O Verdadeiro Romance de Katherine

Amor congelado

Ninguém sabe exatamente quando irá se apaixonar novamente ...
Encontros inusitados, sem esperar que aconteça são sempre os melhores.

Inverno, 5 anos após tudo. Novo recomeço em Nova York. Lembram que eu contei da cena que ela estava tomando chá agora a pouco ? Pensem nela novamente. Kathe estava em sua janela olhando a vista do Upper East Side. Pessoas que vivem suas vidas vazias de luxo. Para uma garota do interior até que nada mal. Acordar cedo para ir alimentar os patos do Central Park, tomar um drink no Campbell, gerenciar sua empresa de relações internacionais homeoffice ( inclusive a gata virou CEO já que o Patrick casou, não quis assumir a empresa e deu o título para a mulher mais inteligente que ele já havia conhecido, reconhecimento mais que merecido né ? ) ser a mulher rica da história é maravilhoso. Me sinto tão imponderada escrevendo, preciso manter a postura.
Voltando ao assunto, as tardes eram destinas à reuniões e as vezes era invertido. Kathe estava fechada para relacionamentos e decidida a viver sozinha ( mas ela se divertia também né ) . Malhava na academia do prédio pois tinha um personal gatinho que trabalhava lá ( incentivos né mores ) mas nem chegou a sair com ele, era só uma paquera mesmo. Nesse intervalo de tempo teve uns lances mas nada sério. Teve um caso com o Nate Archibald mas nem foi para frente, cara muito paquerador, pegajoso, carente e emocionado, jamais teria Kathe tão fácil. Depois teve o Charlie Bass, ah o Charlie. Um príncipe na sociedade e um dominador na cama. Mas só queria viver fantasias e Kathe prefere a vida real. Teve o Dan Humphrey esse aí amava escrever livros, ela conheceu ele em uma biblioteca e deram uns amassos no acervo de livros raros, O Códice Leicester, livro do Leonardo da Vinci quase caiu da estante e os dois tiveram que sair dali, o romance não durou pois ela sentiu que ele era meio surtado e meio staker ( porque será em ? ) As experiências que obteve foi suficiente para ah esqueci de um, o Carter Baizen, mas esse queria levar a mulher no primeiro encontro em um jogo de pôquer, aí é de mais né ? Isso foi suficiente para Kathe viver sua vida solo até encontrar um novo amor talvez.
Em uma noite de sábado, Katherine resolveu fazer algo diferente, colocou um vestido dourado brilhante feito por Alessandro Michele, uma sandália em tom nude da Jimmy Choo e uma bolsa da Gucci bem básica cuidado meninas de Nova York, K está na área. Pronta para ter uma noite de novas experiências. Em Manhattan tudo pode acontecer.
Flagrada, uma mulher linda, rica e independente na entrada do Butter ( que nunca erra, chegar e ter o nome na lista são para poucos) Kathe entrou no local e foi direto para as bebidas, escolheu tomar um martini para começar, logo após pediu um vermute seco, indicação do garçom que era lindo afinal.
- O que uma mulher linda como você faz aqui sozinha sábado à noite ?
- Uma mulher que está curtindo a própria companhia, é errado isso ?
- Não, é admirável . Sou Henry, prazer te conhecer. Nunca te vi por aqui, não é da área né ?
- Sou brasileira, mas moro aqui já faz 5 longos anos, o prazer é meu. Tome isto e pode ficar com o troco, tenha uma boa noite.
- Ei mas e seu nom...
Kathe já havia se misturado na multidão.
Um drink gelado virado na garganta que desceu quente, só assim para aquecer o coração da garota.
Paquerar com o barmen não estava nos planos naquela noite por isso foi embora. Sem deixar rastros, pois quanto menos se apegar menor será as chances de um novo coração partido.
Isso é o que pensamos ...