quinto capítulo

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Ao acordar no dia seguinte ao acordar, cada canto da casa me fez lembrar do Pedro, o que eu faço com os planos que criamos?

Me levanto, vou até o banheiro, ainda tinha resto de sangue, aos poucos a ficha cai, me sento no chão sem forças, vejo a lâmina no lixo do banheiro, pego ela, e corto a palma da minha mão de novo, e sem perceber, corto uma veia minha, o que causa uma hemorragia, me deixando assustada. Lavo minha mão, me fazer sentir dor me causava uma sensação estranha, era bom, então vou até a cozinha, e pego um pouco de álcool, e jogo no corte, o que doeu muito, mas me fez sentir melhor!

Começo a me arrumar, e vou dar uma volta, decido ir até um parque, que Pedro me apresentou uma vez, era o lugar preferido dele, o seu avô levava ele lá quando era pequeno, ao caminha na rua, percebo uma movimentação estranha, e então encontro um cartaz no chão, dizia que Pedro é Verônica estavam desaparecido, e com um número para contato.

A cidade onde moramos era muito pequena todos se conhecia, menos de 9 mil habitantes, não ligo muito já que eu sabia o que havia acontecido.

Ao chegar no parque, que estava vazio, não pude deixar de pensar no meu amor, falar dele no passado me dói tanto! Então, meu celular começa a tocar, cortado minha lindas lembranças, olho para o celular mais de trinta ligação, de tantos número, não atendo o celular, começo a calcular tudo.

Primeiro: ligar para a Brenda.

A primeira vez ninguém me atendeu, então quando eu ia ligar de novo, ela me liga.

—oi, não atendi antes porque a mãe do Pedro estava aqui, onde você está? Tá todo mundo atrás de você.

—cala a boca, vaca. Escute, vem até o parque, estou aqui.

Ela desliga o celular sem falar nada, em alguns minutos ela chega.

—o que foi? —ela diz, ainda sinto medo em seu olhar, então para colocar mais medo eu digo

— isso que ta acontecendo, vai se resolver, já tem alguns amigos meus que estão deve alguns favores cuidando disso, dei seu nome, não pisa na bola que eles estão na sua cola.— dava pra ver que ela se tremia, ela ficava pálida.

—eu não farei nada! Só o que você mandar.

—ótimo, sabe ser atriz?

—não sei, acho que sim.

— espero que saiba, sua vida depende disso, vamos demonstrar total preocupação, Eu pelo Pedro você pela Verônica, vamos chegar no local juntas, e você vai falar que me achou no parque, se alguém te perguntar o que estava fazendo para esse lado você fala que ia até a igreja pedir proteção para sua amiga, e eu vou dizer que estava aqui porque era o lugar preferido dele, e que eu tive um sonho que a gente tinha terminado, então fui até lá, não vi as ligações porque deixei o celular em casa, então a gente se encontro.

— tá bom, você pensou nisso tudo agora?

—sim

Ela me olha cada vez com mais medo.

—e os celulares? — ela diz

—já dei fim neles, alguma dúvida?

—não, vamos?

Então a gente vai até a casa de Pedro, ao chegar lá encontro várias viaturas de polícia, ao me ver minha sogra abre um sorriso, como se eu fosse a resposta para sua solução.

—O minha filha, vem cá. Me diz que você sabe do meu menino .

Eu a abraço, e começo a chorar, mas as lágrimas não era de mentira.

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⏰ Última atualização: Sep 03, 2022 ⏰

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