Segredo cinco: Leona Lovatto

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Quando estava saindo da sala da diretora dei de cara com Leon, eu não o via desde a festa.

— Amber? —Ele acelerou em minha direção — Nossa você está bem? Não te vejo desde...— Ele começou a pensar, como quem se relembra de um bom momento.

Merda, eu esqueci completamente do que havíamos feito na bancada da cozinha.

— Dá festa! é claro, eu precisei sair.

— Está tudo bem mesmo?

— Eu adorei a festa, adorei você mas eu preciso ir agora, a gente pode conversar sobre o que aconteceu depois? — Fui me distanciando até perceber que estava gritando no corredor — Valeu!

Eu não conseguia parar de observar aquele cartaz, como que durante todos esses dias, a resposta estava debaixo do meu nariz e eu não observei?

Apesar, o que um grupo de estudos pode ter de tão sombrio que mate uma adolescente? E aqueles valores? Se é para alunos carentes que porra meu nome estava fazendo lá?

Corri em direção ao covil e ele estava lá, intacto, com todas as provas, exatamente como eu havia deixado.

Comecei a observar todas as caixas que estavam naquela sala, mas nenhuma me chamava mais atenção que a "Empire". Os papeis estavam extremamente embaralhados e alguns documentos faltavam informações, que infelizmente estavam no meu quarto.

"Fundado em 1999", "91% são mulheres", "rendimento de quase um milhão por cada garota", "Liv a garota prodígio do programa", "Como ninguém sabe?".

Havia um papel com inúmeras anotações, parece que Oly havia me puxado em alguns pontos, para quem não trazia nem uma folha para as aulas, aqui ela anotava muito.

Escutei um barulho vindo de trás de algumas caixas, não sabia que parede fazia tanto barulho. Comecei a puxar as caixas e uma fumaça começou a encher a sala. Tinha uma passagem, para outro local. Existia milhares de fotos, como uma linha do tempo, com tópicos como "Os reis", "Quem vende", "Leona Lovatto é lider" e fotos de inúmeras transações milionárias. Eu precisa pregar aquelas informações.

Cobri o nariz com o braço e comecei a arrancar inúmeras folhas na parede. O ar começou a ficar ainda mais difícil de inalar, sentia meu peito sufocar ao poucos.

"Garotas vendidas", "Garota morta, drogada e estuprada".

Que? Comecei a puxar o máximo de papel que eu pude, ouvi um estrondo e antes que eu pudesse correr, senti um peso sobre minhas costas e logo perdi a consciência.

Que? Comecei a puxar o máximo de papel que eu pude, ouvi um estrondo e antes que eu pudesse correr, senti um peso sobre minhas costas e logo perdi a consciência

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Quem matou Olyvia?Onde histórias criam vida. Descubra agora