"Que ódio!"

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Capítulo 23

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Capítulo 23

— "Que ódio!"

Park S/N

Três semanas se passaram desde que eu encontrei o Jehan, e até agora eu não fiz absolutamente nada a respeito.

Eu sei… eu deveria contar ao Jay, pois está claro que o Jehan não é de confiança, caso contrário não teria motivos para o Jay tentar matá-lo..

Por várias vezes eu tentei contar ao Jay sobre esse acontecimento com o Jehan, mas ultimamente ele anda me tratando de maneira tão tosca, que nós sempre acabamos brigando antes mesmo de eu tocar no assunto.

Eu não sei o que deu no Jay essas semanas, ele tem me tratado muito mal. Não que alguma vez tenha sido diferente, mas parece que agora as coisas pioraram.

Apesar de não me bater mais, como ele havia prometido..

Ele mal olha na minha cara e, francamente, eu não sei o porquê disso. Pensei que pudesse ter alguma coisa a ver com o que eu disse a ele no consultório, mas descartei essa ideia quando me lembrei que ele não tem sentimentos e que não faz diferença alguma eu gostar ou não dele.

Jay também nem gosta de mim... Eu sei, ele já disse que me ama, mas eu não acredito nessa merda. Sem querer ser clichê, mas amor é algo que soma, e a última coisa na vida que o Jay não faz é acrescentar algo na minha, muito pelo contrário, ele só subtrai. Sendo mais trivial ainda, o amor não machuca, não faz chorar, não menospreza, não diminui, não humilha, e essas são todas as características do "amor" que o Jay me dá.

Sinceramente, não sei como a minha pequena esperança vai viver em meio a esse inferno. Sim, eu já escolhi o nome da minha bebê, e vai ser Hyuna, mas lhe apelidei de Hope. Primeiro; porque eu gosto muito desse nome. Segundo; porque ela é a minha única esperança de me tornar alguém melhor.

Eu não digo do Jay, pois não acredito no impossível.

Park Hyuna, a única coisa realmente boa que eu fiz na vida, eu mal posso esperar para ver o rostinho dela, pegá-la em meus braços, sentir o seu cheirinho.

É tão estranho e incrível ao mesmo tempo a maneira que ela me conquistou sem ter feito absolutamente nada, a forma como eu a amo sem nunca sequer ter visto o seu rostinho, o jeito como eu quero protegê-la como se ela fosse o meu mundo.

A gravidez definitivamente me transformou em uma bocó, aí, eu ando tão melosa, eca!

Agora sobre o indivíduo com que a minha pessoa está amarrada, eu quem absolutamente o odeio com todas as minhas forças e é irrevogável! Eu me nego a ter algum tipo de sentimento bom por alguém que me mantém presa em cárcere privado, como se eu fosse uma prisioneira.

Grávida de um Mafioso - Jay ParkOnde histórias criam vida. Descubra agora