Clarie estava fazendo algo que não fazia a muito tempo, visitar o museu do Louvre, desde o fim de seu relacionamento de anos, a quase nove meses, ela finalmente voltou ao seu lugar favorito. Trazia consigo sua postura e serenidade, tinha descidido que não entraria em relacionamentos nunca mais, aproveitaria o bom de sua bissexualidade e iria conhecer diversas pessoas diferentes, não que ja não estivesse fazendo isso. Ja tinha superado ter encontrado seu ex com sua ex colega de trabalho na cama dela, então vida que segue.
Caminhava calmamente nos corredores dos apartamentos do lugar parando na sala de jantar e o observando, como sempre fazia.
–a arte é impressionante, não acha?– ouviu uma voz atrás de si e virou o corpo levemente olhando– os detalhes... deixa todo o luxo mais bonito– se aproximou da garota que tinha um pequeno sorriso involuntário no rosto.
– eu penso de outro forma, de uma forma que tal complete o seu pensamento– olhou os detalhes do lugar e se virou para ele– todos esses detalhes ricos mostra como a classe alta só ultilizava artigos luxuosos, enquanto havia pessoas morrendo de fome e doenças– esticou a mão para ele– prazer, Sou Claire...Clarie Aksnes.
– muito reflexivo senhorita Aksnes– sorriu pegando a mão da garota– sou Atlas Amell
–gosto de refletir– deu de ombros– é um prazer, senhor Amell, se me permite dizer, você é muito bonito– se vira pra frente novamente.
–você também é muito bonita Claire, na verdade vim aqui perguntar se poderia ter seu contato para conversarmos mais por aí, sair pra tomar um café, o que acha?– pegou o próprio celular na intenção de ter o número dela
–claro, por que não?– pegou o seu aparelho colocando o número e sorriu levemente.
Logo seu celular começou a vibrar, o número da empresa, sabia que quando ligavam desse número era urgente.
–bom, Atlas, preciso ir agora, depois me manda um oi e a gente marca o café– falou e atendeu o celular– ja estou a caminho– sorriu para o cara que tinha um pequeno sorriso no rosto e foi rapidamente em direção ao seu carro, para ir a empresa, tinha se lembrado por quê tinha tanto tempo que não ia ao museu.
Atlas ficou olhando aquela mulher sair e viu uma pequena coisa cair em um dos passos largos que ela dava, foi rapidamente e pegou, quando se levantou para poder chamá-la e entregar viu que ela ja tinha saído do lugar, guardou então em seu bolso e voltou a observar as obras, um pouco mais tarde foi para casa. Atlas tonha ido ao museu para pensar um pouco sobre tudo que vinha acontecendo na sua vida, mesmo que ja fosse um adulto de quase trinta anos, ainda acontecia coisas difíceis para sí.
Ja havia se passado quase duas semanas, Claire se pegou pensando naquele cara que foi falae com ela no musei, será que tinha se arrependido de mandar mensagem pra ela? Suspirou e arrumou sua postura ouvindo batidas na sua porta.
–Diretora Aksnes, cinco minutos para a reunião– o rapaz fechou a porta e saiu indo para a sala de reunião.
Claire arrumou sua postura e sua roupa, saindo para a sala de reunião, viu sua secretária levantar e ir com as pastas atrás de si. Claire parou surpresa vendo as pessoas que iria fazer a reunião, o mesmo cara do museu estava alí na sua frente, era uma grande surpresa para si.
–Senhorita Aksnes, quanto tempo– sorriu galanteador para a garota se aproximando.
–Senhor Amell– esticou a mão para o homem– é um prazer reencontrar o senhor.
–como vai?– apertou levemente a mão da garota– se tivesse passado seu número com todos os dígitos, talvez não teria sido só agora que tínhamos nos encontrado– falou baixo so para ela ouvir– deixou isso para trás.
–estou muito bem, obrigada, e o senhor?– sorriu amarelo ao ouvir e entender por que ele não teria enviado mensagem para ela– aí meu deus, eu estava atrás disso que tinha já desistido– pegou seu pingente e sorriu para o cara, impressionando muitos da empresa ja que ela geralmente tratava todos que iria fazer parceria de forma séria– obrigada, por favor, entrem– apontou para a sala, assim todos entraram na sala para a reunião, que corria muito bem.
Apoa terminar a reunião, enquanto todos saiam conversando animadamente por conseguir a parceria, Claire, Atlas e o CEO da empresa onde clarie trabalhava continuaram a conversa na sala.
– bom, agora preciso ir, minha esposa está prestes a ganhar nenê e eu preciso estar na hora– sorriu contente e saiu se despedindo de ambos.
Claire estava feliz por seu chefe, ele estava muito animado com essa nova criança que estava prestes a chegar ao mundo.
–agora que nos encontramos que tal o café?– Atlas falou se emcostando na mesa.
–que tal se marcarmos, amanhã café e obras para refletir– sorriu sugestiva– não posso estar saindo da empresa, acabamos de fechar negócio, preciso passar as coisas para minha secretária para próxima reunião.
–então poderia passar seu número corretamente? Ficou faltando os dois últimos – coçou a nuca
–Claro, me desculpa, meu celular começou a tocar quando passava, tive que sair e acabei me esquecendo totalmente – pegou um papel anotando atentamente, para não acontecer o mesmo que antes– aqui, está todos os números agora.
