Capítulo III

48 10 0
                                    

O capítulo foi revisado, mas pode estar propenso a erros, qualquer um que ache, por favor, reporte a mim; boa leitura :)

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O capítulo foi revisado, mas pode estar propenso a erros, qualquer um que ache, por favor, reporte a mim; boa leitura :)

🐺🌕⛓💀🖤🥍📺🩸

Ao chegarem na casa da Martin, a loira avermelhada perguntou se a garota tinha fome o que foi prontamente negado, rápido demais, Lydia suspeitava que ela só não queria falar, então apenas disse que pediria comida e que comeriam juntas.

Ela, não sabendo do gosto da garota, pediu pizza, — afinal, quem não gosta de pizza? — escolhendo um terreno neutro; ficaram então juntas na sala de estar, com a TV ligada em algum talk show, comendo pizza, quando Lydia resolveu que seria bom tentar tirar algo dela enquanto a garota está hospedada lá:

— Então, Stiles mostrou um dos seus desenhos, o que significa? — pergunta, não obtendo resposta — Você consegue me escutar mesmo com esses fones? — Lily acena — Então por que não responde?

— É gente morta, — responde baixo, — são de sonhos que eu tive, mas não sei o que significam.

— Isso é surpreendente, — Lydia fala, — a forma como você lida bem com isso.

— Não lido.

— Sente medo? — Ela acenou. — Por que?

— Não entendo.

— O quê?

— É uma explicação grande.

— Ainda são nove horas de uma sexta-feira, temos tempo o suficiente, se quiser, pode me contar tudo agora, e na hora de contar aos meus amigos, só falamos o que for necessário, sabe, caso se sinta mais a vontade assim.

A garota olhou pra ela, assentindo levemente, os olhos estavam temerosos e apesar do que deveria, ela se sentia a vontade pra falar isso pra Lydia - ela nunca quis escutar as vozes que lhe diziam coisas estranhas, mas agora ela o faria, daria ouvidos a essa voz sussurrante que lhe diz para confiar na Martin.

— Eu vou falar, mas peço que não me interrompa, ou posso perder a coragem de fazer isso.

"Meu nome é Lily Janse, vim de Boneville, esses sonhos, eles me atormentam a muito tempo, eles começaram simples, na verdade, eu via os rostos, pessoas em camas de hospital, então depois eu ficava sabendo que essas pessoas morreram mesmo, eu vi parentes e amigos morrendo e eu nunca pude fazer nada por que não era como se isso fosse normal, não podia falar para a minha mãe, ela possivelmente me levaria em um exorcista, ela já era com um pé atrás quando o psiquiatra passou os remédios, que, devo dizer, não pararam os sonhos. Tive tanto medo, tanto medo, mas então, esses sonhos, que já estavam ruins, ficaram piores.

"Começou com uma moça, cerca de mais ou menos um ano atrás, ela tava correndo, na floresta, e algum tipo de animal atacou ela e partiu o corpo dela em dois; depois, foi um homem, ele tava num beco escuro e alguma coisa matou ele; um pouco antes dessas, eu tinha comprado o caderno de desenho, ficava desenhando as coisas que sonhava, vieram outras mortes, alguns eram da minha cidade, ataques de animais, suicídios, outros, eu via a notícia uma semana depois na TV, e tinham esses, com pessoas que eu nunca vi, eram os que me davam mais medo, pois tinham coisas estranhas demais para eu acreditar, pensei até em voltar a tomar o remédio, caso ele milagrosamente começasse a funcionar.

"A algumas semanas, ficaram diferentes esses sonhos, eu podia ver claramente que eram assassinatos, era uma coisa deformada, os olhos eram claros de uma forma não natural e o rosto daquilo nem parecia algo possível de se sobreviver, a coisa matava essas pessoas e parecia se sentir bem fazendo isso, a uns quatro dias, parou, eu dormi sem sonhos nem nada incômodo, então aconteceu alguma coisa, eu não sei ao certo o que mas, é como se faltasse um pedaço da minha vida, a única coisa que lembro, de antes de acordar, é do barulho de chuva e trovões, acho que estava caindo um temporal; mas então, no último sonho que tive, tinha esse garoto e a voz dele tava estranha, muito pálido, olheiras enormes, aí alguma coisa mordeu o braço dele, então ele começou a se debater, como se tivesse sofrendo uma convulsão, então ele caiu no chão e virou pó, depois eu acordei, naquela clínica onde estávamos, e você me ajudou."

— Isso é uma história e tanto hein, — Lydia fala após um tempo, — você tem o nome da sua cidade, então acho que já é um bom começo, de onde procurarmos, podemos falar com o resto do bando depois sobre isso.

Lily acena.

— Quando disse que estava com medo, foi por causa desse sonho? — Lydia pergunta depois de um breve silêncio, a menina acena — Você reconhece o garoto desse sonho?

Lily Janse exita um pouco, mas então acena, respondendo:

— É aquele que vocês chamaram de Stiles.

🐺🌕⛓💀🖤🥍📺🩸

Na casa dos Argent, após a discussão sobre a garota que Chris encontrou, estavam pai e filha e Isaac, jantando.

— Então, vocês vão querer me explicar ou...

— Não foi nada! — Alisson interrompe seu pai, sem deixar ele terminar a frase.

— É, — Lahey concorda, — foi só, uma discussão, tipo um desafio, quer dizer, não estamos tendo nada, se é isso que está achando, senhor.

Chris olha entre os dois, então volta a cortar a carne no prato.

— Eu não acho nada, — uma pausa para mastigar, — mas é bom que não tenha nada.

Ele olhou entre os dois, então voltou a comer, deixando a sala em um silêncio um tanto tenso, mas não totalmente desconfortável.

Ele olhou entre os dois, então voltou a comer, deixando a sala em um silêncio um tanto tenso, mas não totalmente desconfortável

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Thᥱ Bᥲᥒ᥉hᥱᥱ'᥉ Sᥴrᥱᥲ꧑ - I᥉ᥲᥲᥴ Lᥲhᥱᥡ | EM ANDAMENTOOnde histórias criam vida. Descubra agora