𝙻𝚘𝚜𝚝 𝚂𝚝𝚊𝚛𝚜
𝙲𝚊𝚙𝚒́𝚝𝚞𝚕𝚘 13
Horas depois naquele dia frio, parado em seu quarto na casa bem aquecida de seus amigos, o humano repassou e repassou o que havia conversado com Taehyung. Ele mal acreditava até agora que alguém tão bonito realmente existia, parecia ter saído de seus sonhos.
Bom... Fazia sentido, certo? Tudo por aqui parece ter sido assim.
Não era tão tarde, apesar de os coelhinhos mais velhos já haviam ido pra cama, Jungwoo-ssi incluído. Mas Kook sentiu a necessidade de sair e contar para Jin tudo, pois ele sabia que o outro teria muito o que falar da família real.
Jeon inocentemente vestiu suas roupas pretas, colocou suas orelhas e saiu de botas pesadas até a trilha dos sussurros. A noite parecia soar sua própria música mágica, mesmo sendo diferente com a mudança de estação climática, ainda era encaradora.
Ele podia ouvir perfeitamente acordes de violinos e pianos de obras clássicas, como se estivesse em seu próprio filme fantástico.
Chegando até a árvore-residencia do mais velho, ele subiu pelos longos galhos até chegar à segurança de uma escada mais firme, a qual levada diretamente para uma porta de madeira bem clara com detalhes de flores no centro.
Várias fadinhas rondavam o local e se aproximaram para cumprimentar o conhecido coelho, até que o hyung alto abriu a porta e expulsou elas com a mão.
— Meu filho!
— Mãe bonita. - Kook sorriu. Era exatamente esse o apelido de Jin e era exatamente assim sua relação agora: conforto total. - Preciso perguntar umas coisas.
— Entra, entra aí. - Jin bagunçou os fios no cabelo de Kook e lhe serviu chá, porque equilíbrio é tudo.
— O que você sabe sobre o príncipe?
Jin arregalou os olhos, meio espantado com o tópico e com a objetividade do coelho, que obviamente havia crescido bastante (para melhor).
— Bom... Várias coisas. O que você quer saber?
Kook pensou, evitando falar "tudo" e dar tanto trabalho para seu Hyung.
— Ele tem algum envolvimento romântico? - Kook perguntou com coragem.
Jin cuspiu o chá que bebericava e rapidamente pegou um pano, tossindo. Seu coração acelerou como se ele fosse uma pessoa condenada a morte só de imaginar algo inapropriado e ele ainda nem mesmo havia respondido nada.
— Jung... - e então, como para provar mais que estava nervoso, Jin teve uma crise de risos. Foi nessa hora que Namjoon chegou em casa e encontrou a cena, assustando-se pela visita. — Amor, você sabe dizer... hahhahahaha... Se vossa majestade, o príncipe tem um "interesse romântico"?
Ao contrário do barulhento homem, Namjoon não reagiu com choque e gritos. É claro, ele sabia melhor.
— Tem.
— O QUE?! - Jin praticamente berrou. Kook desabou os ombros, desanimado. — Como assim, tem? Aquele tipo de homem por acaso se importa com algo além de si mesmo?
Jeon, agora, pareceu sem palavras de surpreso.
NamJoon fechou a cara para ele.
— Não diga dessa forma, por favor. - pediu, tirando a capa preta e juntando-se a eles na mesa com expressão dura de poucos amigos. Os olhos penetrantes em Jin, esperando uma resposta apropriada.
Este rolou os olhos, impaciente.
— Como queira, então. Mas Kook, por que diabos você quer saber isso? Não parece nada da sua índole.
Jung engoliu em seco.
— Eu o encontrei hoje.
— Uau! Isso deve ter sido interessante hahahah! E então?
— E então eu quero conhece-lo melhor - ele disse, sentindo as bochechas arderem subitamente. Talvez tenha vindo no lugar errado? - O que quer dizer com "alguém como ele"?
Jin pensou antes de responder, pelo único e exclusivo bem de seu marido.
— O príncipe não tem a melhor das reputações. - ele coçou a garganta — Definitivamente alguém como ele, que vai governar o reino um dia, não deveria ser uma criatura de mais palavras e modos? É só o que eu acho.
"Ele foi paciente comigo, mais do queno híbrido com orelhas pontudas" pensou Kook, não ousando responder pelo hábito de respeitar os mais velhos enraizados.
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𝙻𝚘𝚜𝚝 𝚂𝚝𝚊𝚛𝚜 // TAEKOOK
FanfictionUma mensagem misteriosa chegou. Ao abrir os olhos, Jungkook foi parar num mundo em que a coisa mais próxima de humanos são pessoas com caudas e orelhas de animais! Tudo é lindo, as criaturas são gentis, não há disputa nem sequer mal explícito nessa...