Rotina Noturna.

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Tipo: Fluffy, fofo, comédia sutil.

Independente de quantas vezes eu tentasse imaginar o Levi fazendo uma voz "fofa", eu não consegui.

Porém existe um anime chamado "Uramichi Oniisan" onde o dublador dele fez isso por nós.

Só para matar a curiosidade.

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Após deixar a empresa, Levi partia para sua casa.

Era a parte mais feliz de seu dia, sem dúvidas. Afinal, era quando encontraria seu marido e sua filha depois de tanta saudade.

Passando como semáforo com calma, ele pensava sobre como os dois deveriam estar.

Ficou um pouco triste quando cogitou que os dois já tivessem adormecido, mas Erwin nunca dorme antes das meia noite.

Passou pela portaria do condomínio com um sorriso, ignorando a surpresa do porteiro, hoje era um dia especialmente feliz.

Ao entrar em casa, uma pequena pessoinha surgiu, correndo em sua direção, toda pintada de verde e amarelo.

Bem, eles haviam comprado tinta para o rosto por conta da copa, então não tinha com o que se preocupar.

- Papaaaaai! - Sua voz tremia a cada passo dado. - Chegouu!

- Cheguei, meu amor? - Fez a típica voz "estou falando com um bebê".

- Pai, eu fiz um desenho aqui ó! - Apontou para a cozinha da casa, então Levi andou até ela, parando no corredor.

Ele estava todo pintado, várias cores, uma grande família, um loiro bem alto, um moreno baixo e uma pequena moreninha.

Bem, essa foi a primeira que ele aprendeu sobre a educação positiva, nunca brigue com a criança por uma demonstração de amor. Nunca!

- Que desenho lindo, Mi! Você fez sozinha? - Já estava pensando nos um bilhão de xingamentos que usaria para acabar com o marido por não tê-la impedido.

- Não, óia, o papai fez esse! - Mostrou o sol sorriso e suas nuvens.

- Ele ajudou?! - Falou sentindo suas têmporas se contraindo, mas ainda sorrindo e usando um tom de carinho.

- Xim. - Coçou os olhos.

- Você ficou acordada para esperar o papai? - Pegou a menina no colo, vendo-a assentir. - Vamos dormir então?

- Eu quero que o papai cante para mim. - Se aconchegou no peito vasto.

- Quando chegarmos ao berço...

Foi até a cozinha, pegando a mamadeira e preparando o leite quente que ela sempre tomava antes de dormir.

Após isso, subiu as escadas com o bebê.

Mesmo fazendo isso todos os dias, ainda usava todo o cuidado do mundo, tinha medo de escorregar ou deixar a criança cair.

Chegando ao andar superior, pensou sobre o porquê ainda não tinha visto Erwin, mas decidiu procurá-lo só depois de ver a pequena dormir.

- Hoje na escola, eu fiz uma amiga... - Falou enquanto Levi a ninava na cadeira de balanço presente em seu quarto. - Ela é loira igual o papai e, e Sasha também virou amiga dela.

- Qual era o nome dela? - Fazia um leve cafuné no neném.

- Annie, eu perguntei p'ra ela.

Então a garota passou a fechar cada vez mais seus olhinhos escuros, dormindo de vez quando Levi passou a cantar:

Se essa rua, se essa rua fosse minha...

Eu mandava, eu mandava, ladrilhar;
Com pedrinhas, com pedrinhas de brilhantes.

Para a minha, para a minha Mi passar...

Então, quando percebeu que a bebê já havia adormecido, colocou em seu berço. Ligando a pequena luminária antes de deixar o cômodo.

- Boa noite, Mikasa.

Agora era hora de procurar o loiro.

Levi não acreditava que ele fosse irresponsável ao ponto de sair e deixar o bebê, então ele só poderia estar em casa.

Desceu as escadas procurando na sala, na cozinha, no banheiro, lavabo, área de serviço, piscina, jardim, garagem, sala de jantar, brinquedoteca e área de leitura. Procurou pelo primeiro andar inteiro e nem sinal do loiro.

- Quando eu comprei uma casa com a porra desse tamanho minha última preocupação era perder meu marido nela... - Falou perdendo a paciência.

Subiu as escadas novamente, nem no quarto do bebê, nem nos escritórios, nem no quarto de visitas, na sacada integrada com a sala de TV, ele também não estava no banheiro ou na hidro.

Bem, o quarto principal, do casal, era o último cômodo, Levi se sentiu como um idiota por demorar tanto para procurar no lugar mais óbvio.

- Oh... Poderia ter feito isso enquanto eu estava aqui. - Observou o marido dormindo tranquilamente. Bem, eu brigo com ele por ter deixado Mikasa sozinha amanhã.

Pegou suas roupas no closet, indo tomar um banho relaxante mas rápido, nem mesmo usou a banheira, foi como uma ducha rápida.

Agora era hora de pensar sobre como tirar o maior do meio da cama para que pudesse dormir.

Primeiro tentou empurrar, mas sem sucesso decidiu puxa-lo pelo outro lado.

Conseguiu o tirar mas sentiu um fio em sua cabeça levantar em raiva após ver a roupa de cama saindo com o movimento.

Voltou para arrumar a roupa de cama que não ficava de jeito nenhum!

Até que puxou com bastante força, vendo o maior reclamar um pouco por ter sido movido para o lado de maneira tão brusca e repentina.

- Amor? - Disse preguiçoso. - A Mi acor- Cadê a Mikasa??! - Levantou num pulo, vendo tudo girar.

- Ela estava dormindo aqui? - Perguntou, sentando-se ao lado do maior. - Já está no bercinho, fui recebido por ela... - Riu um pouco do próprio comentário.

- Ah sim... - Abraçou o menor. - Vamos dormir?

- Sim, só levante por dois segundos. - O maior olhou confuso mas o fez.

Arrumou o lençol antes de se deitar sobre o maior.

Peito com peito, se olharam por algum tempo antes de um beijo decretar o fim da noite.

Dormiram colados como sempre, apreciando o calor um do outro.

Vida De Casal. - Eruri Onde histórias criam vida. Descubra agora