Cartas da morta

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Olhei profundamente seus olhos que me forneciam a mais louca miragem.

— Tem que parar de comprar minhas brigas, ou vou me acostumar mal. — Sorri me afastando um pouco.

— Se preciso uso o punho, bonequinha.

Ele subiu sua mão sobre minha coxa, firmando a mão conta minha pele. Senti os pelos do meu corpo enquanto arrepiavam-se. Ele cheirou meu cabelo e depois os prendeu com a mão firme em minha nuca.

Leon transpirava sexualidade, não sei com as outras, mas soube me deixar louca em segundos.

— Desculpa por cortar o clima da festa — ajeitei o vestido que já estava quase nas minhas costas.

— Se você estiver bem, o resto é resto! — ele sorriu.

Cruzamos os olhares, sexy demais para encarar seus olhos sem ficar exitada. Mas eu não podia me deixar levar agora, ainda existia coisas que necessitavam mais da minha atenção, e o intuito era saber o que de novo Leon trazia, além dos seus lábios e seus olhos de completa perdição.

— Olha olha garoto do Arizona, eu posso ser problema. Deve ser por isso que saiu de lá.

— Do Arizona? Não me metia em problemas, só quando necessário.

— Então, além da mudança de empresa do seu pai, você não tinha outros motivos?

— Não, eu já estou acostumado a mudar muitas vezes. Já venho deixando rastro por todo mundo desde que nasci, nunca passamos mais que três anos em um só lugar.

— Isso é péssimo pra quem se prende a raízes, sua primeira vez em River?

— Já vim para Chicago uma vez, mas nunca para o norte, se soubesse que seria essa novela teria chegado antes.

Sorrimos.

— Alguns personagens podem te surpreender, e cada capítulo uma aventura nova.

— Tô doido pra começar o meu — Ele pegou em minha nuca e apertou minha bunda.

Segundos depois nossos lábios estavam grudados, sua língua passava lentamente sobre a minha. Seu toque era quente e excitante. Não conseguia pensar o que estava fazendo ali e em qual pergunta fazer.

Ele mordia meus lábios e beijava meu pescoço, eu estava domada. Jogou as coisas do balcão no chão e subiu em cima de mim me devorando de prazer. Leon passava os dedos sobre meu corpo, me acariciando por cima da calcinha, me deixando louca.

Com seus braços fortes abraçou meu corpo me colocando sentada em seu colo, ele me beijava ardentemente e chupava meus seios. Eu estava louca de prazer em seus braços.

— Você é uma deusa, Amber. — ele puxou meu cabelo e encaixamos nossos lábios na sincronia mais perfeita já existente.

Sua mão deslizava meu corpo, seu toque era meigo e agressivo ao meus tempo. Sua respiração foi um gatilho para me lembrar que aquelas palavras e momentos não eram primários.

"— Você é uma deusa, Amber — Olyvia percorria meu corpo com a boca."

Desesperadamente pisquei os olhos tentando voltar ao momento, mas os gemidos de Olyvia invadiram minha cabeça.

"— Você é minha — ela me beijava"

Eu tentava fugir dos meus pensamentos com a mesma velocidade que Leon consumia meu corpo.

"— Corre Oly! — Meu coração quase saltava pela boca. Um barulho insurdecedor aconteceu. Me virei e seu corpo era jogado bruscamente no chão — Olyvia!"

Quem matou Olyvia?Onde histórias criam vida. Descubra agora