–Agradeço senhorita Aksnes–olhou o papel atentamente– estarei entrando em contato hoje, para marcarmos tudo corretamente para amanhã– piscou para a garota e saiu da sala, a deixando alí sozinha e pensativa, ela estava flertando com o CEO da empresa que acabou de fechar negócio?
Suspirou e foi para a sua sala pensativa, não era de flertar com pessoas da empresa que trabalhava, imagine então flertar com empresa que ia fechar negócio? Ao chegar na sua sala viusua amiga na porta, o que só podia significar uma coisa... Ja estava correndo na empresa o flerte dela com o CEO da outra empresa.
[...]
Após aquele dia corrido Claire só queria descansar, chegou em casa e foi tomar um banho relaxante, quando saiu do banheiro ouviu seu celular apitar uma notificação.
"Amanhã iremos nos encontrar no museu ou em uma cafeteria e depois ir lá? A."
"No museu, 09:30 AM, qual seu café favorito? C."
"Café gelado e o seu? A."
"Café expresso. C."
"Realmente muito séria, até amanhã senhorita Aksnes. A."
"Até senhor Amell. C."
Bloqueou o celular e foi dormir.
[...]
Ambos caminhavam lado a lado, com os respectivos café que Atlas fez questão de comprar, ouvindo reclamações de Claire por esse acontecimento pararam em frente a estátua A vitória da samotrácia.
– Eu gosto dessa estátua, ela me lembra liberdade– começou Atlas
–a mim, ela lembra desistência– Claire falou bebendo seu café– as asas mais baixas é como se estivesse desistindo de algo.
–remete a liberdade porquê... Sou um homem trans–falou inseguro de si, não que estivesse com medo, mas geralmente era rejeitado após saberem sobre si– então as asas baixas, é como se estivesse levantando vôo para ser livre– sorriu de canto
– realmente, você ver como liberdade é muito interessante, acho que se fossemos ver obras, interligando a nós, eu me interligaria a Vênus de Milo – apontou a obra do outro lado com o queixo– sou muito... Egocêntrica – disse rindo levemente.
–achei que estaria falando da beleza, por que eu iria concordar seriamente– sorriu passando o braço ao redor do ombro da mulher, que sentiu seu rosto ficar vermelho– Vênus de Milo, a grande paixão de Alexandre de Antioquia.
A manhã tinha seguido daquela maneira, eles falando sobre as obras, agora abraçados, graças a atitude de Atlas.
[...]
Muito tempo ja tinha se passado, Altas e Claire sempre se encontravam quando podia, estavam saindo, ou ficando, a pouco mais de dois meses, sempre visitando vários lugares que refletiam sobre o que pensavam.
Após esse período, la estavam eles de novo no Louvre, na mesma área das estátuas gregas.
–onde está me levando Atlas?– Claire perguntou enquanto era puxada pelo maior, que veio se mostrando uma ótima companhia para ela, principalmente quando ela não estava bem.
–Você vai gostar, prometo– sorriu parando perto da obra Psiquê acordada pelo beijo do Amor– Lembra quando passamos por aqui? Aquele dia que conversamos? Não falamos sobre essa obra.
–hum... Acho que lembra muito ao amor verdadeiro que Psiquê e Eros tinha, ela fez coisas absurdas para conseguir a benção da sua mãe para poder ver e viver junto ao deus do amor– falou pensativa
– ele beijando ela para despertar do sono profundo, é a verdadeira prova de amor, eu acho... Ele ter ido atrás de Zeus para isso faz lembrar muito ao amor que ele tinha por ela– se aproximou de Claire, segurando o queixo dela– você acha, que preciso te beijar como ele a beijou para demonstrar o que sinto?– falou baixo, mas alto o suficiente para somente eles ouvirem.
–está falando que gosta de mim Atlas? Porque se for, saiba que eu estava pensando em me declarar pra você e lhe dar isso, como sinal de que estávamos namorando– pegou uma simples aliança da sua bolsa, levantando na frente de ambos os rostos.
– então teremos duas alianças de namoro– pegou a caixinha que trazia consigo no bolso de sua calça.
Claire se afastou olhando para o homem desacreditando, ja havia se acostumado com essa conexão que tinham, vez ou outra comprava a mesma coisa para presentear um ao outro o que causava ótimas gargalhadas nos dois.
–Eu sei que, são apenas dois meses saindo, mas você é a primeira mulher que eu vou sair que não me trata indiferente por causa do meu gênero e isso foi só uma das milhões de coisas que me encanta em você, cada dia que trocamos mensagens ou saímos, me fed te admirar mais e mais... Eu gosto de você, Claire– ele falava olhando nos olhos dela, que se sentia euforica.
–Dois meses é tempo suficiente para nos conhecermos e você se mostrou ser uma pessoa encantadora e maravilhosa, Atlas, gostar de você e ser gostada por você, com certeza é maravilhoso... Eu gosto de você, Atlas– sorriu dando um pequeno selar nos lábios dele.
Com um sorriso nos lábios, o homem colocou as alianças na garota, assim como ela fez nele em seguida
– isso significa que nos estamos namorando?
–significa– abraçou a cintura da garota, a beijando, próximo da obra era como se fossem Psiquê e Eros, apaixados que tiveram o amor eternizado em uma rocha.______________________________________
Hoje o conto não é no café e sim no almoço, kkkkkkk, esqueci de escrever pra postar, perdão.
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Até o próximo,
Autora.
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Contos e Café
Short StoryContos criados em momentos aleatórios que deixam claro que teve um final feliz