.

Erwin o pediu em namoro aquele dia, Levi aceitou com o coração palpitando em alegria.

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Soft para apresentar a fic.

Vida De Casal. - Eruri Onde histórias criam vida. Descubra agora