Quando o destino decide uni duas pessoas, existe um propósito nessa união.
A tranquila vida de Elizabeth Marinno, virá completamente de ponta a cabeça, com a chegada do charmoso Maurício Bianchi, ela se ver cercada de perigo, paixão, luxuria, apesa...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Acordo assustada, e a quinta vez que tenho esse mesmo sonho, e estranho pois me sinto completamente atraída por esse homem, apesar de não me recordar de seu rosto, suspiro.
Alcanço o meu celular, que estava na bancada ao lado da minha cama. são seis horas ainda, mas sei que não conseguirei adormecer novamente.
Levanto é ando em direção a sala do apartamento, que divido com Renata a dois anos. conheci ela no meu primeiro dia de aula na faculdade, é bom ela meio que me adotou.
— Acordada tão cedo, caiu da cama de novo foi? — Nat pergunta fazendo graça, viro me para a janela, vendo uma cena um tanto engraçada. — Que foi? A terapeuta recomendou yôga.
Levanto minhas mãos em defensiva, acabo não me contendo ao ver ela tentar fazer uma saudação ao sol, apesar da chuva severa de outono.
— Como foi a noite com o Romeu? — Nat pergunta me fazendo ficar nervosa, saindo apressada para a cozinha. — ele tentou novamente não é? Eu vou matar ele. — gritou irritada.
— Calma Nat.... Dessa vez eu quis.... — Respondo ainda tímida, odeio falar sobre minha vida sexual, conversar sobre isso é estranho, imaginem como as pessoas devem pensar sobre a cena do ato, penso segurando uma risada.
— Mas ele tava te pressionando a dias.... — diz, é vejo seu pequeno corpo tremendo a tanta raiva, abraço ela rapidamente, o que acalma a pequena Pincher ao meu lado, — isso é um tipo de abuso... Você sabe...
— Eu quis — digo com firmeza, tentando me convencer daquilo também, — É foi muito bom. — minto descaradamente, fazendo a mesma suspirar aliviada.
Ela muda completamente de humor, e volta para a yôga, dizendo que devo me arrumar, concordo com a cabeça, e sigo até o banheiro.
Nat me ver como sua irmã mais nova, e bem eu também a vejo assim, desde que meu pai se foi, minha mãe simplesmente fingiu que não existo. eu me sentia uma estranha dentro da minha própria casa, ela só sabia me humilhar por ser gorda, e me criticar.
Quando completei 18 anos e quis fazer a minha tão sonhada faculdade de artes, descobri que ela havia gasto toda a minha herança, quando quis recorrer na justiça, ela ameaçou me expulsar de casa, disse que eu era uma ingrata, e que deveria me prostituir caso quisesse dinheiro.
Desde então sair da casa dela, e não nós falamos mais, acabei vendendo uma pequena propriedade do meu pai. o que me deu dinheiro suficiente para pagar a faculdade, único momento que ela aparece e para me pedir dinheiro.
Quando conheci Renata não tinha onde ficar, e ela e seus avós me acolheram, moramos encima do restaurante deles, onde também trabalhamos.
Tomo o meu banho, e lavo meus cabelos, não a nada de mais nele, diferente dos de Renata que são um liso escorrido, o meu emaranhado de cachos e extremamente rebelde e nada delicado.
