CAPÍTULO 5

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KEI (けい)

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KEI (けい)

Bolas roxas? — confere.

Dor de cabeça? — confere.

Tesão acumulado? — confere.

Esposa brava? — confere, confere.

Medo? — o cu não passa nem sinal de wi-fi.

Coração em frangalhos? — confere.

Desisti de engravidá-la? — jamais.

Suspiro deprimido, olhando meu prato cheio de salada, e um filé de peixe. Odeio quando ela faz dieta, e ela só faz quando está brava, para me levar na força do ódio e da fome.

— Come. — Obedeço, mesmo que no fundo, tenha medo de que tenha veneno.  — Você sabe que sempre procuro as orgânicas, então elas não têm veneno. — Leu meus pensamentos, apenas para me deixar ainda mais assustado.

— Não estou desconfiando dos agricultores. — Sorri amarelo, e ela maldosa.

Misericórdia! Uma semana, e meu plano está mais parado que saci de patinete. Como vou engravidá-la, se não posso invadir sua calcinha?! A mulher difícil.

— Pare de me olhar assim. — Exigiu entre dentes, para não chamar atenção da Melissa.

— O que preciso fazer para me perdoar? — ela leva uma rodela de pepino a boca, e mastiga com suavidade.

Meus Deus, estou tão doente, que tudo que ela faz parecer ameaçador. Meu corpo tem um leve tremor, e acho que é febre. Bom, se estiver, ela vai cuidar de mim. É isso!

— Você sabe o que precisa. — Assinto, e como tudo em silêncio, montando meu plano de reconciliação. — Mente desculpada...

— é o reduto de um homem sofredor. — Completo, e ela revira os olhos.

Sexy! Tudo que minha esposa faz, é sexy como um pecado. A forma que anda, fala, come, ler e respira.

— Terminei mamãe. — A pequena chama nossa atenção.

— Sua vez de colocá-la para dormir. — Avisou, e assinto cabisbaixo, e ela me avalia pensativa. — Logo a mamãe vai dar um beijo em você, tá amorzinho?! — minha pequena assente, indo beijar sua mãe.

— Ainda demora muito pra chegar?! — repete sua pergunta diária.

— Sim querida. — Beijou a testa da pequena. — Amo você.

— Também te amo mamãe, e o nenê também. — Samantha assente, sorrindo.

Caramba! Nem isso amolece o coração dessa mulher?! Ainda me admiro como foi que ela aceitou casar comigo. Sorri com a lembrança, da sua face furiosa, quando acordou com o anel de noivado colado no dedo, após nossa primeira noite juntos. Fodi ela até que me perdoasse, e assumisse que também queria passar a vida comigo.

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